CAPÍTULO 33

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• Sebastian Collins

Quinta-feira 11:03 AM

Após falar com Thierry sobre o grande imprevisto que tínhamos, eu precisava casar o quanto antes com a Bella, dez dias era o tempo suficiente para os policiais me alcançar. Thierry conseguiria marcar o casamento no civil para quarta-feira , provavelmente seria antecipado ainda mais.
Termino de falar com ele e entro na chácara.

- Desista dessa ideia tola, isso nunca vai dá certo, essas horas eles estão atrás de nós. - Bella fala com os olhos fixos em mim.

- Deixe-os vim. - Respondo ficando em sua frente. - Vamos escolher o vestido , nós casaremos na quarta.

- Não, eu não vou casar com você. Nunca.- Era impossível levá-la a sério, automaticamente um sorriso saí dos meus lábios, chego mais próximo ,á observo bem , sabia o que passava pela sua cabeça, ela pretendia fugir , escapar, era como se todas as ameaças que eu á fiz não servissem de mais nada.

- Tudo bem , você quem sabe. - Respondo dando as costas para ela, dou um grande passo a frente se distanciando. Eu precisava deixar claro que em nenhum momento eu estava brincando.

- O que você vai fazer ? - Me aproximo.

Eu saco a arma que está no cós da minha calça em sua direção exatamente na sua cabeça, eu seguro fortemente com as mãos a arma passando o polegar por cima do cão (cão é a peça de uma arma de fogo responsável por propiciar energia para o impacto do percussor contra a espoleta da munição, realizando assim um disparo), eu estava tenso, concentrado no que eu iria fazer.

Disparo precisamente três vezes acertando a moldura da lareira.

- Eu caso. - Ela diz caindo ao chão.

[. . .]

Quinta-feira 18:01

Passou-se horas depois do susto que dei em Bella, Ela está adormecida a tarde toda. Já fiz a escolha do vestido e reservei nossas passagens.
Viajaremos nessa sexta-feira.

Coloca mais lenha ao fogo para deixar a chácara mais aquecida.

Aproximo-me de Bella, tão pálida , quente como se estivesse febril.
Ela abre seus lindos olhos lentamente.

- Não faça isso comigo. - Uma lágrima escorre pelo o quanto dos seus olhos.
Levanto-me ficando a sua frente.

- Não tenho escolha. - Vou em direção a mesa organizo os talheres para pôr o jantar.

A observo disfarçadamente, ela se levanta aos poucos se apoiando nós móveis.

- Está bem? - Pergunto por ver os olhos fechados.

- Sim, vou ficar.- Ela some da minha visão, escuto sons do chuveiro, provavelmente estava no banho.

Após pôr o jantar a mesa sirvo para nós um bom vinho.

- Quando? - Bella pergunta do quarto.. - Quando?

Ela pergunta mais uma vez.

- Termine, venha para mesa , conversaremos aqui. - Sento-me e fico a sua espera.

Em alguns minutos ela surgi com um sobretudo mais largo que seu corpo.

- Aparentemente esse não é seu. - Ela aperta a borda do sobretudo dando um intervalo sobre seus paços.

- De fato, esse é do meu pai. - Dou um pequeno sorriso por ver seu pequeno corpo se perder em grandes peças de roupas.

- Posso? - Ela pergunta, pedindo permissão para usar o sobretudo.

- Á vontade. - Dou de ombro inclinando-me para que ela sente-se a mesa.

Ela posiciona a minha frente sentando-se.
Sirvo-me primeiro colocando a refeição em um dos pratos.

- Casaremos no sábado. - Falo posicionando o prato a minha frente para iniciar a refeição.

- Onde? - Ela pergunta imóvel.

- New York mesmo, será rápido , sem convidados, sem festa. - Respondo-a

- Sem lua de mel. - Ela fala colocando a refeição.

- Brasil, será nossa lua de mel. - Ela para o que está fazendo para me observar, silenciosamente ela coloca o prato na mesa e inicia a refeição.

Mais nenhum assunto foi tocado no jantar.

Enquanto eu escolhia o vestido, recebi a ligação do Thierry me informando a data que foi reservado o casamento, passei para ele todos os documentos necessários para os trâmites.

O casamento será no sábado às 13:00 horas da tarde, em seguida iremos para a casa dos meus pais para uma pequena comemoração.

Partiremos para o Brasil na madrugada do domingo.

Termino a refeição, e levanto-me da mesa. Vou em direção ao notebook e coloco no vestido escolhido por mim.

- Veja , será este. - Falo colocando entre os braços o notebook. Ela não olha , fica com olhos fixo no fundo do seu prato. - Olhe!!!

Dou um grito aterrorizador.
Ela olha e fixa o olhar para mim.

- Lindo, mais passou muito tempo para escolher uma coisa que não passará de uma fachada. Apenas um consolo para manter o seu medo dentro de ti. - Ela fala tomando um grande gole do seu vinho.

Jogo o notebook em cima do sofá e a puxo pelo o braço fazendo-a se levantar.

- Você me pedi para não fazer certas coisas com você mas você me fossa a querer fazer. - Seguro com mais força puxando para mais perto de mim. - Você vai usar ele e vai bater muitas fotos para mostrar para sua família que você está feliz. A fachada vai depender de você. Se você souber fazê-la bem continuará viva, se não morrerá você e todas sua família. A decisão é sua.

A solto fazendo-a se distância de mim.

Continua...

Continua

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O Senhor DesconhecidoOnde histórias criam vida. Descubra agora