CAPÍTULO 22

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" As vezes é melhor estar morto" — Cemitério maldito.

Quarta-feira 09:31 AM

• Bella Parker

Acordo com chuva forte batendo fortemente a veneziana do banheiro.

Levanto-me e vou fecha-la, volto para o quarto e vejo Sebastian dormindo no sofá, vou até uma mobília parecida com um guarda-roupas e a abro, as roupas são variadas, tanto masculinas como femininas , provavelmente seja peças do Sebastian e Eloá, olho roupa por roupa e algumas são da minha medida , mais alguma são bem pequenas . Pego um vestido azul com mangas longas .

Vou até o banheiro e faço minhas higienes matinais , uso os produtos de limpeza necessário, nunca precisei tanto de um banho assim .

Termino escovando meus dentes e penteio meus cabelos, seco-me bem e visto o vestido, está com cheiro de roupa guardadas a muito tempo.

Vou até o quarto e olho tudo ao meu redor , coisas que não tive tempo direto de observar quando acordei, o quarto contém toques feminino em todo o espaço, diversas fotografias, principalmente fotos dos dois juntos.

Chego mais perto e Eloá de fato é uma mulher linda.

Um trovão forte me tira atenção da foto, olho para baixo e Sebastian contínua dormindo, vou até o criado mudo e abro uma das suas gavetas, muitos papéis, documentos e cartas

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Um trovão forte me tira atenção da foto, olho para baixo e Sebastian contínua dormindo, vou até o criado mudo e abro uma das suas gavetas, muitos papéis, documentos e cartas. Pego alguns papéis nas mãos e faleio alguns deles, uns parece ser contratos e outros prontuários.

Coloco todos novamente na gaveta, quando vou fecha vejo um convite de casamento com as iniciais S&E, pego nas mãos e o abro.

— Não lhe dei permissão para mexer nas minhas coisas

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Não lhe dei permissão para mexer nas minhas coisas. — Tomo um susto com aproximação do Sebastian tomando o convite das minhas mãos.

Ele fecha a gaveta e puxa com agressividade o telefone da tomada, como não percebi o telefone na minha cara.

Burra!

Desculpa , eu não quis...— Ele me interrompe.

Desça, o caseiro já trouxe o café da manhã. — Ele fala se direcionando ao banheiro, levanto-me e desço as escadas, á pequena mesa está posta, sento-me nela e como. Minutos depois Sebastian desce as escadas com muitos papéis nas mãos,ele vai até a cozinha e põe todos na lixeira, em seguida ele atea fogo, ele não fiz nada e se junta comigo a mesa.

Comemos calados , após terminarmos ele sai da mesa e senta-se no sofá, eu guardo o restante do alimento que sobrou e me junto a ele, não deixando de observar bem a casa.

Vou pegar a maleta para mudar seu curativo. — Ele deixa o notebook em cima da mesinha e sobe as escadas novamente, desce em seguida e se posiciona na minha frente. — Estenda o braço.

Ele ordena , assim faço, ele retira devagar a atadura e o ferimento está um pouco inflamado, mas está tendo uma ótima cicatrização, ele faz bem a assepsia e põe uma nova tala, vejo o seu braço e está também com uma atadura.

Posso fazer em você? — Pergunto pegando uma tala na mão.

Não precisa, eu mesmo troco. — Ele fala grosseiramente, ele percebe que foi grosseiro comigo e vira para que eu  faça o curativo.

Seu ferimento está inflamado, provavelmente ele não estava conseguindo limpa-lo tão bem assim.

Pego o algodão e um pouco de álcool e passo ao redor do ferimento, ele faz gesto de dor.

Desculpa. — Ele acena com a cabeça e volta a olhar para frente. — Porque você me ajudou?

Me atrevo a pergunta aquilo que eu precisava saber.

Vou ti dá uma morte digna! — Ele olha para mim sério, e da um sorriso de quanto. — Só não vai ser por você.

Eu solto o algodão e me afasto dele, levanto-me do sofá saindo de perto, ele levanta e observa meu afastamento.

Calma, vou esperar você ficar melhor, você me disse que não tinha medo da morte, não é mesmo? Então vou fazer você sentir medo dela. — Ele chega perto de mim e me empurra no balcão da cozinha me fazendo esbarra nele.

Você matou ela também? — A curiosidade toma conta de mim. — Você matou Eloá?

Ele olha confuso nos meus olhos e dá um tapa no meu rosto me fazendo cair, meu rosto arde muito, seguro no balcão para me levantar e ele sai sentando-se na mesinha pondo a tala no braço.

Eu deveria atear fogo na merda desse chalé com você junto para ver se eu me livro de vocês duas logo de uma vez. — Ele fala, terminando de por a tala.

TOC TOC

Aporta se abre e Jonathan adentra a sala , sinto um alívio no peito por saber que ele está bem, ele dá um grande sorriso quando me ver.

Bella, você está bem? — Ele vem em  minha direção com uma grande caixa, coloca em cima do balcão e me abraça, eu olho para Sebastian que não olha para nós em nem um momento, até que ele se levanta e vai em direção às escadas. — Você acordou quando?

