O Senhor Desconhecido

CAPÍTULO 34

• Bella Parker

Quinta-feira 19:25 PM

Branco como a neve , com mangas rendadas estilo princesa, pedrarias por todo o vestido ,com um lindo véu sobre a cabeça. Esse era meu sonho de casamento.

Estava sendo destruído por um louco que eu esperei ansiosamente para ver , que eu senti saudades e que senti fortes sentimentos.

Uma lágrima escorre pelo meu rosto.

Afasto-me dele, limpo minhas lágrimas e vou em direção ao quarto. Meu apetite havia acabado , sento-me na janela Bay window admirando a escuridão lá fora, uma grande escuridão entre as árvores, era tentador, preferia morre no meio dessa escuridão do que casar e viver na vida do qual ele pretende me oferecer. Se eu fizer isso minha família morre de qualquer jeito, é um caminho sem volta. Estou perdida.

- Arrume-se , vamos sair em vinte minutos. - Ele diz passando para o banheiro.

Meu coração está apertado, sinto como se estivesse sendo esmagado. Levanto-me e ajeito só o sobretudo do pai dele. Iria desse jeito mesmo.

- Onde está o meu celular? - Falo ficando de frente a entrada do banheiro.

- Na mesa.- Ele abotoa sua calça com pingos de água ainda no seu peitoral. Ele me flagra e percebe minha timidez, desvio o olhar rapidamente indo para a cozinha , a lareira já estava apagada , uma pequena bolsa estava por cima da mesa junto ao meu celular. Pego nas mãos e o coloco no bolso. - Vamos?

Saio na sua frente indo em direção a saída , vou até o carro onde está estacionado. Abro a porta do passageiro e adentro o veículo. Segundos depois ele entra, coloca a pequena bolsa no bancos traseiros e da partida no veículo. Seguimos.

— Onde vamos?  — Pergunto sem olha-lo.

— Para casa, vamos está dormir lá essa noite, amanhã precisarei rever alguns assuntos pendentes. — Ele me responde. — Você vai está muito ocupada amanhã.

Ele me olha delicadamente.

— O que você quer dizer com isso? — Pergunto por curiosidade.

— Você vai para um SPA com minha mãe e a Stacy, terá um dia de noiva como dizem elas. Conforme o combinado, você vai calada e volta calada. — Ele aumenta a velocidade do carro no meio da pista escura sendo iluminada apenas pelo os faróis do carro.

Passam-se horas, já estava exausta psicologicamente, pensei e repensei o que estava acontecendo, eu iria casar com apenas 23 anos de idade, sem meus pais ,sem meus amigos, sem meus parentes. Lua de mel sem amor, sem meu consentimento. Choro calada.

Horas se passam..

[. . .]

Quinta-feira 23:01 PM

Aparentemente estávamos próximo a sua casa , chagamos na entrada o grande portão é aberto e estamos adentrando a fortaleza. Ele estaciona o carro de frente a porta e eu não espero sua gentileza para abrir minha porta , desço do carro adentrando a mesma.

Luzes desligadas , provavelmente Francesca já havia ido se deitar, dou uma olhada para trás e vejo que Sebastian está falando com um dos seus seguranças, mais ordens provavelmente.

Subo as escadas indo em direção ao meu quarto, adentro o mesmo trancando a porta, sento-me na cama repousando as mãos sobre minhas pernas, retiro o celular do meu bolso e sinto a vontade de pedir ajuda , o que eu iria falar ?

Fui sequestrada e estou sendo forçada a me casar, se bem que essa altura do campeonato eles acreditariam pois estou como desaparecida. Mas se ele souber?

Disco no 911 e pressiono em ligar.

Chama uma vez..

Chama duas vezes..

- Polícia 24 horas de New York, em que podemos ajudar? - A atendente do outro lado da liga fala. - Em que podemos ajudar? Posso ouvir sua respiração, se permanecer na linha por mais 2 minutos podemos está localizando você.

TOC TOC

Fico paralisada. Puta que pariu.

- Preciso de ajuda. - Falo sussurrando indo em direção ao banheiro. - Por favor me ajuda.

- Calma, estou localizando você, vou mandar uma viatura até sua localização, preciso que você permaneça na linha até o oficial chegar ao seu destino.

Aporta do banheiro é aberta por trás de mim.

Viro-me vagarosamente, Sebastian está com a arma apontada para mim, deixo o celular cair no chão. Pisco algumas vezes e vejo apenas escuridão.

Contínua...