Nos últimos dois meses, Ray e Isabella fizeram o que deveriam ter feito há muito tempo, reaproximaram, se desculparam e fizeram promessas de melhora. De repente, chegou o dia em que Norman voltaria para os braços de Ray. Ray estava ansioso, tão ansioso que ficou trêmulo a noite toda imaginando o albino o abraçando. Acordou várias vezes durante a noite, mexeu na cama, fechou os olhos e dormiu mais um pouco, mas quando acordava novamente não sabia dizer se havia dormido ou não, quando o despertador tocou, ele desligou e se levantou imediatamente. O chão frio o fez estremecer, mas ele não se importou nem um pouco. É hoje. Ele pensou.
O moreno nunca se arrumou e desceu aquelas escadas tão rápido, toda aquela pressa fez ele tropeçar no último degrau, o mesmo caiu, fazendo um barulho no chão de madeira, sua mãe saiu da cozinha com uma xícara de chá nas mãos e o olhou, ela ainda estava de pijama.— Ray? – Isabella disse olhando para ele, o filho se levantou, a mulher prendeu sua risada. – Por que tanta pressa?
— É hoje que Norman volta! – Ele disse afobado, a mulher riu. – Por que você ainda está de pijama?!
— Porque ainda tem tempo do Norman chegar, duas horas inteiras. – Ela disse voltando para a cozinha, a excitação de Ray morreu. Isabella riu. – Venha tomar café.
Um longo suspiro escapou dos lábios de Ray, ele encolheu os ombros e entrou na cozinha, puxou a cadeira para se sentar e pegou a chaleira, colocando um pouco de chá em sua xícara. Isabella colocou duas tigelas de arroz branco na mesa, depois colocou sopa de missô, peixe grelhado com alguns legumes e pão de hokkaido. A mulher logo se sentou.
— Bom apetite. – Ela disse sorrindo, Ray pegou seus hashis para começar a comer em silêncio, assim como sua mãe. – Não fique tão ansioso, ansiedade faz mal. Norman não vai escapar do avião.
Ray deu de ombros, quando terminaram de comer, ele juntou as louças para lavar, enquanto sua mãe se arrumava, faltava pouco. Ele havia enviado uma mensagem para Norman ontem, o outro ainda não tinha respondido. Quando Isabella terminou de se arrumar, eles finalmente foram para o aeroporto.
— Eu nem te contei, o processo da custódia do Norman foi rápido, a justiça a deu para o pai dele. Norman ganhou o sobrenome Ratri. Porém ele foi emancipado, podendo escolher onde vai ficar, e bom, ele escolheu ficar conosco, afinal ele está voltando. Se ele tivesse escolhido morar com o pai, ele nem voltaria. – Isabella disse enquanto dirigia, Ray mordeu o lábio inferior com força, ele sentiu seu estômago se remexer de ansiedade. – Por favor, não vomite no meu carro.
— Não vou. – Ray resmungou, o plano de Norman funcionou, ele ficou feliz com essa notícia, mas não demonstrou nada. Ao chegarem ao aeroporto, Ray faltou saltar do veículo de tanta ansiedade, Isabella correu atrás do filho e os dois pararam em frente ao portão de desembarque. – Finalmente!
Muitas pessoas saíam por aquele portão, os olhos de Ray passavam por todas elas, procurando pelo o mais novo Ratri. Sua ansiedade agitou-se dentro dele. Suas mãos estavam suando. Uma hora se passou. O voo atrasou. Só isso.
...
Quatro horas se passaram e Norman não saiu por aquele portão de desembarque.
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Olá, como vocês estão?
Feliz 2024! Minhas promessas desse ano é ficar mais na escrita. Quais são as promessas de vocês para esse ano?
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Bom o suficiente
FanfictionEle sempre foi melhor, ele sempre teve notas melhores, ele sempre teve mais amigos, ele sempre foi mais sociável, é por isso que minha mãe o ama, mas não é culpa dele, eu não odeio ele, eu sou só apenas uma linha torta. 📌A fanfic pertence à mim, ap...