Quando Ray e Emma pisaram na Suíça, a primeira coisa que fizeram foi comer as famosas almôndegas e macarrão com molho sueco e depois pegaram um trem para ir até a pequena cidade onde fica a fazenda onde passarão os próximos meses. Quando desceram do trem, uma jovem de cabelos loiros e sorriso doce os esperava:
— Vocês são Emma e Ray, não são? Os voluntários que vão ajudar a cuidar da fazenda da minha família. – Ela disse, os dois balançaram a cabeça positivamente – Ah! Prazer em conhecê-los, meu nome é Anna, venha, o carro está esperando por vocês.
— Prazer em conhecê-la, Anna! Será uma experiência incrível, principalmente se a fazenda tiver girafas, porque eu simplesmente adoro girafas, quando fomos para África a primeira coisa que fizemos foi ver um monte de girafas. – Emma disse sorrindo rapidamente, a outra riu e balançou a cabeça:
— Não temos girafas, sinto muito. – Anna disse, a ruiva suspirou dramaticamente. – E você, Ray? Você espera que haja girafas também?
— O que? Não, claro que não. – O moreno disse, a loira sorriu e fez um gesto pedindo que a acompanhassem, um motorista estava lá esperando por eles, os três entraram no veículo e logo o carro deu partida:
— Todos os dias receberão uma lista de tarefas, à tarde terão tempo livre para fazer o que quiserem. A única regra é não perturbar o sossego de Camilla e do meu irmão, meu irmão administra a fazenda e Camilla é sua esposa.
— E o seu sossego? – Ray perguntou erguendo as sobrancelhas.
— Oh! Não se preocupe, é capaz de eu pertubar o sossego de vocês e não o contrário, eu gosto de conversar. – Anna disse sorrindo, Ray franziu a testa e acenou com a cabeça, ficou claro em seu rosto que Anna é uma mulher solitária. – De onde vocês são? Vocês não são daqui, consigo perceber por conta do sotaque.
— Somos japoneses, estivemos na Inglaterra até ontem. – Ray respondeu, Emma estava muito ocupada admirando a paisagem pelas janelas do carro.
— Japoneses? Que legal! Ah, eu sou da Inglaterra! Mas me mudei para cá aos dezesseis e sou simplesmente apaixonada pela a Suíça. – Anna disse animadamente, Ray apenas forçou um sorriso e a outra ficou sem graça. O caminho restante foi em completo silêncio, apenas porque Emma estava distraída, quando chegaram na fazenda, a ruiva não pode deixar de arregalar seus olhos com a beleza daquele lugar.
As plantações eram todas organizadas, tinha uma parte para cada planta da época com uma placa gigante dizendo o que era plantado ali, todos os animais eram bem cuidados e tinham área própria, os porcos eram gordos e fofos, enquanto as vacas pastavam e alguns homens reuniam um rebanho de ovelhas com a ajuda de seus cavalos, havia um enorme e lindo estábulo e um pouco mais à frente, um celeiro vermelho. Um pouco longe ficava a casa da família, uma casa enorme e rústica. Os dois nunca tinham visto uma casa tão bonita assim.
— Sejam bem-vindos! – Anna disse animada, ela riu, e então, o carro foi até a entrada da casa, havia alguns degraus até a porta principal, alguns funcionários estavam esperando por eles, para ajudarem com suas malas – Primeiro vou apresentar vocês para meu irmão, afinal ele não está muito ocupado hoje e depois mostrarei seus quartos.
Ray e Emma olharam em volta admirados, quando entraram na casa a primeira coisa que encontraram foi uma sala enorme, tinha grandes janelas e sofás brancos que pareciam extremamente confortáveis, com um tapete que parecia fofo, no centro havia uma mesa de vidro com detalhes de madeira e na frente, uma parede de tijolos vermelhos com uma lareira e um pouco acima da lareira um quadro pintado de um casal, mas Ray não conseguia ver o rosto do homem, apenas o da mulher e ela tinha cabelos pretos e olhos verdes.
— Camilla! – Anna disse, os dois amigos viraram o rosto na outra direção, onde estava a mulher, a mesma mulher da pintura, ela abriu um sorriso, ela tinha uma estrutura baixa e um corpo magro, magro até demais, Ray podia ver seus ossos do colo do peito, mas ela parecia ser extremamente gentil.
— Eles são os voluntários? – Ela perguntou e a loira balançou a cabeça – Ah! Eu sou Camilla, Camilla Ratri.
Ratri? Esse sobrenome.. Ray pensou.
— Os voluntários chegaram? Que maravilha! – Uma voz masculina, grossa e marcante, se fez presente. De repente, uma figura alta, com uma estrutura corporal forte e olhos azuis penetrantes entrou na sala. – Eu sou Norman Ratri, o dono da fazenda.
Os olhos de Emma e os de Ray se arregalaram, Ray ficou paralisado, suas mãos tremeram e Emma abriu a boca e depois fechou novamente, a ruiva apertou o punho:
— Você?! – Ela disse – Seu idiota! Babaca! Estúpido! Eu vou te matar!
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Olá, como vocês estão?
Eu poderia enrolar mais capítulos até ele chegar, mas beemm, eu tenho ansiedade e (eu acredito) vocês também!
Até a próxima.
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Bom o suficiente
FanfictionEle sempre foi melhor, ele sempre teve notas melhores, ele sempre teve mais amigos, ele sempre foi mais sociável, é por isso que minha mãe o ama, mas não é culpa dele, eu não odeio ele, eu sou só apenas uma linha torta. 📌A fanfic pertence à mim, ap...