Maldição de sangue Part 1(jujutsu kaisen)

Capítulo 4

{S/n}

Acordo com preguiça, abri meus olhos lentamente e me deparo com um braço, ele estava servindo de travesseiro para mim.

Olhei para Fushiguro que dormia, não posso negar, ele era lindo enquanto dormia.

Tentei não me mexer para não o acordar, controle ate minha respiração.

Tentei levantar lentamente, escuto um resmungo seguido de um movimento, por sorte ele não acordou.

Sentei e fiquei um tempo olhando para o nada, queria entender como fui parar daquele jeito com ele.

- Já acordou?- sua voz me faz sair de meus pensamentos.

- V-você não estava dormindo?- perguntei surpresa.

- Estava só sonolento- ele diz se sentando na cama- Quer ocupar o banheiro primeiro?

- Sim- levantei rápido e fui pegar o uniforme.

Tomei um banho rápido e fiz minha higiene, vesti o uniforme o mais rapido possível e sai do banheiro.

- Pronto, pode ir- falei levando o meu pijama até a mala, depois vejo o Fushiguro indo pro banheiro.

Ele estava sem camisa, só de ver as costas dele eu fiquei vermelha, tentei me distrair para não pensar nisso.

Resolvi sair para comer algo, cheguei na cozinha e fiz meu suco, o Gojo sensei disse que hoje iríamos exorcizar uma maldição.

Tô um pouco animada para ver como eles se comportar em trabalho de equipe.

- S/n- Escuto a voz do Itadori atrás de mim, me viro para ele e sorrio- Você vai tomar esse suco de novo?

- Sim- falei sorrindo ao ver sua cara de nojo olhando o copo em minhas mãos- o Gojo sensei vai demorar?

- Esse aí deve estar se distraindo com algo- ele diz abrindo a geladeira e pegando algo para tomar.

- O tempo tá feio lá fora- falei olhando o céu escuro pela janela da cozinha.

- Tomara que não chova- diz o garoto com um rosto triste.

- Eu gosto de dias com chuva- falei sorrindo- mas hoje bem que não chovesse.

- Por conta da maldição?- ele pergunta e eu sorri- se for eu te protejo.

- Acho que quem vai precisar de proteção é você, não ela- Nobara diz entrando na cozinha.

- Bom dia- falei sorrindo para ela.

- Bom dia- ela retribui antes de pegar um suco na geladeira- o Gojo não vai nos explicar sobre a maldição?

- Ele mandou avisar que não vai poder ir com nós, ele vai estar ocupado- Fushiguro diz entrando na cozinha- exorcizar a maldição será um trabalho só nosso.

- Até que em fim- Nobara diz sorrindo- vamos cuidar de tudo sozinhos.

- A maldição não é tão preocupante, então nos podemos cuidar disso sozinhos- Fushiguro diz parando do meu lado- terminem rápido e vamos!

- Ok- Dizemos nos concentrando em terminar nossas refeições rapido.

Chegamos no local, era um reformatório, ele parecia ter sido abandonado.

O homem nos explicava cada detalhe do que tinha ocorrido ali, eu ouvia atentamente cada detalhe.

- Vamos- Itadori parecia determinado a capturar a maldição.

Entramos no reformatório e andamos até o local, realmente qualquer um podia sentir a pressão que a maldição emanava no local.

- Tomem cuidado- o homem nos diz sério- vou baixar a cortina.

Uma grande nuvem negra toma o céu e se fecha ao redor do local, a pressão do ar ficou ainda mais forte agora.

- Anoiteceu?- Itadori diz surpreso.

- É a cortina- Fushiguro diz enquanto andava na nossa frente- a missão é na área residencial, isso vai nos esconder do mundo externo.

- Incrivel- Itadori diz ainda olhando o céu.

- Seu imbecil- diz Nobara e eu sorri de canto.

- Cão divino!- Fushiguro diz enquanto invoca o cão divino- ele vai nos avisar se a maldição se aproxima.

- Que cachorro mais lindo- Itadori faz carrinho no cachorro.

- Vamos pessoal, o ar está ficando passado de mais- falei sentindo a pressão ficar cada vez maior.

Entramos na parte que a estava mais pesada, andamos com pressa  cuidado pelos corredores do local.

- Esperem!- Fushiguro diz nos parando.

Todos olham para o local, meu olha sobe e me surpreendo, o prédio era de dois andares, mas ali parecia que era um.

- Este prédio não tinha dois andares?- Itadori pergunta olhando para cima.

- Deve ser um duplex!- Nobara parecia inquieta.

Mas não podia ser um Duplex, isso é um Domínio Inato, ativado com energia amaldiçoada.

Olho para Fushiguro, ele parecia pensar a mesma coisa que eu,  ele me olha e u confirmo com a cabeça.

- Onde está a porta?!- olho rápido para trás e nao tinha nada.

- A-a porta sumiu?- Itadori e Nobara estavam muito surpresos, já eu não estava tanto.

- O cão vai farejar a entrada- Fushiguro diz olhando o cachorro.

- Bom garoto!- Itadori faz mais carinho no cachorro.

- Vamos- Fushiguro diz andando novamente.

Andamos até encontrar um novo corredor, tudo estava calmo se não fosse pela pressão no ar.

Quando saímos do corredor, Fushiguro que andava na frente para, eu olho para a direção dele.

Meu estômago se revira, um homem brutalmente morto estava no local, Itadori sai correndo na direção do corpo.

- Que horrível...- Nobara diz evitando de olhar.

Eu não conseguia para de olhar, já vi coisas piores, ma daquilo me deixou um pouco enjoada.

Fushiguro me puxa para trás e me vira para evitar d e olhar o corpo, eu fico aliviada com isso.

- Vamos levar esse corpo para fora- Itadori diz olhando para o corpo- esse é o filho daquela mulher.

- Temos que encontrar os outros dois, deixe esse corpo aí- Fushiguro diz olhando o Itadori.

- Mas-

- Eu falei para deixar o corpo aí!- Fushiguro diz em voz alta, me surpreendo com o tom de voz e me viro para eles.

- Do que você está falando?!- Itadori se levanta e vem na direção do Fushiguro.

- Esse lugar é um reformatório, os feiticeiros recebem acesso a informações do local- Fushiguro parecia extremamente irritado com o Itadori- Okazaki Tadashi atropelou uma menina, ele não tinha carteira d e motorista, foi a segunda infração sem habilitação.

- Parem com isso!- falei alto me aproximando e afastando os dois- vocês parecem crianças.

- Francamente!- Nobara diz irritada- vocês são idiotas!

- Não é hora de brigar!- falei tentando convencer eles de pararem.

- Voce- nessa hora Nobara foi puxada pelo chão e sumiu.

- Itadori!- Olho para O Fushigur, ele parecia muito nervoso- vamos fugir... vamos procurar Kugisaki depois!

Quando fui me mexer eu não conseguia mais, olhei para meus pés, a pressão  ficou mais forte, como se estivesse me puxando todo o ar dos pulmões.

Olho para frente e fico aterrorizada d e medo, a maldição que tínhamos que exorcizar estava ali, bem na nossa frente.