Jim Hopper vivia com a sua família, Diane, Sara e Helena em Nova York, até que o destino lhes bateu em sua porta, fazendo com que as coisas começassem a desandar. Sara, a filha mais nova, foi diagnosticada com câncer, e infelizmente, acabou falecend...
Após a noite passada, hoje seria o dia em que Jonathan e eu iríamos atrás do suposto monstro que achamos que existe, o mesmo monstro cuja os meninos lhe deram o nome de Demogorgon. É idiotice irmos atrás de algo que não sabemos o que e nem como mata-lo? Sim, total. Mas se não formos atrás, quem irá? A polícia, nem mesmo meu pai, acreditaria em algo como isso. Não temos tempo a perder. Temos um monstro para matar e duas pessoas para recuperar.
Depois de ter tomado um banho e me arrumado, ao descer as escadas vejo que a casa ainda está uma completa bagunça, então me dou conta que ontem papai e eu nem tivemos chance de conversar sobre ele ter dito que a casa havia sido grampeada. Por sorte, ele estava tomando o seu café da manhã e eu ainda tinha alguns minutos sobrando.
- Quer me dizer o que é que aconteceu aqui e porque havia uma escuta em nossa casa? – Eu pergunto enquanto me encosto na parede e cruzo os meus braços.
- Não quero você metida nisso, Helena. – Ele diz sem tirar os olhos do chão.
- Eu já estou metida, papai. Eu moro aqui, lembra? – E então, finalmente ele desvia o seu olhar do chão e encontra os meus.
- Hawkins está diferente, querida.
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- É, eu pude perceber isso.
- Algo grande está acontecendo aqui, Helena. Algo realmente grande e perigoso.
- O que quer dizer? – Eu me aproximo para me sentar ao seu lado.
- Antes do enterro de Will eu voltei ao legista. Não é ele, Helena. Aquele corpo... é falso. – Precisei me mostrar surpresa apesar de já saber disso – Essas pessoas se deram o trabalho de fazerem um corpo idêntico a de Will para que não soubéssemos o que realmente aconteceu.
- E você descobriu? Por isso colocaram escutas aqui?
- Eu não descobri o que é, mas acho que descobri quem são.
- Quem? – Então eu me lembro do dia em que estávamos no legista e descobrimos que quem fez a autópsia foi alguém da estadual – Os caras da estadual. São eles, não são? – Papai confirma balançando a cabeça e dá um trago e seu cigarro.
- Uma pista me levou até o antigo laboratório da cidade, que agora está reativado. – Então, de repente, eu me lembro de Eleven – Eu consegui entrar, Helena, e vi... algo... estranho, diferente.
- O que você viu?
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