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-- Eda... -- Serkan murmurou sentindo Eda caminhar entre os beijos, fazendo Serkan chegar na cama. Não conseguia ter controle sobre si quando Eda lhe beijava daquele jeito e lhe fazia esquecer até o próprio nome. -- Você precisa parar de me beijar agora... -- Ele disse com a voz vacilando, entre o beijo, assim que Eda o fez sentar no colchão e logo se sentou em seu colo.

-- Não preciso, não. -- Sussurrou na boca de Serkan, mordendo seu lábio inferior.

-- Podemos... -- Serkan começou, dando um último selinho em Eda e rindo. -- Podemos conversar?

-- Sobre? -- Eda perguntou deslizando a extremidade do nariz sobre a pele do rosto de Serkan, fazendo o ruivo suspirar e fechar os olhos para apreciar a carícia.

-- Bem, você sente que precisa de algo a mais na relação?

-- Algo tipo... -- Serkan enrubesceu e mordeu seu lábio inferior.

-- Ontem, hm, você teve...

-- Oh meu Deus, Serkan. Não precisamos agir daquele jeito sempre, tudo bem? -- Eda disse assim que percebeu ao que seu marido se referia.

-- É que... Você nunca tinha... -- Eda riu diante da timidez súbita de seu marido e suspirou.

-- Você me levou ao limite. Me impediu de gozar quatro vezes e sim, eu contei. Tem noção do quão doloroso fica conforme você segura? -- Serkan riu e entortou a boca.

-- Desculpe. -- Eda se inclinou e deu um beijinho em Serkan.

-- Não foi porque foi agimos daquele jeito, vida. -- Eda Esclareceu. -- Foi porque era com você; eram os seus toques, seus beijos, sua respiração contra a minha pele, a sua mão me tocando e bem, você me provocou demais.

-- Melhor não falarmos disso se não eu vou querer de novo. -- Ele disse sorrindo de forma descontraída, balançando suas sobrancelhas.

-- Nós costumávamos ser mais fofos. -- Eda falou rindo. Desde o começo Eda sempre fora assim, desprovida de vergonha quando se tratava do que viviam no íntimo de quatro paredes.

-- Nós costumávamos não transar. -- Ele concluiu rindo, deslizando a vértice de seu nariz sobre a pele desnuda do pescoço de Eda, fazendo a menor sentir arrepios por toda a espinha.

-- Serkan... -- Sua voz foi abafada pelos lábios de seu marido sobre os seus. -- Serkan... -- Tentou de novo, sentindo ele adentrar sua camisa com uma de suas mãos. A língua dele massageava a sua própria e a cada segundo ficava mais difícil sair dali.

-- Espera! -- Ele disse de supetão, interrompendo beijo. -- Como a Selin sabia que você supostamente tinha me traído?

-- A Selin me atrapalha até quando não está. -- Eda sussurrou, sentindo-se levemente excitada. --Porque claramente foi ela que fez essa palhaçada toda. -- Eda disse.

-- Não temos provas, não vamos julgar ainda.

-- Ah, qual é, Serkan? -- Eda disse indignada. -- Ela mentiu dizendo que você me chamou lá em cima e depois aparece seminua se oferecendo, sabendo de coisas que não deveria saber e quando perguntei para ela se havia sido ela, bem, ela piscou para mim. Quer algo mais óbvio? Pois bem, ela é apaixonada por você, aliás, obcecada, porque paixão não costuma ser doida desse jeito.

-- Ela disse que eu te chamei? -- Eda assentiu e Serkan franziu os olhos, ameaçando levantar da cama.

-- Espera... -- Eda disse, abraçando Serkan para que ele não saísse dali. -- Obrigada por acreditar em mim. -- Murmurou sentindo o coração satisfeito.

-- Sinto vergonha por ter duvidado. -- Alegou. -- Me perdoa?

