Capítulo 15

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{S/n}

Eu fiquei congelada, o Itadori estava vivo e na minha frente, isso explica a energia amaldiçoada que eu sentia.

Mas ele só deve estar vivo por ter feito um pacto, não sei dizer se isso é bom ou ruim.

- Amigos e Kyoto, esse é o hospedeiro de Sukuna, Itadori Yuuji-Kun!- Gojo o apresentou enquanto nos o encaravamos.

- Hospedeiro de Sukuna?!- a voz me fez estremecer- o que isso significa?

- Ah, reitor Gakukanji!- Gojo o olhou sorrindo e foi até ele- mas que alívio, estava preocupado se o senhor ia morrer de choque.

Eu observava eles esperando algo, podia ter certeza do que se tratava aquilo.

Afinal o reitor Gakukanji não queria eu e o Itadori vivos, achava que éramos ameaças, e nos somos, mas só para ele.

Voltei minha atenção para o Itadori, andei até ele com a Nobara, ela dei um chute na caixa onde ele estava.

- Ei, Você não tem algo para falar?- Nobara não parecia irritada, mas seu jeito era bem agressivo.

- Hã?- Itadori estava um pouco vermelho.

Olhei para Nobara que parecia que ia chorar, eu não esperei e aproximei do Itadori e dei um abraço nele.

- Seu idiota, por que não falou isso antes para nós- disse sorrindo tentando não chorar- eu achei que ia ser a única odiada aqui.

- Me desculpa- ele diz retribuindo o abraço.

- Não temos muito tempo, o evento vai começar- Fushiguro diz chamando nossa atenção.

- Tem razão- Nobara diz se virando e indo na direção do local do evento.

Eu os segui, nos estávamos em silêncio, o único que mais conversava era o Itadori.

Eu estava me perguntando se o Itadori fez o pacto, mas isso era óbvio, só que ele não aí s relembrar do que foi o pacto.

Assim que chegamos no local, um dos responsáveis falam oque seria a primeira prova.

Séria tipo uma corrida, em que espíritos amaldiçoados estaram soltos na área designada e temos que exorcisa-los.

- Você ia podem atrapalhar os outros, mas estão no mesmo lado contra as maldições, esse intercâmbio permitirá que vocês aprendam sobre si mesmos, e seus colegas- o homem explicava enquanto abatia o Gojo- estão dispensados até o meio-dia.

                                 [...]

Itadori estava ajoelhado no chão com uma moldura na frente do rosto, ele estava triste enqaunto segurava aquilo.

- Isso pode ser considerado bullying- me deu pena dele, mas ao mesmo  tempo eu queria rir.

- Claa a boca- Nobara diz seria- fica Assim um tempo.

- Calma, você ouviram a explicação- Panda diz para Nobara- da um desconto.

- O panda fala!- Itadori fala e eu sorri.

- Salmão, Salmão.

- Que?- Eu segurava minha risada vendo ele perdido ali.

- O Inumaki É mestre de fala amaldiçoada- Fushiguro que até agora estava quieto se pronuncia- é uma técnica que amplifica o poder de coração das palavras, ele limita o vocabulário para proteger os outros.

- E se ele mandar alguém morrer, a pessoa morre?- Itadori o olha intrigado.

- Não é tão prático- Panda chama a atenção dele- depende da diferença de força, se ele usar palavras fortes, também recebe um coice forte, na pior hipótese ele pode se afastar, limitar o vocabulário também o protege.

- E como você consegue falar?

- Aliás, Yuuji- Maki o chama fazendo ele a encarar- devolve o Tozama, aquele que você pegou emprestado do Satoru.

- Tá com...- Itadori parecia assustado, já imagino por que- o Gojou-sensei.

- Vendado safado- Maki diz cruzando os braços- mas então, oque vamos fazer?

Rodos se aproximam para discutir, sinto a mão de alguém apertar a minha, olhei para ela e vi que era do Fushiguro.

Ele parecia neutro, mas tinha algo em seu olhar que me fez arrepiar, ele parecia estar irritado.

- Maki, Eu e a S/n podemos sair um pouco, nos já voltamos- Maki concorda e ele me puxa para fora.

Nós andamos para fora da pequena cabana, ele andava na frente rápido quase me arrastando.

- Fushiguro, onde estamos indo?- perguntei mas ele não me responde.

Andamos por mais alguns segundos, então ele me coloca contra uma árvore, ele agarra agarra minhas mãos e me beija.

Seu beijo era tão selvagem que eu quase não conseguia acompanhar, quando ele se separa de mim eu o olhei nos olhos.

- Por que está irritado?- perguntei sem entender por que todo aquele agressividade.

- O Itadori volta e você o abraça- eu sorri ao ver que o motivo era ciúmes, ele vira o rosto constrangido.

- Tá com ciúmes?- ele me olha intensamente.

- Tsc, Você ficaria feliz se eu desse  abraço em uma menina?- eu o olhei surpresa.

- Eu não ficaria irritada, até por que você pode abraça e qualquer pessoa- disse deitando a cabeça para o lado- eu sei que você só vai fazer aquilo comigo.

- E se o Itadori disse-se que gosta de você?- eu suspirei.

- Ele não gosta de mim- Ele olha para o lado e eu sorri dando um beijo na sua bochecha- voce fica lindo com ciúmes.

- E você me deixa assim por conta dele- ele revirei os olhos, Fushiguro não conseguia deixa só clima quente, ele logo esfria tudo.

- Tanto faz- falei tentando me soltar de seu aperto- se você tá desço fiado de algo, fique achando isso, mas não venha falar se não tem provas.

- Você fica o abraçando e dando risadinhas para ele- eu sorri tentando me soltar ainda.

- Ele meu amigo, você tem tanto medo assim de me perder?- ele para e fica me olhando nos olhos, ele não parecia mais irritado e sim triste.

- E se eu tiver?- eu o olhei nos olhos- eu não quero perder você, por que você  me faz bem.

Eu não tinha palavras aquilo, nunca soube do passado dele, então não podia dizer qualquer coisa.

Eu finalmente soltei minhas mãos, mas eu o abracei, ele logo retribui e ficamos assim por um tempo.

Ele ergue meu queixo e me beija, um beijo calmo e fofo, com um carrinho no meu queixo.

- Melhor voltarmos- Digo assim que nos separamos.

- É.

Maldição de sangue Part 1(jujutsu kaisen)Onde histórias criam vida. Descubra agora