— Eu não acredito nisso! — Falei já imaginando o que poderia vir.
— Eu não terminei de falar. — A voz da Madame Nia saiu grave me fazendo ter um pequeno arrepio. Sua feição agradável mudou para algo mais sério.
Que nem naquela noite...
Ela respirou fundo e de repente, como se estivesse contendo-se para não gritar comigo, sua cara de amigável e calma voltou e fez com que eu e Mina olhassemos para ela com mais calma e total atenção agora.
— Olhe, eu não posso e nem poderia escoder isso de você, então eu vou deixar claro, seu pai me chamou aqui para poder te ajudar. — Que tipo de ajuda a Madame Nia podeira me oferecer? Foi isso que eu me perguntei quando ela disse aquilo. — Ele me pediu para te mostrar todas as pocibilidades, e para você saber qual é a escolha certa a fazer Seon, mas eu não vim aqui só para ser uma espécie de mentora, muito menos babá! — Ela disse franzindo a testa. Eu prestava toda a atenção que eu tinha. — Eu quero ser sua amiga.— Falou e logo sua mão posou em meu ombro e seus olhos alcançaram o meu. — Eu era assim Seon, teimosa como você. E antes de viver atolada nessas roupas de grife e ter um nome, eu passei por coisas que eu não gostaria que você passasse, é por isso que eu estou aqui, para te ajudar, porquê eu sei que se eu tivesse tido alguém para me ajudar quando eu parecia perdida, eu não teria passando por coisas tão cruéis como as que eu passei. — Ela disse ainda olhando para os meus olhos. Parecia alguém que realmente se importava ali. — É por isso que eu digo. A melhor opção que você tem agora, e ir para o SEU apartamento. — Ela falou dando um leve aperto em meu ombro e balançando a cabeça em afirmação.
Suas palavras realmente mexeram comigo, e por mais que eu podesse voltar para o orfanato, todo mundo sabe que deve ter alguém por aí que pode muito bem precisar mais do que eu.
Eu me lembro que antes de ficar de maior, o orfanato sempre estava lotado...
Olhei para Mina enquanto pensava, e lancei-le um olhar que perguntava: "Você acha que eu devo ir?"
E a mesma intedeu de primeira.
Ela disse sim, com os olhos e a cabeça.
Eu deveria deixar meu orgulho e raiva me ferir e aceita logo dando assim a oportunidade para uma criança necessitada ocupar a cama que as freiras disseram ainda estar quente para mim, ou deveria seguir orgulhosa e voltar para onde eu saí deixando assim alguém na rua?
É claro que eu não deveria ter nenhuma dúvida sobre isso.
Agora, eu tinha que ter uma escolha.
Logo, porquê eu sei que não importa para onde eu for, Mina disse que iria junto e eu não aguento mais ficar dentro desse hospital."Seu nome é Seon, eu não sei de onde vem, nem qual o seu significado, só sei que quando eu falo esse nome, uma sensação de justiça vem em minha mente, como se você fosse inteiramente amor... E o amor é justo!"
Essas palavras rapidamente precheram a minha mente.
As mesmas foram ditas pela madre Choi. Eu já havia esquecido delas...
Eu não precisava ter dúvida.— Vamos logo com isso. — Falei olhando para o chão e me rendendo.
Mas eu só ia aceitar aquilo porque... Bem, quem em sã consciência nega uma casa?
— Vamos Unnie, sente-se eu vou chamar o medico e perguntar que horas você ganha alta! — Mina disse saltitante saindo do quarto.
Bom, eu sabia que ela estaria animada com a ideia, afinal, Mina sempre quis saber como é viver em um apartamento.
— Você fez uma escolha boa Seon-A. — A Madame Nia disse olhando para mim com os braços cruzadoa frente ao corpo. — E dai que foi Hiun que pagou? Está no seu nome, vá morar nele! — Ela disse e logo deu uma risada alta.
Eu apenas sorri.
Não compactuava com essa ideia, para mim era de quem pagou. Mas como eu disse, eu não estou em situação de negar uma moradia, e só não disse a Madame Nia que não gostava da ideia dela porquê no fundo, ela me causa um receio.Mas eu acho que talvez ela possa me ajudar... Bem ,assim espero.
†††
— É esse o prédio? — Perguntei olhando pela janela do carro.
Estavamos estacionados na frete do meu novo apartamento.
Eram três horas da tarde, e estavamos no carro da Madame Nia.
Era um carro muito luxuoso, acho que nunca tinha entrado num carro daquele jeito na minha vida, eu tinha até medo de me movimentar no banco de couro branco legítimo daquela BMW.
O médico me deu alta logo após o almoço, mas digamos que eu levei um tempo para me arrumar completamente, então demoramos um pouco.
Eu descobri algumas coisas, como a forma que o senhor Park pagou tudo no hospital, e a exigência dele para que eu sempre fosse colocada em primeiro plano caso estivesse sentindo algo.
Eu podeira aplaudir de pé sua ação e preocupação comigo, mas não estou agradecida ao ponto de me levantar do meu acento.
Estava agradecida. Só isso.
— Sim. — A Madame Nia afirmou olhando para o edifício de fachada moderna e marmorizada.
Seu tom creme era predominante naquele lugar que claramente era de luxo. As janelas eram espelhadas num tom azul piscina.
O condomínio mensal daquele lugar deveria custa um rim no mercado negro.
— É lindo! — Mina disse animada.
Queria ter a animação dela em entrar naquele lugar. Mas a única coisa que eu pensava era no direto que o senhor Park acharia que teria em ir me ver só por eu ter aceitado morar naquele lugar pago e fornecido por ele.
Droga de princípios! Droga de orgulho!
Eu só queria que nada disso tivesse acontecido! Eu deveria ter ficado quando Mina me pediu para não pular o maldito muro!
— Vamos entrar? — Mina chamou minha atenção.
Bom, já estávamos ali mesmo.
E não tinha como eu voltar no tempo, então...— Vamos logo com isso. — Eu disse olhando para o lado.
Mina riu e a Madame Nia deu sinal o motorista.
Vamos logo atualizar minha vida. Mais um problema ou uma solução... Nunca se sabe!
Cont.
Não entrem no mercado negro crianças, é perigoso e o governo tem acesso a seu histórico no Google!
Boa noite a você que está lendo isso agora!
Cuidado com o coronga!
Lave as mãos e beba água!Não pire nessa quarentena!
Ame o Baekhyun!
Ame o EXO!8 anos de EXO! S2
#8ternitywithEXO
#Weareone
#WeareEXONão tem nada a ver com nada.
Acho que pirei de vez!
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ᴇ ᴀ s ʏ : ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ ᴇᴀsɪᴇʀ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸
Fanfiction"...E de repente a chave da sua vida já não serve mais para porta nenhuma..." Era assim que se encontrava a vida de Seon, que depois de passar por tanta coisa se via a beira de um abismo... De repente, ela nem conhecia mais a si mesma - por culpa de...