Hoje pela madrugada, você está bem? — Pergunto pondo as mãos nos seus ombros.

Estou ótimo, fico feliz por saber que você está melhorando. O que foi que aconteceu naquele dia, senhor Sebastian disse que você acabou se machucando na mata, como foi isso? — Ele me pergunta se sentando no balcão.

Você já pode ir Jonathan. — Sebastian diz descendo as escadas com um copo de bebida.

Então já vou indo, nos vemos mais tarde Bella. — Jonathan pega na minhas mãos e as beija, olho para Sebastian que abre a porta para Jonathan sair.

Até. — Falo um pouco nervosa, talvez mais tarde Sebastian já tenha me matado.

Jonathan sai nos deixando a sós novamente, Sebastian volta para o sofá e pega o notebook no colo, saiu da cozinha subindo as escadas e sentando-me na cama, deito-me nela e em minutos durmo.

[. . .]

Ei, o jantar está na mesa. — Escuto uma voz roca no meu ouvido, abro os olhos lentamente e Sebastian está com sua face bem perto da minha, sua respiração quente e forte perto da minha nuca me faz se arrepiar, um cheiro forte de bebida me faz lembrar do dia do cassino, me levanto rapidamente me sentando na cama, ele me olha com os olhos arregalados.

O que foi? Estava sonhando com Jonathan e viu que era eu? — Ele fala em tom de deboche, da um pequeno sorriso e desce as escadas. Respiro fundo lembrando daquela terrível noite. Levanto-me e desço as escadas, a mesa está posta acompanhada de uma garrafa de vinho tinto. Ele faz um gesto para que eu sente, ele enche duas taças , um para ele e outro para mim.

Eu não bebo. — Falo recusando a taça.

No dia que você foi a boate com seus amiguinhos , não parecia que você não bebia. — Ele fala me lembrando do dia que eu o conheci.

Foi você que colocou algo na minha bebida não foi? — Pergunto já sabendo que eu poderia esperar o pior vindo dele.

Na verdade não foi eu que coloquei, colocaram para mim, e como você é uma ótima menina você bebeu tudo de uma só vez. — Ele fala dando um grande gole na sua bebida. — Pelo visto no dia que Augustus comprou você , vocês fez o mesmo.

Eu fui obrigada. — Eu falo em sussurros.

Você foi obrigada a beber? — Ele me pergunta ouvindo o que eu falei , ele dá uma gargalhada e aponta para minha taça. — Se Augustus obrigou você a beber , eu irei obriga-la também. Beba!

Ele grita, pego a taça e a ponho na boca, dou um pequeno gole e a deixo na mesa.

Ele inicia a refeição pondo alimentos no prato e eu faço o mesmo, ele enche seu copo várias vezes, bebi desesperadamente, bebo o vinho em pequenas quantidades por já não está me sentindo bem.

Você só vai sair dessa mesa quando terminar de beber todo esse vinho. — Ele enche o meu copo novamente.

Eu não consigo, eu não estou me sentindo bem.— Falo pondo a mão na boca sentindo o mal estar que anda comigo lado a lado , levanto-me rapidamente e subo as escadas, vou até o banheiro e sento-me no chão abro a tampa do vaso sanitário e vômito tudo aquilo que eu comi. Termino dando descarga e lavo meu rosto junto com a boca.

No dia que você estava com Augustus , você fez algo com ele? — Sebastian pergunta escorando no corre mão das escadas.

O que? — Falo confusa com a sua pergunta.

Você está assim a dias, depois do dia que você esteve com Augustus você anda se sentindo assim. — Ele fala sugerindo algo.

Você tá querendo dizer que transamos? — Eu saio do banheiro passando por ele e descendo as escadas. — Aparti do momento que uma pessoa pega a outra a força isso não é transa, é estupro.

Ele me acompanha descendo as escadas também, sento-me na cadeira e viro a garrafa do vinho na boca tomando um grande goles do vinho, ele me olha surpreso e não fala mais nada , ficamos calados o jantar todo, dou um último gole do vinho e já me sinto tonta.

Levanto-me da mesa e sento-me no sofá, provavelmente já seria tarde dá noite, Sebastian retira a mesa e senta-se comigo.

Ele não me fez nada, porque você chegou na hora certa. — Eu falo olhando para ele. — Obrigada.

Eu dou um pequeno sorriso e ele não retribuí, disfaço ele no mesmo momento e passo a olhar para a lareira que está acesa, ele se levanta do sofá e vai até uma pequena adega em cima da lareira , enche dois copos e me entrega um.

Eu não á matei, eu nunca faria isso com ela. — Ele fala sentando-me de costas para mim na mesinha. — Eu á amava mais que tudo, mesmo eu a vendo hoje eu não faria mal nenhum.

Não falo absolutamente nada, mais sinto uma vontade incontrolável de pergunta do porque comigo é diferente.

Por que você quer tanto me machucar? — Eu pergunto.— Me deixa ir embora, eu prometo não dizer a ninguém o que aconteceu, eu digo que fiz uma viagem, estava precisando de férias. Por favor só me deixe ir.

