Seon ON
— Sabe o que é melhor nessas pizzas da pizzaria que os rapazes indicaram? — Mina perguntou enquanto saboreava o último pedaço da pizza
O mesmo que ela havia me oferecido mais eu recusei porque já estava cheia.— O que? — Perguntei aponhando meus braços no balcão.
Estávamos jantando e como era a minha vez de fazer a comida, Mina disse que era cedo de mais para mim fazer seja lá o que fosse que eu soubesse fazer. Então eu disse que pagaria a pizza, e bem, foi isso que eu fiz.
— É a massa! Ela parece tão novinha e é tão macia... Eu me casaria com essa massa! — Falou sorrindo e então deu mais uma mordida grande o suficiente para fazer seu pedaço de pizza diminuir bastante.
Esperei Mina terminar a comida enquanto assitia ela comer, e quando ela terminou, comecei a juntar as duas caixas seca de pizzas que compramos.
— Vamos jogar fora. — Falei pegando as caixas. — Pega a garrafa. — Falei apontando para a garrafa pet que agora estava seca quase que por completo.
Mina pegou a garrafa de um litro com o rótulo da Coca-Cola vazia e me seguiu quando passei por ela para sair da cozinha.
— Você não quer que eu vá jogar sozinha? É melhor do que te fazer andar a torto e a direta por aí! — Disse ela enquanto abria a porta da sala.
— Eu tô bem, não estou mais como estava no outro dia. — Expliquei. — Sem falar que esses corredores parecem esquisitos de mais, nunca tem ninguém neles e o compartimento de jogar o lixo fica no outro corredor! — Falei apontando para o final do corredor na curva que ele tinha para ir para o compartimento.
Mina deu se ombros e então sairmos de dentro do nosso apartamento.
O corredor bem iluminado em seu tom de branco mármore era muito bonito, mas a noite, era um ótimo cenário de filme de terror porque nós nunca víamos ninguém... Nem de dia e nem de noite... Então as vezes parecia nós estávamos sozinhas naquele andar... Ou não! E essa era a parte mais assustadora! Não saber se tinha mais gente ou não...
Fomos andando no corredor, mas eu tinha certeza que se Mina estivesse sozinha, ela já teria corrido e jogado aquilo fora, porque ali era aquele corredor era sinistro.
E sou eu que digo isso!
Estávamos andando e andando, até que chegamos ao fim do corredor viramos a direita chegando assim no pequeno corredor que tinha apenas o compartimento de joga o lixo e uma planta ao lado.
Mina puxou a portinha do compartimento e por mais que eu achasse que não daria para me livrar daquela caixa, eu a joguei e depois foi a vez da garrafa.
— Prontinhom — Cantarolou Mina fechando a portinha.
Eu ri e então me virei para ir e ela também. Nós estávamos indo em direção a o nosso apartamento novamente.
Eu e Mina estávamos falando de coisas aleatórias até escutarmos o “pim” do elevador anunciando que havia chegado em seu andar.
Ficamos caladas enquanto andávamos de vagar só para ver ao menos quem era talvez o nosso único vizinho, porque nunca havíamos visto ninguém daquele andar ali!
E antes de nós parassemos por completo na frente do elevador que já era bem próximo do nosso apartamento, um rapaz alto e esguio saiu de dentro dele.
Sua pele era pálida e ele estava praticamente todo de preto. A única coisa que se destacava naquele garoto era uma corrente de prata que estava presa a seu bolso e sua cintura e o cabelo azul totalmente radical de mais até para alguém que morasse sozinho.
Mas quem era eu para julgar, as pessoas são livre e fazer o que bem entendem! — E confesso que também faria aquilo, nem que fosse apenas nas pontas do meu cabelo.
Ele foi até o apartamento ao lado do meu e então, retirou uma chave e começou a destrancar a porta enquanto eu e Mina estávamos bem em frente ao nosso apartamento.
Mina estava com uma expressão tão animada que nem eu entendia o porquê daquilo.
Chegamos a nossa porta e quando eu fui abrir a porta para entrarmos, o rapaz falou conosco.
— Boa noite! — Sua voz era levemente rouca e isso fez com que eu e Mina parassemos altomaticamemte.
Nós nos viramos de vagar e então encaramos ele. Seus olhos eram pretos como a noite.
Bizarro!
— Boa noite. — Mina respondeu contidamente. — Você é o novo morador deste prédio? — Ela perguntou como quem não quer nada, mas eu conhecia Mina e com aquele tom de voz, ela ia pesquisar a vida inteira daquele coitado!
Ele abriu um sorriso e então falou:
— Sou sim, me mudei ontem a noite. — Explicou. — Ah, me chamo Saito Nishikado. — Essa parte saiu com sotaque e isso não passaria despercebido por Mina. Nada passaria!
— Você é Japonês? — Mina perguntou e pelo tom da sua voz, acho que estava sorrindo.
A mão que segurava as chaves foram até o fio azul e ele alargou um sorriso a disse que sim com a cabeça.
— Acho que ainda tenho sotaque. — Falou entre o sorriso que estava dando.
Eu só estava ali assistindo aquela conversa como uma boa e mera espectadora. Afinal, não havia nada que eu quisesse perguntar a ele.
Só achava legal ter um vizinho. Finalmente.
— Um pouquinho mais ele eé fofo. — Mina disse e o garoto sorriu mais ainda.
E olhando a forma como ele parecia ser sério quando saiu do elevador e antes de falar conosco, ele não me parecia ser alguma que sorria tanto...
— Sou Mina e essa é a minha irmã Seon. — Bateu com o cotovelo em meu braço.
O garoto fez reverência e nós também fizemos.
— Seja bem vindo. — Sorri contidamente.
O garoto acenou e disse um “obrigada” e então depois de Mina e ele trocarem mais alguma palavras demos um boa noite e fomos para dentro de casa.
— Eu achei ele fofo. — Mina disse e então sorriu enquanto ia para o seu quarto.
— Eu achei ele diferente. — Disse entrando no meu.
Ele parecia alguém sério e talvez até rude, mas muito ao contrário disso por sinal.
Nós não podemos ficar com a primeira impressão das pessoas. Se não, acho que não teria nenhum amigo.
Eu vivia em no meio de um monte de rapazes com uma aparecia rude até de mais, se eu tivesse ficado com a primeira impressão que tive deles, acho que não teria virado amiga de nenhum.
Preciso me lembrar disso.
Cont.
Saito Nishikado, o Senpai que admiro mas tenho medo kkkkkkk
Tipo Castiel do amor doce, só que menos rude kkk
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ᴇ ᴀ s ʏ : ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ ᴇᴀsɪᴇʀ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸
Fanfiction"...E de repente a chave da sua vida já não serve mais para porta nenhuma..." Era assim que se encontrava a vida de Seon, que depois de passar por tanta coisa se via a beira de um abismo... De repente, ela nem conhecia mais a si mesma - por culpa de...