Bom o suficiente

Capítulo 16

Isabella estava na cozinha, a mulher estava lavando alguns pratos enquanto cantarolava uma canção de ninar.
As crianças, quer dizer, os adolescentes que ela adorava chamar de crianças, estavam lá em cima fazendo alguma coisa.

— Meu coração se aquece de alegria ao ver minhas duas crianças finalmente se dando bem. – Ela murmurou para si mesma – As duas crianças de quem cuidei e que tanto amei.

Foi quando ela se lembrou de uma velha lembrança em que os três estiveram juntos na praia pela primeira vez.

— Norman, deixe-me passar protetor nas suas costas! – falou a mulher olhando para o pequeno – Aliás, não fique muito tempo no mar, ok?

— Ta bom mamãe! – O garotinho de olhos azuis falou abrindo um sorriso

— Haha e você Ray? Você realmente vai ficar lendo este livro? Você poderia ir brincar com o Norman.

— Não obrigado, eu não gosto da areia, ela me incomoda e o sal marinho irrita minha pele e seca minha garganta. – ele respondeu lendo seu livro de histórias sobre realeza.

— Meu deus Ray! Aproveite a natureza apenas hoje, olha, temos sorte de sermos capazes de lutar contra o aquecimento global. – falava Isabella olhando para o filho – Você é igualzinho ao seu pai, ele vivia lendo livros e odiava praia.

Ela soltou uma risada com a lembrança, a mesma enxugou a mão em um pano de prato, foi quando a mulher ouviu alguém batendo na porta. E agora? Qual seria a surpresa do dia.
Isabella se perguntou e caminhou em direção à porta principal, onde a abriu e se viu cara a cara com um homem muito bem vestido.

— Pois não? Como posso ajudá-lo? – ela perguntou gentilmente.

— Olá, eu sou James Ratri, eu sou o pai do Norman. – o homem falou olhando nos olhos violeta de Isabella.

— C-como? – a voz da mulher vacilou por um momento – O que você quer dizer? Não entendi senhor...

— Bem, eu sou o pai biológico do Norman e quero a custódia dele, sua mãe, todos esses anos me disse que ele não queria me ver, só descobri recentemente que ela o colocou em um orfanato e que ele tinha sido adotado já faz dez anos. – ele fez uma pausa, parecia que estava juntando palavras. – Encontrei o seu endereço porque contratei um detetive particular, amo muito meu filho e adoraria ficar com a custódia dele e levá-lo para morar comigo na Inglaterra.

A visão de Isabella ficou turva, sua pressão arterial parecia ter caído, ela colocou a mão no batente da porta e suspirou tentando manter a calma.

— Depois de dez anos, você aparece querendo a custódia do Norman? Olha, sinto muito, Norman é meu filho, não me importo com o que você diga, você não vai tirar meu filho de mim! – Os olhos meigos da mulher agora estavam cheios de irritação – Volte outra hora, Sr.Ratri.

— Eu sabia que você teria esse tipo de reação, então preparei minha melhor advogada e todos os documentos, vamos resolver isso no tribunal, está tudo bem para você?

— Ótimo, saiba que você não será capaz de tirar meu filho de mim, Sr.Ratri. – A mulher falava séria.

— Senhora Isabella, saiba de uma coisa, eu consigo tudo que quero.

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Após 1 mês, finalmente publiquei outro capítulo! Um capítulo em chamas hein.
Como vocês estão? Eu espero que bem.
Bem, eu não vou nem me explicar, vocês devem estar acostumados. Demorei muito por causa da escola, enfim, a dolorosa vida de estudante!

•Até à próxima!
(Vou tentar não demorar)