CAPÍTULO 24

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Quarta-feira 6:32 PA.

• Bella Parker

A dias Sebastian anda me evitando, depois do aconteceu no seu quarto ele não me dirige a palavra a não ser que seja necessário, nos locais que estamos juntos ele sai sem passar muito tempo, ele não suporta chegar perto de mim, já tentei diversas vezes me aproximar mais ele sai bem antes que eu me aproxime.

Ele está cada dia mais estressado , irritado, ignorante , constantemente falando no celular e com diversos papéis em mãos. Na noite passada ele só me avisou que iríamos voltar. New York pela manhã.

Estou terminando de ajeitar a mala e ponho o relógio por último.

Nesses últimos dias consegui me adaptar ao ambiente, moro mais dentro desse quarto do que na própria casa.

Consegui me comunicar com Francesca pelo o relógio e a deixei informada de tudo que estava acontecendo , ela me deixa ciente de algumas coisas que havia acontecido com Eloá e Sebastian , mas tinha coisas que eu não entendia, do porque Sebastian quis mata-la no dia que ele pensou que eu fosse ela.

Está pronta? — Ela aparece na porta lindamente com uma taça com alguma bebida.

Sim. — Ele adentra o quarto e pega a mala, saindo em direção a sala e ele pega a sua também, saímos da casa indo em direção ao mar que está a nossa espera uma lancha, provavelmente para nos levar até o jato.

Subimos na lança e seguimos em alto mar até a ilha vizinha, a ilha que Jonathan tinha me falado. Entramos em um carro e seguimos a uma pista de decolagem. Não me recordava de ter feito esse trajeto todo até a casa na  praia .

Claro , eu estava desacordada.

Adentramos no jato e eu já me sento nervosa.

Sebastian ? — Eu paro na sua frente e ele esbarra em mim.

Diga! — Ele para e eu me viro ficando frente a frente a ele.

Dá última vez eu não reagi bem a isso. — Falo do desmaio que tive no vôo que tivemos de New York para essa ilha.

Pensei que o seu tal desmaio era de outra coisa. — Ele fala dando de ombros. — Tome isso.

Ele tira um pequeno medicamento de uma papeleta de comprimidos e tenta por na minha boca.

Calma , não é nada demais, você só vai relaxar. — Ele dá um grande sorriso e eu me afasto dele sentando-se na poltrona, ele põe o medicamento na minha boca e em seguida me entrega um copo com água, dou um pequeno gole da água e engulo a medicação. — Agora relaxa.

O que você me deu? — Pergunto sentando-me leve, dormente e soando frio.

A mesma medicação que você tomou no dia da boate, a diferença é que você vai dorme. — Ele fala dando uma grande risada e se senta na minha frente, respiro profundamente e já vejo tudo rodando, meus olhos estão com um peso nunca reconhecido antes , tento mantê-los abertos mais é bem mais forte que eu, em piscar de olhos apago.

O Senhor DesconhecidoOnde histórias criam vida. Descubra agora