44. Família Creel

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Uma semana havia se passado após o acidente, assim como alguns pesadelos constantes que acordava-me no meio da noite. Apesar disso, os dias estavam mais calmos, sem novas surpresas e ameaças. Mas à essa altura, sabemos como as coisas funcionam em Hawkins. Depois da calmaria, sempre vem a tempestade e depois da tempestade vem a contagem de corpos. 

Devido a inconveniência presença de Diane e Bill, minha irmã e eu estávamos temporariamente hospedadas na casa dos Harrington até que as providências sobre a herança de papai fosse devidamente resolvida. Às coisas estavam atingindo uma proporção gigante,  e vez ou outra, perguntava-me silenciosamente se seria capaz de aguentar tanto. 

- Perdida em pensamentos? – Steve questiona-me, enquanto observava a janela, vendo a chuva cair no exterior da casa. 

Minto, negando com a cabeça e então sorrio em sua direção.

- Gosto de ver a chuva cair. – Eu o respondo enquanto levanto-me e sigo em sua direção – Em dias chuvosos a locadora não abre?

 – Eu o respondo enquanto levanto-me e sigo em sua direção – Em dias chuvosos a locadora não abre?

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Ele faz uma careta.

- Infelizmente abre, mas é tentador demais ter você aqui. – Ele diz, envolvendo os seus braços ao redor de minha cintura e depositando um beijo à minha testa – Como você está?

A verdade é que nem eu mesma sei como eu estava. 

- Estou bem, Steve... – Minto, aconchegando-me em seu abraço – Sabe que não precisa se preocupar, não sabe? 

Ele suspira.

- Você é o amor da minha vida, Helena. Como poderia não me preocupar?

- Sabe de uma coisa? – Eu o questiono, enquanto elevo a minha cabeça para olhar em seus olhos.

- O que?

- Você é bom demais para ser verdade, Steve Harrington. Obrigada por tanto! 

Ele sorri e então deposita um beijo em meus lábios gentilmente. Após quebrar o nosso contato, nós nos agasalhamos e descemos para a cozinha, onde era possível ver a mãe de Steve preparar os waffles que Eleven tanto amava. O lugar de seu pai estava vago, o que significava que o mesmo já havia saído para trabalhar. 

- Helena! – Eleven eleva o tom de sua voz animadamente e levanta-se, seguindo em minha direção para me abraçar – Bom dia!

- Bom dia, garota! – Eu sorrio, correspondendo o seu abraço – Como você está? – Direciono meus olhares à mãe de Steve – Bom dia, Sra. Harrington! 

- Bom dia, querida! – Ela sorri e aproxima-se de Steve, depositando-lhe um beijo à testa – Bom dia, meu amor.

Steve sorri em resposta, envergonhado.

- Estou bem e você? – Respondo Eleven e então nos aproximamos da mesa, para nos sentarmos e tomarmos o café da manhã.

- Tudo bem também! – Ela sorri e então direciona seus olhares à mãe de Steve – Sra. Harrigton, isso está maravilhoso! 

𝙷𝙰𝚆𝙺𝙸𝙽𝚂Onde histórias criam vida. Descubra agora