59. Mundo Invertido

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Um dia tropecei, me machuquei e lembrei de todas as vezes que já havia caído

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Um dia tropecei, me machuquei e lembrei de todas as vezes que já havia caído. Lembrei das várias vezes que chorei de dor e de quando perdi as forças. Lembrei-me das vezes que fiquei sem chão e alguém me deu o seu. Parei para pensar em quantas vezes briguei e quantas vezes fiz as pazes. Sorri ao lembrar das palhaçadas no meio da noite e das danças fora de hora. Então, ele apareceu, me levantou, sorriu e me lembrei que em todos esses momentos ele estava ao meu lado. E ainda está.

Anoiteceu e ainda estávamos adentro da mata, nos apressávamos para seguir Dustin e sua bússola, quando por algum motivo encontrei-me em um momento de nostalgia enquanto observava Steve Harrington logo à minha frente. Um sentimento melancólico havia tomado conta de mim causando-me uma confusa vontade de chorar que tentei reprimir.

- Tem algo acontecendo... — Dustin chama-nos a atenção enquanto mantém o ritmo acelerado.

- Dustin, pode ir mais devagar? — Eddie sugere — Dustin?

O garoto sorri ao nos observar enquanto continua se apressando.

- Acho que estamos chegando perto! — Ele anuncia. No entanto, Eddie se apressa para agarrá-lo, impedindo que o garoto caía ao lago — Que? Só pode ser brincadeira.

- Bem que reconheci as árvores. — Steve diz enquanto nos aproximamos da margem.

- O Lago dos Amantes? — Franzo as minhas sobrancelhas.

- Isso confundiu a minha cabeça... — Dustin diz ao levar uma das mãos para coçar a testa.

- Espera, há um portal no Lago dos Amantes? — Max nos questiona.

- Quando o Demogorgon atacava, sempre deixava uma abertura. — Nancy diz e então a observo — Talvez Vecna seja igual.

- Bom, só há um jeito de descobrirmos.

Nós nos entreolhamos e então seguimos pela margem do lado até retornarmos ao galpão onde Eddie havia se escondido. Observamos atentamente para termos a certeza de que não havia ninguém por ali e então demos continuidade ao plano, mas algo havia me chamado a atenção.

O barulho de um relógio. Enfim Vecna havia me encontrado. No entanto, eu não estava em transe e não havia nenhuma visão. Estaria ele perseguindo-me como de fato um serial killer prestes à fazer a sua próxima vítima?

- Helena? — A voz de Steve chama-me a atenção — O que foi?

A pergunta dele pega-me de surpresa e pisco quatro vezes antes de respondê-lo.

- O que? — Sinto-me perdida.

- O que? — Sinto-me perdida

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𝙷𝙰𝚆𝙺𝙸𝙽𝚂Onde histórias criam vida. Descubra agora