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Capítulo não revisado

Capítulo não revisado

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A L E X I A

Depois daquela ligação, sentei no sofá imaginando quem era aquela mulher e porquê Stefan aparentemente ignorava ela, minha cabeça estava rodando, ainda mais depois daquela festa, então sem nem mesmo perceber, acabei caindo no sono.

Não sei ao certo que horas eram mas acordei com o sol na minha cara, em uma cama enorme em um quarto que não era meu, até raciocinar percebi que ainda estava na casa dele. Sua figura máscula e alta preencheu minha visão já tomado banho e com roupas casuais.

— Boa tarde dorminhoca

— Tarde ? Que horas são ?

— Meio dia e quinze — Respondeu rindo sem se aproximar de mim

— Como é ?! Meu Deus eu preciso ir pra casa — Levantei como um jato.

— Ei, por que a pressa ?

— A minha mãe, aquela que eu nunca vejo, disse que conseguiu uma folga um dia depois do meu aniversário, no caso hoje, ela já deve estar em casa se perguntando onde é que eu me meti — Eu falei colocando meus sapatos e só aí percebi que eu estava com uma camisa dele — Você trocou a minha roupa ?

— Aquela parecia desconfortável, mas troquei no escuro, primeiro vesti a camisa em você e depois retirei a roupa que estava por baixo, fica tranquila, eu não sou nenhum tarado

— Eu não disse que era — Passei a mão no meu cabelo envergonhada — Bom, eu preciso ir, obrigada pela conversa e desculpa por ter dormido no seu sofá
— Fica tranquila Lexie, eu não me importo, pode vir sempre que quiser

— Obrigada então — Ele se aproximou de mim e me deu um abraço

— Feliz pós maioridade — Ele riu brincalhão — Tenha juízo Lexie, você é uma boa menina, sempre vai ter a mim para te orientar.

— Obrigada chatonildo, eu te daria um beijo na bochecha mas eu ainda não escovei os dentes — Rimos.

[...]

— Posso saber onde é que você estava ? — Escutei a voz de dona Sandra assim que eu pisei em casa — E por que a senhorita está com uma camisa masculina ? — Droga ! Esqueci de tirar a camisa do Stefan.

— Eu estava na casa de um amigo, acabei dormindo lá depois da farra mãe — Sai andando — E o trabalho, como está ?

— Tudo indo bem, e aqui em casa ?

— Jonas não para de aparecer aqui igual uma alma penada, um dia eu morro de infarto, juro que eu queria saber como é que ele consegue entrar aqui.

— Dei uma chave a ele nas minhas férias passada, já que ele ficou dias aqui conosco, não pensei que teria problema, ele não te contou ?

— Não, ficou fazendo joguinhos de mistério para que eu não soubesse como é que ele quase me mata do coração todas as vezes

Rimos do quanto Jonas conseguia ser um bobão. Eu apreciava esses momentos, mamãe, por mais ausente que fosse, fazia toda a sua ausência ser compensada quando estava presente comigo, não tenho nenhum rancor da distância dela para comigo, eu não consigo nem imaginar o peso que ela carrega todos os dias.

— E os namoradinhos ?

— Para mãe, isso aí é papel de tia, e nem é natal ainda

— Sabia que eu pensei que você e o Jonas fossem namorar ? — Me engasguei sozinha numa crise de risada

— Eu morreria de tanto me estressar.

Escutamos um barulho sorrateiro na fechadura, quase inaudível se não fosse nossa presença na sala, com pressa chamei minha mãe para a cozinha, e espiando a porta vi Jonas entrando como um ninja na minha casa, rindo sozinho como um retardado.

— Sério mesmo que você pensou que eu não fosse descobrir como é que você entra aqui ?! — Apareci com as mãos na cintura fazendo ele dar um pulo

— Ai minha nossa senhora dos infartos, menina de onde você saiu sua rata

— Mamãe me contou que te deu uma chave, seu boboca — Mostrei a língua pra ele

— Tia Sandra está aqui ? — Sorriu alegremente quando minha mãe saiu da cozinha, logo se apressando para abraçá-la, com o tempo, nós três viramos uma família.

Jonas perdeu os pais quando era pequeno e foi criado pela avó que também se foi ano passado, desde então mora sozinho, por isso fica mais aqui, do que na própria casa.

— Partiu comer comida de verdade hoje e não os miojo mal feito da Alexia — Fez uma dancinha e se esquivou dos tapas que eu tentei dar nele
— Toma. Vergonha. Na. Sua. Cara. Que. Você. Ama. Meus. Miojos — disse pausadamente, a cada tapa, uma palavra.

— Tá bom, tá bom — Riu.

[...]

A tarde foi animada, assistimos alguns filmes e almoçamos purê de batata, minha mãe era super boa na cozinha, e quando ela vinha nos visitar, eu sempre pedia para fazer porções grandes pra sobrar pro dia seguinte.

Depois disso, por volta de umas sete horas da noite, minha mãe foi chamada para uma cirurgia de emergência, então Jonas aproveitou que ela precisava de carona, e já foi embora também, mas na verdade ele estava fugindo de me ajudar a lavar a louça.

Me despedi deles dois, e logo lavei a louça que estava na pia, dias como esses deveriam ser eternos. Meu celular apitou duas vezes, olhei pelo visor e apenas visualizei um.

"Venha aqui agora, é uma ordem"

Stefan.

Stefan

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O Amor Mora ao Lado [ CONCLUÍDA ]Onde histórias criam vida. Descubra agora