Capítulo 17

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Olá, olá.

Pelo o acontecimento do capítulo anterior, confesso que fiz uma breve pesquisa sobre como funciona a custódia dos filhos no Japão, por ser completamente diferente do Brasil, continuarei escrevendo sobre o assunto com o conhecimento que entendo.
Lembrando que a maioridade no Japão é de 20 anos.

Se alguma informação estiver errada, peço desculpas antecipadamente e você pode me corrigir educadamente nos comentários. Obrigado.

Com amor; Ycaro.

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Isabella estava sentada no sofá, já era noite, Emma, ​​amiga de seus filhos, já havia ido embora.
A mais velha estava agitada com o evento de mais cedo. Ela estava assustada.
Ray e Norman perceberam sua agitação e ficaram até um pouco preocupados.

— Ei mãe, aconteceu alguma coisa? – Norman perguntou saindo da cozinha, ele estava segurando uma tigela de macarrão instantâneo.

Huh? Não, não aconteceu nada. – A mulher abriu um sorriso carinhoso, ou pelo menos, ela tentou.

Você é uma péssima mentirosa. – Ray falou passando por Norman, ele também segurava uma tigela de macarrão instantâneo – Você sempre faz o jantar e nunca deixa a gente comer macarrão instantâneo, abre o jogo, o que aconteceu?

Isabella suspirou em derrota.
Ela fechou os olhos, os garotos se aproximaram dela e se sentaram, os dois começaram a comer seu macarrão instantâneo em silêncio.

— O pai biológico de Norman apareceu, seu nome é James Ratri. – ela começou a falar – E ele quer o Norman de volta, ele quer levar você, Norman, para a Inglaterra com ele.

Norman engasgou com o macarrão, quando se recuperou, o mesmo olhou para sua mãe com os olhos arregalados.

— Impossível! Eu quero estar junto com você, você é minha mãe! Você cuidou de mim nos últimos dez anos! – ele falou com os olhos arregalados

Ray ainda estava comendo macarrão com uma expressão neutra, parecia que ele não se importava, mas na verdade, seu coração se afundou com a notícia.

— Você sabe que se ele provar a história dele vai conseguir a custódia e vai poder te levar – Lágrimas rolaram nos olhos da mulher – Infelizmente é assim que funciona a lei, ele tem mais direitos porque é seu pai biológico.

E daí se ele é o pai biológico? – disse Ray, chamando a atenção deles – Você adotou o Norman, você educou, deu comida, amor e um lar, a lei não liga para isso? Somos a família dele e lutamos para mantê-la unida, não é?! Eu amo o Norman! Não vou simplesmente deixá-lo ir para a Inglaterra! – Ray estava com raiva, ele havia deixado seus sentimentos escaparem.

— Ray está certo! Vamos ficar juntos! Eu também o amo, quero estar ao seu lado para sempre – Norman falou confiante – Não me importo de me tornar um fora da lei se for para ficar com Ray.

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Olá.
Tudo bem? Eu espero que sim.

Beijinhos, até à próxima!

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