Foi incontrolável resistir ao meu desespero de se livrar dele, eu precisava saber do porque eu estava passando por tudo isso, eu tomei coragem para pedir para que ele me deixasse parti.

Bella , você é minha agora. — Ele fala dando um gole da sua bebida.

Por favor. — Eu pego no seu ombro. — Porque com a Eloá foi diferente? Você deixou ela parti, e porque comigo você não pode fazer o mesmo?

Foi uma péssima hora para tocar na ferida. Ele joga o copo na lareira e fica em pé de frente para mim. Seus olhos estão avermelhados como fogo é visível sua raiva.

Ela foi embora porque eu não fui homem suficiente para detê-la, eu fui fraco, mas eu nunca vou deixar você ir , á não ser por morte. — Ele me pega pelo os braços deixando-me em pé, ele olha no fundo dos meus olhos e me joga novamente no sofá fazendo a bebida se despejar sobre mim.

Olho para ele me mostrando nervosa.

Desculpe. — Ele sai da sala indo em direção a saída, ele abre a porta e saí.

Levanto-me do sofá e subo as escadas, sinto-me ainda tonta e vou tomar banho. Tomo uma ducha rápida, visto um vestido para dorme e saio do banheiro , olho para baixo e Sebastian ainda não voltou , deito-me na cama e me cubro, alguns minutos a porta se fecha fortemente, Sebastian provavelmente havia entrado, fecho meus olhos por uns minutos e então adormeço.

[. . .]

Sinto sacolejo, abro meus olhos e estou nos braços de um homem todo de preto , tento gritar mais algo está tampando minha boca, minhas mãos estão amarradas e meus pés também.

Não consigo ver nada, mais escuto o mar se aproximando.

Coloque-a no baú. — Uma voz feminina fala.

Entro em desespero, me debato nos braços da pessoa que está me carregando e consigo cair na terra, ele me pega pelo os cabelos e me puxa até o tal baú, ele me levanta e tenta me por dentro dele, me debato e ele continua a tentar, ele esmurra minha barriga me fraquejando, sinto dor, ele me joga dentro do baú, olho para o céu e vejo a lua entre nuvens , uma tábua grande invade minha visão e ele a usa para fecha o baú, tento gritar mais não consigo , um barulho de parafusadeira ecoa dentro do baú, eu sabia bem que eles estavam fechando o mesmo comigo dentro. Sinto alguém arrastar o baú até ouvir perfeitamente sons de ondas, chuto a tábua e ela não se move, água começa a surgir rapidamente molhando meu vestido sinto a falta de oxigênio e tento gritar novamente.

Ei, acorda .— Abro meus olhos e Sebastian está sentado do meu lado, levanto-me rapidamente tentando recuperar o ar. — Você estava sonhando? Você estava gritando que nem louca.

Eu olho para ele que parece preocupado.

Alguém me pegou, eu estava em um baú, não sei, acho que foi sonho. — Falo lembrando do sonho.

Foi só um sonho. — Ele levanta da cama e eu o seguro sua mão.

Por favor, dorme aqui hoje? — Ele me olha surpreso e concorda.

Você que água? — Aceito e ele desce às escadas , em seguida ele sobe novamente com a jarra de com água e seu edredom junto com o travesseiro, ele me entrega e monta uma cama provisória do lado da cama. Ele feita e fecha os olhos. Reviro-me diversas vezes na cama de um lado para o outro.

Não consegui dormir ? — Ele pergunta.

Não . — O respondo. — Sebastian?

Hum? — Ele responde.

Porque estamos aqui? — Pergunto.

Por burrice sua. — Ele responde sem abrir os olhos.

Não estou falando de estarmos aqui nesta casa, estou falando na ilha. — Ele abre os olhos e se vira para mim, apoiando sua cabeça em cima dos seus braços musculosos.

Eu matei Augustus, e seus capangas estão atrás de nós. — Ele responde friamente.

E você fala assim, calmo. — Ele dá um pequena risada com o meu comentário e se senta.

Sim, uma hora ou outra eles vão nos achar. — Ele enche um copo com água e bebi. — E estamos pronto para recebê-los.

Eu não estou não. — Falo em negativa.

Estou falando dos meus seguranças. — Ele revira os olhos e toma a água.

Posiciono minha cabeça na palma da mão e olho fixamente para ele, sem blusa apenas de short , ele termina a água e lambe seus lábios e da uma pequena mordida e deixa o copo no chão, ele chega mais perto do meu rosto e da um pequeno suspiro próximo a minha boca , eu olho para seus olhos e ele não tira os olhos da minha boca, ele segura levemente meu maxilar e diz:

Boa noite. — Ele me solta e da uma pequena risada, deita na cama provisória por edredom e vira-se para o outro lado. Permaneço olhando para ele com cara de boba e então desisto, volto a deitar-me e dou uma última olhada ele fica quieto, dou um suspiro até alto por sinal e durmo.

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O Senhor DesconhecidoOnde histórias criam vida. Descubra agora