Prólogo

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— Dez anos antes —

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Dez anos antes —

O menino de cabelos pretos entrou na sala com um pedaço de papel, sua mãe, Isabella, estava sentada no sofá com um menino de cabelos brancos.

— Mamãe? Quem é ele? — O menino de seis anos perguntou olhando para os dois.

— Ray, este é o Norman, ele será seu irmãozinho adotivo, por favor, faça amizade com ele. — Isabella sorriu docemente.

— Meu irmão? — ele ergueu uma sobrancelha — Entendi, estou subindo para o meu quarto, depois podemos conversar, mamãe.

— Três anos antes —

— Mãe cheguei! — Ele falou caminhando para a cozinha — Eu acertei 80% do teste de quími... — Ele parou de falar ao ver sua mãe parabenizando Norman.

— Parabéns Norman! Você acertou 100% do teste novamente. — ela sorriu — Hein? Ah, oi Ray, você disse alguma coisa? — ela perguntou olhando o mesmo.

— Ah, eu não disse nada. — Ele falou com indiferença — Aliás, meu teste foi de 80%.

— Ah, 80%? Só isso? Você nunca trouxe um 100%, por quê? — Isabella disse suspirando.

Ray ficou em silêncio, ele olhou para Norman, o de olhos azuis tinha um sorriso gentil nos lábios.

— Eu vou para o meu quarto. — disse ele se virando e começando a caminhar em direção às escadas.

— Você não vai almoçar comigo e com o Norman? Você só come em seu quarto há semanas. — Isabella perguntou.

— Não, não estou com fome e eu prefiro almoçar sozinho, eu estou fazendo algumas coisas. — ele respondeu rapidamente.

— Está bem, você pode me ajudar a limpar a casa mais tarde? — a mulher fez uma pausa — Sabe, poderíamos usar esse tempo para conversar.

Ray parou por um momento, seus olhos brilharam, mas antes que ele respondesse de acordo, Norman entrou na conversa.

Mama, eu posso ajudá-la, o Ray está ocupado, ele mesmo disse que tem coisas para fazer. — Norman falou em um tom gentil.

— Ah, como você é gentil, Norman! Obrigada. — ela sorriu e acariciou seus cabelos — Ray, não precisa, o Norman vai me ajudar.

— Mas... — ele suspirou — Tudo bem, eu vou subir. — E então ele subiu as escadas.

Ele foi até seu quarto, ele entrou no cômodo e fechou a porta, Ray colocou a sua mochila no chão e se jogou em sua cama.

Ele fechou os olhos, ele sentiu-se cansado, Ray suspirou, foi então que ele sentiu pequenas gotas de lágrimas escorrerem por sua bochecha, ele abriu os olhos de surpresa e enxugou-as rapidamente

— Atualmente —

Aos dezesseis anos, as coisas não mudaram, Ray sempre foi uma linha tortuosa, enquanto Norman era perfeito em tudo.

Ele sempre foi melhor, ele sempre teve notas melhores, ele sempre teve mais amigos, ele sempre foi mais sociável, é por isso que minha mãe o ama, mas não é culpa dele, eu não odeio ele, eu sou só apenas uma linha torta. — Ele falou olhando para o teto branco de seu quarto — Eu... queria ser amado como o Norman. — Ele sentiu as lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

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