Capítulo 34

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Eram cerca de 21h30 em Rye, todos já tinham jantado, o jantar foi um prato tradicional britânico, Shepherd's Pie, um prato feito com carne de cordeiro e alguns vegetais, como cenoura e ervilha, para Norman o jantar foi fabuloso. E agora deitado em sua cama, olhando para o teto, ele anseia por seu amado.

— Droga, esta viagem está começando a ficar um pouco torturante. – Ele murmurou em um sussurro, para que ninguém o ouvisse e pensasse que ele estava louco.

No entanto, seus pensamentos foram interrompidos por um movimento do lado de fora, ele levantou-se, sentando-se na cama e depois levantando-se, tocando os pés no chão aquecido pelo aquecedor, o albino caminhou até a janela e olhou para fora, franziu a testa ao perceber uma garota lá fora. A menina tinha lindos cabelos negros, sua pele era branca que parecia brilhar e seus olhos eram verdes escuros, seus olhos foram em direção a ele na janela e a desconhecida sorriu, seu sorriso era pequeno e manso. Norman notou que havia uma bicicleta caída no chão, a garota parou de olhar para ele e pegou sua bicicleta e saiu com ela, nesta noite fria.

— Ela se parece com Ray. – Ele disse, tocando o batente da janela e apertando-o, talvez ele esteja louco e imaginando coisas por causa da saudade. Apenas talvez. Ray não é tão branco quanto aquela desconhecida esquisita. Ele é muito mais bonito e gracioso. – Eu preciso abraçá-lo.

Seus olhos continuaram observando o lado de fora da janela, mas o garoto se afastou, talvez ele só precise clarear a cabeça, mas como? Norman sentou-se em sua cama, fechou os olhos e lembrou-se de coisas dos últimos meses, sua mente fez uma grande viagem memorial em todos os seus momentos com Ray nos últimos meses. Foi quando sua mente parou em uma única memória, quando Ray ganhou uma calça verde musgo, essa memória fez suas bochechas ficarem violentamente vermelhas e ele sentiu algo impuro entre suas pernas.

Malditos hormônios adolescentes. Mas, não são apenas os hormônios, são? Antes de estar tão perto de Ray, isso nunca foi um problema para ele. Mais tarde, porém, depois que eles começaram a se beijar e acariciar o rosto um do outro, os pensamentos de Norman mudaram e a reação de seu corpo aos novos pensamentos tornou-se inadequada. Ray não sabe disso. Ele nunca disse isso para o moreno, nunca disse que queria tocá-lo de outra forma e nunca disse que uma vez sonhou com isso e acordou quente e suado no meio da noite, com a roupa íntima suja. Nunca. E ele pretende nunca contar isso. Ray é seu jardim puro e ele não quer deixá-lo sujo. Ele quer amá-lo, não quer que Ray confunda seu amor com algo carnal. Não. Ele quer que Ray saiba que todos os seus sentimentos são puros primeiro e depois o tocar dessa maneira.

No entanto, enquanto Ray não conhece o lado impróprio de Norman, ele precisa resolver isso sozinho. O mesmo levantou-se e caminhou em direção ao banheiro, fechando a porta e trancando-a, ele apoiou-se na madeira da porta e deslizou até se sentar no chão, suas mãos agarraram a calça e a roupa íntima, o albino fechou os olhos e a imagem de Ray naquela maldita calça verde estava em sua cabeça enquanto ele se tocava e mordia o lábio inferior para não fazer barulho. Seus movimentos eram lentos, sua respiração era rápida e seu peito subia e descia. Ele se pergunta quando sua imaginação se tornou tão fértil. Ele se sente mal ao imaginar alguém tão puro quanto Ray nesses atos, mas é algo que ele não consegue controlar. Não é culpa dele que Ray seja tão bonito. Um grunhido escapou de seus lábios quando seu orgasmo o atingiu e sujou sua mão e um pouco do chão, sua respiração estava pesada.

Deus... – Ah, Norman acabou de cometer heresia ao chamar a Deus depois de cometer tais atos pecaminosos.

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Olá, como vocês estão?
Até a próxima <3

Bom o suficienteOnde histórias criam vida. Descubra agora