Maldição de sangue Part 1(jujutsu kaisen)

Capítulo 11

{S/N}

Eu estava parada no mesmo lugar, não podia me mexer para prejudicar a Nobara.

Meu rosto virou na direção onde Fushiguro estava, Todou o atacava sem dó, me fez querer ajudá-lo, mas se eu me mexer, Nobara vai se machucar, só oque eu podia fazer era observar.

- Oque foi?- olhei para Mai que sorria para mim- quer proteger seu namoradinho?

- Cala a boca- falei olhando para ela.

- Mas que fofa, nem parece a garota que conheci no passado- eu fechei meu punho apertando forte para conter minha raiva, ela nota isso e sorri- a garota que não hesitar em matar alguém.

- Eu mandei calar a boca!- minha voz saiu mais alta e autoritária que o normal, ela começa a rir.

- Cada sua educação?- eu sorri para ela.

- Me desculpe- levantei meu rosto para ver ela melhor e sorri- Você poderia calar sua boca e solta minha amiga por favor, não quero ter que fazer a mesma coisa que no passado.

- Aí que medo- ela começa a rir e minha raiva aumenta.

Sem notar eu apertei mais forte meus punhos, começei a sentir as minhas unhas perfurarem a pele de minha mão.

Senti um pouco de líquido descer pela minha mão, Mai olha e sorri.

- Você vai querer lutar contra mim?- ela empurrou a arma mais perto da Nobara.

- Por que não? Eu já venci você várias vezes- eu sorri e abri minha mão, uma bastão com pontas de lâminas afiadas apareceu, me coloquei em posição de ataque, não ia deixar Nobara se ferir, nem que isso me machuca-se.

Em um movimento rápido eu passei uma das pontas pela sua arma, mas ela conseguiu desviar.

Sem demora ela atira em mim, mas eu consegui colocar o bastão na frente impedindo de levar um tiro.

Fui para cima dela mas ela atira novamente, só que ela não mirou em mim.

Olhei para traz e vi a Nobara cambaleando, ela tinha levado um tiro perto da cintura.

Minha atenção voltou para Mai no momento que escutei a arma ser recarregada.

- Você vai pagar!- corri par acima dela e a ataquei, a lâmina passou bem do lado de seu rosto, mas não fez nada além de um pequeno corte, mas isso foi o suficiente.

- Você está tão fraca- ela sorri e mira novamente em mim, mas dessa vez eu não me mexi- Oque foi? Vai se render?

- Quem deveria é você- sem demora ela se ajoelha no chão, o local do corte estava ficando preto e ela gemia de dor- eu não preciso usar muito para vencer, só um pequeno corte com uma arma criada pelo meu sangue envenenado e você pode ficar imobilizada ou morrer, tudo depende do que eu quiser.

- V-você acha que e-eu... não s-sabia?- se levanta com dificuldade e eu a encarei surpresa- e-eu injetei o antídoto antes de lutar com você, eu ja s-sabia sobre seu sangue.

- Mesmo com o antídoto seu corpo vai ficar pesado e difícil de se locomover por algumas horas, então é só um ponto a mais para mim- falei girando o bastão em minhas mãos e depois parando em posição de ataque.

- Você realmente é o monstro que todos falam- eu congelei em meu lugar, apertei forte o bastão- sempre será o monstro que quase matou sua propria família.

Eu escuto o som de mais um tiro, olho para minha perna, o sangue descia pela minh a coxa e eu acabei cambaleando e caindo ajoelhada, não senti dor, mas não conseguia me mexer.

As lembranças daquela dia me vieram na cabeça, as vozes falando para eu parar, os gritos de horror.

Coloquei as mãos na cabeça para tentar parar com isso, eu só queria parar de escutar as vozes deles, mas por que não conseguia parar.

Eu me desliguei de tudo que estava em volta de mim, eu só conseguia pensar naquele dia.

O sentimento de culpa e medo cresceu em mim, os olhares que eles me davam quando eu finalmente tinha voltado ao normal, por que isso estava acontecendo?

- S/N!- uma voz abafada junto com um zumbido horrível começaram a surgir, mas memso assim eu não conseguia abrir os olhos, nao queria ver o rosto deles novamente- S/N!

Senti dois braços me erguerem, um deles estavam em minhas pernas e outro nas minhas costas.

Não abri os olhos e continuei com as mãos nos ouvidos, eu só queria parar de ver o rosto e as vozes deles, mas por que não parava.

- S/N vai ficar tudo bem- a voz abafada me fez sentir mais segura, senti um beijo e minha testa e depois senti que a pessoa andava comigo em seu colo.

Eu escutei um zumbido mais alto que os outros seguido de um grito, era os gritos deles, mas tudo parou, tudo ficou mais escuro e quieto agora.

Abri a meus olhos e encarei o teto, virei meus rosto e reconheci o quarto, me sentei com cuidado e dificuldade na cama.

Quando afirmei minha perna senti uma enorme dor na coxa, tirei o cobertor de cima da perna e vi que a minha coxa estava enfaixada.

Coloquei a mão encima e gemi de dor,estava doendo muito, má disso não fazia sentido algum, já devia estar cicatrizando.

A porta abriu e meu olhar todo direto para ela, Nobara me viu e sorriu para mim.

- Finalmente acordou- ela disse fechando a porta e vindo na direção da cama- estava preocupada.

- Me desculpe, não pude evitar de ela ter te dado um tiro- falei abaixando a cabeça.

- Não se preocupe e nem peça desculpas- ela sorri- graças a você minha roupa não ficou tão furada.

- Eu estou aqui a quanto tempo?- falei rindo um pouco.

- A algumas horas, quando a Maki e eu paramos a Mai, você estava ajoelhada sangrando co mas mãos nos ouvidos e grita do para parar- ela se senta na cadeira do lado da cama- só parou quando o Fushiguro apareceu e te trouxe para cá.

- Minha perda aind anão cicatrizou...- falei sentindo uma dor ainda.

- Fushiguro disse que limpou e fez os curativos,mas que já era para ter curado com sua regeneração, nem ele entendeu isso- ela diz sorrindo.

Eu fiquei vermelha ao saber disso, Fushiguro me deu banho e depois enfaixou meu ferimento, isso explica por que estou com uma blusa dele e só de calcinha.

- Eu so vim ver como estava, agora vou deixar você se curar- ela disse levantando ela cai te a porta e sorri- te vejo amanhã.

- Tchau- disse acenando enqaunto ela passava pela porta, e logo em seguida Fushiguro entra- Oi.

- Oi, você está se sentindo melhor?- ele vaia te a gaveta e pega alguns curativos e um uma pomada- vou ter que trocar.

- Estou bem- eu tirei o cobertor para o lado e deixei minha coxa amostra para ele, Fushiguro tira os curativos e ele passa um gaze para limpar um pouco e depois a pomada- Aí!

- Está doendo ainda?- eu concordei e mordi mais os lábios, ele passou a pomada com cuidado e depois passou os curativos, em seguida senti sua mão subir para minha cintura ele se inclina e me dá um beijo- eu estava preocupado.

- Eu também...- eu o beijei denovo, um beijo necessitado, minhas mãos foram para sua nuca- dorme comigo Fushiguro, por favor.