30. Diane Hopper

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A mulher mediana de cabelos loiros até o ombro estava parada bem à minha frente enquanto eu me perguntava o motivo de o destino estar sendo tão sacana comigo. As coisas já estavam complicadas o suficiente e tê-la tão perto apenas pioraria ainda mais.

- Diane? – Steve pergunta um tanto surpreso – A sua mãe?

Eu faço uma carranca enquanto confirmo balançando a cabeça e Diane começa a se aproximar.

- Eu sinto muito! – A mulher diz – Como você está?

- Você sente muito? – Eu rio em deboche – O meu pai teve que morrer para você aparecer? Como você acha que eu estou, Diane?

- Você sente muito? – Eu rio em deboche – O meu pai teve que morrer para você aparecer? Como você acha que eu estou, Diane?

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- Não fale dessa forma, Helena. Querendo ou não, ainda sou a sua mãe.

- É, certas coisas nós não podemos mudar, não é mesmo? – Eu lhe dou as costas enquanto continuo a me dirigir até o Mustang.

- Por favor! – Ela implora – Podemos conversar por um momento?

- Você teve dez anos para me procurar, Diane. Agora, eu não estou afim. – Eu digo enquanto abro a porta de meu carro e vejo Steve fazer o mesmo – Faça um favor para nós duas e volte para Nova York.

Há ressentimentos, lembranças e mágoas que não conseguimos deixar para trás, simplesmente parece impossível, e Diane é uma delas. A minha mãe foi embora e resolveu voltar em um dos piores momentos da minha vida e eu simplesmente não estou pronta para recebe-la agora.

O caminho do Condado até à nossa casa foi em absoluto silêncio. Eu não estava afim de conversar e Steve apesar de demonstrar certa preocupação, respeitou a minha vontade. No momento em que chegamos à casa, notei o Ford Pinto 1976 verde musgo de Joyce estacionado e logo atrás estava o Ford LTD 1971 de Jonathan.

- Parece que você tem visitas. – Steve diz no momento em que estaciono o carro e então saímos, indo em direção a porta da sala, quando de repente, Jonathan saí por ela se surpreendendo com a nossa chegada.

- Ah, oi. – Ele diz meio sem jeito e então se aproxima para abraçar-me. Apesar da expressão enciumada de Steve, o mesmo não se pronuncia a dizer nada – Eu não vou perguntar como você está, pois posso imaginar.

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