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Narrador ON

As melhores coisas acontecem a noite.
Quero dizer, dependendo de seus andados e escolhas... A noite era muito boa para aqueles que escolhiam cruzá-la por conta própria.

E a máfia era cheia dessas pessoas que iam contra qualquer coisa que acontecesse de dia.

Fosse festa, romance ou disparo...

E Se você parar para analisar, tudo ocorria a noite... Então nada mais justo do que convocar uma reunião a noite, para ser mais preciso, a meia noite e meia.

O momento em que toda a cidade dormia.

O carro que Park Hiun estava era tão potente naquela quanto os raios do sol que não apareceriam tão cedo.

Sem perder tempo algum, o carro quebrava a noite das avenidas vazias.

Hiun havia convocado aquela reunião a alguns dias atrás, mas hoje, finalmente havia chegado o dia de apresentar as novas três jóias que havia escolhido receber a ajuda de Hiun.

Park Hiun era tão esperto, que quando encontrou os três garotos vadiando na frente de sua empresa, se sentiu no dever de fazer algo para ajudá-los.

Então, depois de tanta conversa e perguntas, ele descobriu algumas coisas sobre os garotos e fez por onde colocá-los dentro do meio dos outros homens.

Os três jovens iam atrás, em outro carro dirigido por D.O e acompanhados por Junmyeon.

Kai dirigia o carro onde Hiun estava e ao seu lado, no banco do passageiro estava Jongdae.

Depois do que havia acontecido com Seon no jardim de Hiun, Jongdae parecia um tanto quanto curioso para ajudar em tudo, e a única coisa que Hiun estava fazendo era deixá-lo ajudar.

Jongdae havia passado uma boa temporada sem aparecer, então, nada melhor do que deixá-lo ajudar e trazê-lo de volta para a "família".

O carro blindado, mais escuro que a própria noite já estava entrando nas ruas e becos mais escondidos de toda a Seul até chegar em um dos tantos galpões que pertenciam a máfia coreana.

Só que esse não chegava a ser nem próximo ao do porto, que era o que todos já estavam acostumados. Esse era bem escondido e muito longe da zona rica da cidade.

O carro foi parado bem ao lado do vasto terreno baldio que havia ao lado.
Lá podia-se ver algumas  motos e carros que indicavam que já se estavam todos à espera de Hiun, e que mesmo havendo um galpão praticamente cheio de homens, o mais importante não havia chegado.

A porta do de onde o senhor Park estava foi aberta, e ele que já sabia o que fazer desceu do carro. Estava usando um terno preto, sem nenhuma gravata.

Seus sapatos conseguiam ser mais caros do que uma pintura completa de um carro. E seu terno era tão bem cortado que parecia algo italianamente feito só para ele.

E havia sido.

— Pronto senhor? — Kai perguntou aparecendo a sua frente.

Hiun móvel a cabeça em busca do outro carro e olhando ao redor.

— Onde estão? — Perguntou Hiun.

— Então estacionado bem alí. — Jongdae respondeu apontando com a cabeça para trás de onde estavam.

Ele se virou e viu D.O sair do carro e logo em seguida Junmyeon, sair junto.
Agora só faltavam os garotos.

— Senhor Park. — D.O se aproximou dele e fez reverência.

Enquanto isso Junmyeon, ficou parado em frente a o carro como um bom segurança.
Essa era função dele. Fazer com que a vida dequeles rapazes durassem pelo menos uma hora dentro da máfia.

E se eles durassem ao menos uma hora, significava que eles duraraim muitos anos a mais.

— Relatório. — Hiun disse mexendo em seu paletó.

— Dakho, Chinme e Nishikado estão no carro devidamente seguros e decididos de que querem isso, pois vinheram falando o caminho inteiro sobre o como estavam empolgados. — Disse tão firmamente como um soldado.

Kyungsoo daria um ótimo soldado... Pena que ele escolheu o lado diferente da força.
Na realidade... Não foi nem uma escolha sua, mas isso era história para outro dia...

— Vamos, fiquem com eles aqui até eu chamá-los. — Disse a D.O e Junmyeon. — Jongin, Jongdae, venham comigo. — Falou para os dois que estava ao seu lado.

Os três homens foram caminhado até a porta de trás do galpão, pararam na frente da porta de ferro que foi aberta por Jongdae para o senhor Park passar logo depois que D.O entrou olhando se a sala estava segura o suficiente.

— Diga a eles que tragam os meninos para cá, agora eu vou entrar para falar com todos primeiro. — Deu as ordens como sempre fazia.

— Sim senhor. — Os dois rapazes confirmaram ao mesmo o tempo.

— Mande me anunciar. — O senhor Park disse e então foi para a outra porta que havia naquela sala mal iluminada.

Assim que disse aquilo, D.O rapidamente ligou para alguém com o seu telefone.

— Anuncie que o senhor Park vai entrar. — D.O avisou a Baekhyun assim que o mesmo atendeu o telefone.

Certo.

†††

Baekhyun subiu naquele pequeno palco de madeira Improvisado e então chamou a atenção de todos que ali estavam.

— Senhores!  — A voz de Baekhyun era alta sobre as vozes masculinas daquele lugar fazendo todos os que conversavam e riam parar. — Todos de pé para receber o chefe! — Baekhyun falou e então, todas as cadeiras ocupadas foram afastadas enquanto todos se levantavam.

Todos estavam lá. Até aqueles que não apareciam a um tempo.

De repente, quando todos já estavam de pé, a porta no canto em meio aquelas paredes de tijolos vermelhos foram abertas e então, novamente, D.O surgiu antes e depois o senhor Park apareceu na para todos trazendo Jongdae a reboque.

E enquanto o homem ia andando até o pequeno palco feito de madeira forte o suficiente para aguentar pelo menos umas cinco pessoas, as vozes não falavam mais e todo mundo estavam tão sério como se aquilo fosse um velório.

— Boa noite senhor. — Baekhyun fez uma pequena reverência para ele que sorriu levemente para Baekhyun.

— Boa noite Baekhyun. — O homem falou baixo como Baekhyun.

O rapaz acenou com a cabeça e então desceu do palco em um pulo só e rapidamente só havia o senhor Park no centro de todas as atenções.

— Boa noite! — A voz do senhor Park se elevou num nivel em que todas as pessoas ali ouvisse ele, em alto e bom som. — Eu os convoquei aqui para tratarmos de coisas muito importantes e também porque a nossa família cresceu mais.

O senhor Park nunca fazia uma escolha errada. E mesmo ele não sabendo muito sobre o tiro que podia dar em seu próprio pé, ele ainda assim acreditava que era bom manter os inimigos perto...

E foi o que ele fez naquela noite.

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ᴇ ᴀ s ʏ : ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ ᴇᴀsɪᴇʀ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸Onde histórias criam vida. Descubra agora