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-- Amor? -- Serkan chamou entrando no quarto lentamente.

-- Boa noite, Serkan. Desculpe não ter falado direito com você. -- Eda pediu da cama. O ruivo respirou fundo e encostou a porta, caminhando até a beira cama e se sentando lá.

-- Está tudo bem? -- Perguntou acariciando o rosto da esposa. Eda apenas assentiu e se inclinou, deixando um afetuoso beijo em seu marido. -- Então por que está assim? -- Eda entortou a boca e o olhou tristemente.

-- Você sabe que eu te amo, não sabe? -- Serkan sorriu e assentiu. -- Por favor, confia em mim quando digo que eu amo estar ao seu lado. -- Disse se pendurando no pescoço de Serkan em um abraço apertado.

-- Hey... O que houve na biblioteca, Eda?

-- Não quero falar disso. -- Confessou. -- Poderia me dar o benefício da dúvida?

-- Não. -- Serkan respondeu, fazendo Eda soltar-se do abraço e lhe encarar preocupada. -- Não tenho dúvida nenhuma para isso. Confio em você e se você diz que não quer falar sobre isso deve ter seus motivos. -- Os lábios de Eda tremeram e ela voltou a abraçar seu marido.

-- Casei com a melhor pessoa do mundo. -- Ela disse deixando uma lágrima rolar de seu olho.

-- Impossível, amor. A melhor pessoa do mundo casou-se comigo. -- Serkan respondeu com ternura.

-- Oh, Serkan... Se você soubesse o valor que tem... Se visse o quão especial consegue ser todos os dias para mim.

-- Eda, tem certeza de que está tudo bem? -- Ela voltou a fitá-lo e assentiu.

-- Mas e você, por que chegou tão cedo? -- Perguntou confusa, enxugando a lágrima solitária de seu rosto. Serkan nunca costumava chegar tão cedo em casa.

-- Digamos que senti sua falta. -- Falou e Eda sorriu sincera.

-- Então quer dizer que nos outros dias em que chegava tarde não sentia a minha falta? -- Perguntou vendo Serkan ficar sem reação.

-- Eu não quis dizer isso...

-- Sei muito bem o tipo de saudades que teve de mim, rum. -- Falando franzindo os olhos e dando um suave empurrão no ombro de Serkan.

-- Eda, não é isso... -- Disse corando, fazendo Eda gargalhar e beijar Serkan abruptamente. Suas mãos pararam na nuca do rapaz, acariciando a região, sentindo as línguas matando a saudade um do outro e finalmente sugou o lábio dele ainda rindo.

-- Eu estou brincando, Serkan. -- Ela disse como se fosse óbvio. -- Eu também morri de saudades. -- Ela confessou passando a mão sobre a clavícula de seu marido, como se desamassasse sua camisa.

-- Certo. -- Ele disse envergonhado e Eda sorriu. Serkan conseguia ser ainda mais fofo envergonhado. -- Amanhã temos mais uma dessas festas chatas para irmos. Se lembra? -- Eda assentiu.

-- Nossas vestimentas chegaram hoje assim que você saiu. -- Eda avisou. -- E eu vou ter que me conter para não te beijar o tempo inteiro. Ficará ainda mais fantástico naquele terno. -- Disse animada. -- Precisa vê-lo.

-- E do seu vestido, gostou? -- Eda assentiu encantada.

-- Piril disse que o meu vestido é a vestimenta mais bonita de todas, mas eu discordo. O seu terno é a vestimenta mais bonita.

-- Se quiser eu posso trocar, assim você fica com a roupa mais bon...

-- Nem se atreva! Quero você vestido nele. -- Eda Impôs.

-- Quando foi que você ficou tão mandona? -- Serkan perguntou rindo.

-- Sempre fui. É bom você saber que manda nessa relação. -- Eda brincou sorrindo com a língua entre os dentes.

-- Esse alguém seria você? -- Serkan perguntou retirando as botas.

-- Exatamente. Sou a parte ciumenta, mandona e fofa da relação. -- Disse convencida. -- Você é a parte madura, romântica, sensata e linda. -- Falou dando leves mordidas no lábio inferior de Serkan, de maneira lenta e sensual.