-- Bem, eu já duvidei de você e olha que eu nem estava bêbada, então digamos que descobri a dor de não ser levada a sério. -- Eda proferiu.

-- Eu só... fiquei cego de raiva. Imaginar você com... -- Serkan trincou o maxilar, mas relaxou ou sentir Eda lhe beijar o rosto.

-- Já passou. -- Sua esposa sussurrou, tratando de amansar Serkan. -- Ninguém além de você me tocou, minha alma. -- Reafirmou, segurando a mão de Serkan e dando beijinhos pela mesma. -- Sou só sua de corpo e alma. -- Ele sorriu ao ouvir aquilo.

-- Bem, então que sorte a minha. -- Respondeu em meio à um riso genuíno.

-- Que sorte a nossa. -- Ela sussurrou beijando o rosto de Serkan novamente. -- Será que podemos ficar aqui e namorar mais um pouquinho? -- Pediu colocando um biquinho em sua expressão, fazendo Serkan rir.

-- Só um pouquinho, "tá" bom? -- Eda assentiu, roçando seus lábios nos de Serkan. Sentiu o maior se inclinar e voltaram a se beijar. Eda, sem perder tempo voltou a introduzir sua mão por dentro da camisa de Serkan, arfando em sua boca ao sentir a pele macia sob seu toque. -- Eda, você anda muito tarada. -- Serkan brincou rindo entre o beijo.

-- Eu nunca disse o contrário. -- Confessou rindo, sentindo ele retirar sua mão de dentro de sua blusa. Bufou com o fato. -- Qual o problema em querer te tocar? Você é o meu marido. -- Ela disse distribuindo beijos pelo pescoço do maior. -- Lindo e gostoso... -- Mais beijos. -- E acabamos de descobrir o lado sexual da vida. É normal parecer um coelho. -- Disse rindo, fazendo Serkan rir junto.

-- Você teve orgasmos múltiplos ontem. -- Serkan disse.

-- Exato. Ontem. -- Disse como se fosse óbvio. -- Hoje pretendo gozar de novo. -- Falou mordiscando o lóbulo da orelha do mais velho. -- Além do mais estamos sob muito estresse, precisamos aliviar nossas tensões. -- Serkan tornou a gargalhar com a voz doce que Eda usara, lhe dando um beijinho rápido.

-- Primeiro precisamos resolver isso, depois, se quiser, poderemos ficar uma semana seguida trancados no quarto fazendo amor, parando só para dormir e comer, porque no banho provavelmente vai ter sexo também.

-- Sabe que eu vou querer, não sabe? -- Serkan voltou a rir, acariciando o rosto da mais nova.

-- Eu sei. Por que acha que lhe propus isso? -- Eda mordeu seu lábio inferior e lhe olhou sapeca.

-- Nem uma rapidinha então? -- Serkan franziu os olhos segurando o riso. -- Só por via das dúvidas pergunto.

-- Não. -- Eda bufou e assentiu resignada. Serkan jamais negaria em qualquer outra condição, mas queria resolver logo aquilo.

-- Tudo bem. -- Ela disse sorrindo para ele.

-- Agora licença, preciso ir fazer uma visitinha para seu ex namoradinho. -- Falou se levantando. -- Fiquei sabendo que ele ainda está por aqui.

-- Vou com você, amor. -- Eda disse, assumindo a pose séria e deixando o tom divertido de lado.

-- Tem certeza? -- Serkan perguntou.

-- Quem não deve não teme e por isso, sim, tenho certeza. -- Ela respondeu solenemente.

-- Mas já aviso... Se ele seguir com a mentira eu não serei tão bonzinho. -- Ele disse, se lembrando de todas as vezes que Eda temia por Cenk.

-- Bem, se ele seguir com a mentira, tampouco serei.

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Caso não saibam, tenho outra obra no meu perfil e pretendo postar outras também. 

Já já posto mais um.

Over the rainbow(Além Do Arco-íris) - EdserOnde histórias criam vida. Descubra agora