Capítulo 11

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O sol ainda não havia nascido no horizonte, Isabella e Ray preparavam-se para sair de casa, enquanto Norman dormia em seu quarto

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O sol ainda não havia nascido no horizonte, Isabella e Ray preparavam-se para sair de casa, enquanto Norman dormia em seu quarto.
Os dois saíram quietos de casa, e entraram no carro, o moreno estava olhando para sua mãe, o mesmo tinha tanta coisa presa em sua garganta, mas ele não conseguia falar nada.

- Eu estou feliz que você e o Norman finalmente estejam se dando bem. - Ela quebrou o silêncio.

Ray desviou o olhar e começou a olhar a paisagem através vidro da janela do carro.

- E por que isso importa tanto para você? - ele respondeu um pouco rudemente.

- Porque eu quero ver meus amados filhos sendo amigos, isso é o suficiente para você? - Isabella respondeu olhando para a estrada.

- Talvez. - Ray fez uma pausa - E por que eu deveria acreditar em suas palavras? Isabella Field. - Seu tom de voz era desafiador.

Isabella ficou calada, desde de pequeno, as conversas que mantinha com a sua mãe sempre eram provocativas e manipuladoras, porém, os dois se divertiam juntos com essas conversas que só os dois entendiam.

- Bem, eu tenho uma arma na sua cabeça e você uma faca no meu pescoço, você acha que quem vai vencer essa discórdia? - Ela mudou de assunto de repente.

- Isso não importa, eu quero que você me responda. Por que devo acreditar em suas palavras anteriores? - Ele sorriu sínico.

- Meu filho adorável, porque eu te amo. - Ela deu um sorriso sínico igual ao do filho.

Depois de alguns minutos, os dois começaram a rir, Ray ria sem toda aquela barreira protetora que normalmente colocava ao seu redor.

- Eu estava com saudades falar com você filho, eu adoro nossas conversas estranhas. - Isabella respondeu sorrindo gentilmente.

Ray não respondeu nada, ele tinha um pequeno sorriso nos lábios, eles continuaram em silêncio, um silêncio confortável.

Após alguns minutos, Isabella parou o carro e saiu do veículo, Ray fez os mesmos movimentos de sua mãe, eles caminharam até a entrada do cemitério, onde havia uma barraca que vendia flores, os dois compraram dois buquês e continuaram andando.

Eles passaram por enormes fileiras de lápides de desconhecidos, até que os mesmos pararam em frente a uma lápide, na lápide estava a foto de seu pai, o seu nome e sua data de nascimento e a sua data de morte.

"Leslie Field, 2014 - 2036.
Passarão outonos e primaveras, mas nenhum vento levará o amor que sempre nos manteve unidos."

Ray leu aquelas pequenas palavras da lápide empoeirada, havia flores mortas nos vasos que ficavam perto do túmulo, Isabella pegou as flores mortas e colocou sua flor azul em um dos vasos.

A mulher fez uma breve oração, logo depois ela se virou e saiu andando por aquelas enormes fileiras de sepulturas.
Ray sentia a culpa pesar nos ombros da sua mãe cada vez que pisavam naquele lugar.

Ray colocou sua flor amarela no túmulo de seu pai, depois o mesmo se sentou ao lado do túmulo e olhou para o céu.

- Pai, o que o Norman e a Emma dizem, é verdade? Eu sou bom o suficiente? - murmurou ele

Ele ficou em silêncio, um vento ligeiramente forte fez seu cabelo voar, e então ele se sentiu confortável.

- Você acha que tudo o que o Norman disse é verdade? Que aquelas belas palavras não eram apenas palavras vazias e que tinha sentimentos nelas? - ele murmurou novamente.

O vento soprou de novo, era um vento mais fraco, mas foi o suficiente para uma folhinha verde cair no colo de Ray e um pequeno sorriso aparecer em seus lábios.

- Obrigado...

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Quem está vivo sempre aparece, não é?

Bom, eu estou escrevendo uma história chamada "Depois do adeus", ela está no meu perfil, peço que leiam o primeiro capítulo e se gostarem, comecem a acompanhar. Obrigado.

Bom o suficienteOnde histórias criam vida. Descubra agora