-- Esqueceu de mencionar que você é a parte sexy e ousada também. -- Serkan disse levando sua mão à coxa de Eda e acariciando a região em uma carícia sem malícia.

-- Se você diz... -- Ela disse dando um longo selinho em Serkan antes de deitar a cabeça no ombro dele.

-- Vou tomar um banho e comer algo. Estou faminto. -- Serkan avisou e Eda assentiu.

-- Tudo bem. -- Disse deixando um breve beijinho no ombro de seu marido por cima da camisa antes de levantar a cabeça novamente.

-- Ah, encontrei Melo hoje no caminho de ida e ela disse que virá amanhã para a comemoração.

-- Jura? Isso é fantástico! -- Eda respondeu desabotoando os botões das mangas da camisa de Serkan.

-- Só não vá trocar minha companhia amanhã, hein? -- Falou rindo e Eda franziu os olhos.

-- Como se a Selin não fosse querer dançar com você. -- Falou e Serkan riu.

-- É que eu danço muito bem. -- Brincou.

-- Pois se atreva a dançar de forma ousada demais com ela amanhã que não precisa nem vir atrás de mim depois. -- Falou começando a desabotoar os botões sobre o peito de Serkan.

-- Não sei por que você tem ciúmes dela sendo que eu já disse que não a vejo com esses olhos.

-- Até porque se visse eu teria que arrancá-los. -- Brincou e Serkan riu. -- Mas falando sério, eu não gosto pelo fato de saber que ela é louca por você. -- Confessou ao terminar de abrir o último botão da camisa do marido. Levou as mãos aos ombros de Serkan por baixo da camisa e desceu a peça por seus ombros.

-- Se quiser eu posso me manter afastado. -- Sugeriu.

-- Amanhã pode dançar com ela sim, mas comporte-se. -- Falou acariciando o rosto dele.

-- A parte ciumenta se calou então? -- Serkan perguntou confuso.

-- Apenas deu lugar para a parte que também confia em você. -- Falou deixando um beijo em seu rosto. -- Agora vá tomar banho que eu pego suas roupas e já te levo.

-- Não quer me acompanhar? -- Serkan perguntou arqueando uma sobrancelha e sorrindo sugestivo. Eda mordeu o lábio inferior e o olhou, assentindo vagarosamente.

-- Eu adoraria. -- Sussurrou sentindo a atmosfera tornar-se pesada de repente. Serkan sorriu e se levantou.

-- Próxima parada... o paraíso. -- Serkan falou brincando, estendendo a mão para Eda, quem a capturou e se levantou, colidindo seu corpo com o de Serkan.

-- Mal posso esperar. -- Sussurrou passando seus braços pelo pescoço de Serkan, lhe beijando no momento seguinte. O ruivo não perdeu tempo e desceu suas mãos pela lateral do corpo de Eda, apertando com vontade sua bunda e impulsionando o corpo de Eda para cima, quem não protestou e rodeou suas pernas na cintura de Serkan.

-- Eu te amo. -- Ele disse voltando a beijá-la enquanto caminhava em direção ao banheiro com Eda grudada em seu corpo.

-- Eu também te amo. -- Eda respondeu começando a dar beijos molhados pelo pescoço de Serkan.

Sentiu seu corpo ser pressionado contra o balcão do banheiro, para logo se arrepiar inteira ao sentir as mãos de Serkan acariciando suas coxas.

-- Linda. -- Ele sussurrou.

-- Você. -- Eda respondeu com a voz trêmula, retirando sua própria camisa. -- Agora entra naquele chuveiro já! -- Ordenou com um sorriso safado nos lábios.

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É, gente, estamos entrando na reta final de OTR.

Eu gostaria de agradecer ao pessoal pelos votos e comentários. Agradeço a cada um que dedica um pouquinho do seu tempo à Over the rainbow.

Então é isso, beijinhos e até o próximo capítulo. 😚

Over the rainbow(Além Do Arco-íris) - EdserOnde histórias criam vida. Descubra agora