Capítulo 12

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Notas do Autor:

Eu sei, é chato eu ter vindo aqui no início do capítulo. No entanto, eu preciso falar com vocês.

Olá, meu nome é Ycaro, eu escrevo esta e outras histórias.
No mês passado, em março, perdi um amigo muito querido, e isso me fez pensar e refletir sobre a minha vida, me peguei várias vezes pensando “Por quê?”. Não quero ninguém comentando “Minhas condolências” ou "Sinto muito" ou algo parecido.

Eu superei isso. E se eu não superasse isso, tenho certeza que ele se ressuscitaria novamente só para me bater e dizer: “Supere cara, eu já estou morto, deixe-me descansar krlho.”

Enfim, sim, a fanfic vai continuar.
Estou muito feliz, pois somos quase 10K, obrigado.

Observação: Eu também estava atrasado na publicação de mais capítulos porque publiquei recentemente uma história de mistério chamada “Souvenirs Cinza”.

Com amor; Ycaro.

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Eles estavam voltando para casa.
A volta foi silenciosa e até enfadonha, assim que Isabella estacionou o carro em frente à casa, Ray desceu do veículo e entrou na residência, onde por ironia do destino, encontrou Norman de pijama e com os cabelos bagunçados.

— Para onde vocês foram? – O albino perguntou com sua voz sonolenta.

Visitar meu pai. – Ray falou passando pelo o mesmo, ele subiu os degraus rapidamente e foi até seu quarto.

Norman observou ele enquanto o mesmo subia apressado as escadas, no mesmo momento a porta se abriu e Isabella entrou em casa com um olhar cansado.

— Norman, você pode faltar à escola hoje, Ray definitivamente não vai ao colégio hoje. – A mulher falou passando por ele e indo para a cozinha.

O garoto ficou calado, ele apenas subiu as escadas silenciosamente, caminhou até ficar de frente para a porta do quarto do moreno, que estava fechada no momento.

— Ray? Posso entrar? – Ele falou batendo na porta, o mesmo não obteve resposta. – Estou entrando. Ok?

Ele abriu a porta, encontrou o outro sentado no meio do quarto, ele ouviu um soluço.
Norman entrou no cômodo e fechou a porta, então ele foi até Ray, ele se agachou e abraçou o moreno com força.

— O que você qu...er?! – Ray falou em voz alta, ele acabou errando uma palavra, o mesmo estava nervoso, e isso era notável em seu tom de voz.

Não quero nada, Ray, você pode pensar que todo mundo quer alguma coisa, bem, é verdade. Então é errado eu falar “ não quero nada”, porque o que eu quero é te proteger e outras coisas. – Norman falou em um sussurro, ele se perguntou mentalmente se o outro o tinha ouvido.

Eu te odeio. – sussurrou Ray – Eu cansei, todo mundo diz que você é perfeito! Ninguém nunca presta atenção em mim! E quando prestam, eles dizem algo negativo. “Ray, pare de ser tão deprimido”, “Ray, você quer um fósforo?” ou “Ray, pare de ser um emo depressivo”. POR QUE AS PESSOAS SOMENTE OLHAM PARA MEU LADO NEGATIVO?! ISSO MACHUCA! POR QUE AS PESSOAS NÃO FALAM SOBRE MINHAS HABILIDADES OU QUALQUER OUTRA COISA?! ISSO É CANSATIVO!

Ray começou a gritar, Norman apenas ficou em silêncio ouvindo a explosão do moreno. Ray havia atingido seu limite.

NÃO É ENGRAÇADO O QUE AS PESSOAS ME DIZEM, VOCÊ PAROU PARA PENSAR QUE EU TENHO OS MEUS MOTIVOS? ISTO PODE PARECER ALGO BOBO, MAS EU CHEGUEI NO MEU LIMITE!

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Roi... leitor né?

Não, este capítulo não é uma indireta para pessoas que fazem piadinhas com o Ray (como eu), CLARO QUE NÃO, MAGINA.

Até à próxima.

Bom o suficienteOnde histórias criam vida. Descubra agora