CAPÍTULO 31

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• Bella Parker

Quarta-feira 21:59

Estava eu , ajoelhada no solo fértil de uma floresta, a mesma floresta que tentei fugir para longe das garras desse monstro.

Agora eu não tinha mais escolha , eu não tenho a opção de corre , a opção de fugir. Eu estava ajoelhada aos pés dele , sentindo o cano da arma gelada na minha testa.

Eu já não escuto mais nada , com meus olhos fechados eu permaneço.

POU

Um zumbido aterrorizador invadi minha audição, sento no chão por cima das pernas esperando a dor vim.

Mas dizem que ferimento por arma de fogo você não sente nada. Abro meus olhos e não vejo nenhum vestígios de sangue no chão. Minha atenção é para Sebastian que está imóvel na minha frente ainda com a arma apontada para mim.

Levante-se! — Ele me ordena , ainda escutando o zumbido nos meus ouvidos eu procuro a onde ele disparou.

Sebastian me levanta do chão com brutalidade, quase não consigo me por de pé.

Espere , o que está fazendo? — Ele me joga em uma árvore no local mais escuro da floresta . — Pare, o que está fazendo?

Grito , grito desesperamente.
Ele puxa meu sobretudo com força o arrancando de mim.
Segura meu pescoço com força tentando força o meu grito mudo. Me debato em seus braços, o amor que eu senti com ele entre minhas pernas na noite passada , estava sendo nojo na noite de hoje.

Pare. — Imploro mais uma vez, ele puxa minha saia descendo-a até o meu joelhos. Rasga minha calcinha com brutalidade, ele desce suas calças se posicionando entre minhas pernas , ele me aperta ainda mais me sufocando. Olho para seus olhos que estão como fogo, um olhar perverso, brutal, ele se encaixa dentro de mim me machucando internamente.
Posiciona a pistola na minha boca para me manter calada.

Monstro!

Sem nenhuma reação ele continua, em minutos ele para com sua respiração cansada e tensa. Já não choro mais , estou tão aterrorizada e anestesiada que ele poderia me matar agora que eu não iria expor nenhuma reação.

Ele me solta me deixando cair no chão, com a roupa um pouco rasgada me cubro com sobretudo.

Você faria tudo pelo o seus pais não é mesmo? Então já fez a primeira parte, a segunda você vai fazer assinando os papéis do nosso casamento. — Ele posiciona sua calça na cintura e me olha.  — Vamos.

Ele vem na minha direção para me ajudar a me erguer.

Saí, não me toque. — A reação de mantê-lo longe de mim é maior , a ânsia de vômito que eu já não sentia a dias voltou denovo, ele se afasta em direção a saída da floresta.

Se você quiser ficar aí, fique. — Ele fala parando no meio do caminho, que tipo de cara ele se tornou em um dia.

Levanto-me sentindo tontura , ajeito minha saia  na cintura e me cubro com sobretudo. Fecho meus olhos para que a sensação passe , ando vagarosamente em direção a Sebastian que anda na minha frente.

O Senhor DesconhecidoOnde histórias criam vida. Descubra agora