CAPÍTULO 14

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" A violência não é força , mas fraqueza , nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma ,penas destruidora."

Terça-feira 07:21 AM

• Bella Parker

Depois daquela cena louca que eu fiz , voltei para meu quarto e fiquei escorada na porta pensando no que eu tinha falado, como eu podi ser tão corajosa e como os beijos daquele homem mexe tanto comigo. Mas isso é apenas medo, eu nunca que iria ter nada com uma pessoa assim, como ele. Volto a minha realidade e noto que o despertador está alarmando para que eu possa tomar a medicação prescrita.

[. . .]

O dia foi normal são exatamente 17:40 , como sempre eu tomo á medicação e me sinto sonolenta , faço minhas refeições antes que eu possa dormi , após comer eu sempre durmo. Estou compensando o tempo que eu não dormia direito fazendo trabalhos da faculdade e estágios , mas também estou presa aqui, só tenho isso á fazer, "dormi".

Sento-me na cama e ligo a TV , por coincidência está em um noticiário que mostra a foto do Sebastian , mas já estava no final, só capitei a parte que a jornalista mostra uma multidão a redor de um prédio com mais de dez andares. Lembro-me para olhar de perto e ver se conseguia entender algo, mas foi sem sucesso.

Aproveito a situação e imagino que ele vai chegar bem mais tarde hoje , como eu não sai do quarto para tomar café da manhã hoje e não vi aquela secretaria dele, provavelmente ela vai voltar junto com ele mais tarde, vai ser o horário perfeito para eu sair daqui.

Vou á caminho da porta e desço as escadas vagarosamente, observo bem ao redor e um silêncio constante invade a casa.

Ótimo , estou sozinha. — Falo em voz baixa para que apenas eu possa ouvir. Desço as escadas do jeito que eu estou, descalça s um vestido solto. Olho bem na entrada da sala e na direção da cozinha, aparentemente tudo quieto. Vou lá a caminho da porta da frente e noto múltiplos segurança na entrada, recuo e vou para a cozinha, no final dela tem uma porta que nunca vi aberta, rodo a maçaneta e me surpreendo com ela aberta.

Ao abrir sinto um aperto do meu estômago , não sei se era por medo ou por sentir o cheiro da liberdade. Olho para um lado e para o outro , caminho está livre.  Corro desesperadamente , nunca tinha visto essa parte da casa, aparenta ter um jardim , sim é um jardim, um lindo jardim por sinal.

Paro por um estande para olhar ao redor e ufa, não fui vista. Percebo que já está escurecendo e até penso em voltar , mas vou esperar o descuido de alguém deixando o portão aberto ou quem sabe nesse final do jardim que parece mais uma floresta tem uma porta.

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O Senhor DesconhecidoOnde histórias criam vida. Descubra agora