Caímos em cima do capô do carro que eu havia pego emprestado, o cara havia acabado de acordar e estava gritando histérico quando nós quase atravessamos o para-brisa e pela casa que havia acabado de explodir.
- MINHAS IRMÃS – gritava olhando pra onde era a sua casa e agora era apenas um monte de destroços.
- vamos, nos temos que ir – desci do carro e abri a porta do carro.
Guilherme me olhou rapidamente e me deu um soco no meu rosto, revidei o soco novamente quebrando o nariz dele e fazendo o mesmo colocar a mão em cima pra conter o sangramento que havia começado.
- sai – joguei ele pra fora do carro e entrei
Misty ainda continuava olhando pra sua casa queimada e chorando sem parar.
- Misty vem – chamei ela mas a mesma continuava parada
Sai do carro correndo quando vi alguém atravessar as chamas e os escombros da casa, ele estava com uma arma na mão.
Puxei Misty pra dentro do carro, ela se recusava a entrar, seus olhos se iluminaram de raiva assim que viu um dos homens que haviam explodido a casa dela. Usei a força que eu tinha e joguei Misty pra dentro do carro, entrei ligando o mesmo enquanto o homem atirava contra nós, criei um escudo na nossa frente mas como exigia concentração ele não iria durar por muito tempo.
Dei ré com o carro, catei pneu saindo de perto da casa em chamas, por sorte não tinha ninguém na rua, elas não tinham muitos vizinho, e os que tinham pareciam não estar em casa... ou.
- eles estavam observando...
- o que? – perguntou me vendo balbuciar algo
- não é nada – olhei pelo retrovisor por extinto, não havia ninguém lá.... talvez por que eu estivesse olhando pro lado errado...
- CUIDADO – gritou Misty no meu ouvido quando atravessamos o sinal, um carro colidiu com o nosso, a rua estava cheia demais, só que... eram eles.
Um dos caçadores deu um aceno pra mim antes de estender a sua ak-47 pela janela do seu carro e começar a atirar conta nós, os barulhos dos tiros assustaram as pessoas na rua que começaram a correr para se proteger. Pisei fundo no acelerador pra fugir deles o maus rápido possível.
- trouxe alguma arma? – Misty me encarava
- por que eu traria uma arma? Usa sua magia – desviei de uma senhora que estava atravessando a faixa de pedestres
- não dá, eles têm um amuleto que funciona pra absorver os nosso feitiços e depois de alguns segundos redirecionar na nossa direção – bufou olhando pela janela, por pouco ela não foi atingida, as balas atingiram o visor do lado do passageiro, quebrando ele imediatamente.
- pega o volante – encarei ela
- EU NÃO SEI DIRIGIR – Misty parecia com medo e raiva, tudo junto.
- pega a droga do volante – coloquei a mão dela no volante e fui pro banco de trás
- merda – falou se sentando no banco do motorista.
Sem me preocupar com a direção, eu poderia me concentrar mesmo com o carro balançando, usei os meus acessórios quebrando o porta malas.
- O QUE VOCES ESTA FAZENDO? – gritou me olhando pelo retrovisor
- SO DIRIGE, DEIXE QUE EU CUIDO DO RESTO – criei uma arma feita de energia
- NÃO PODE USAR ISSO, ELES VÃO ABSORVER E REDIRECIONAR NA NOSSA DIREÇÃO – fez uma curva brusca pra esquerda
- ISSO NÃO É MAGIA, É ENERGIA - comecei a atirar na direção do carro deles, só que o vidro do carro é blindado, as minhas balas eram apenas um pouco mais resistentes do que as balas de uma arma comum, já quem em uma certa distância longe de mim, ela enfraquecia mais – vou ter que aumentar o armamento – criei um fuzil ponto 50 e atirei neles, a bala perfurou o vidro e atingiu o motorista, que perdeu o controle do carro e fez o mesmo capotar diversas vezes e parar dentro de uma loja de souvenir...
Suspirei aliviado por que a energia que eu tenho não é infinita e uma hora eu teria que parar antes de ficar esgotado mas eu acho, que a minha vida não é tão sortuda assim.
Tinham mais três carros e duas motos atrás daqueles que se separaram e aceleraram.
- NÃO VAMOS CONSEGUIR NOS LIVRA DELES – gritou curvando novamente
Eu iria cansar muito rápido caso tivesse que abater todos eles. Enquanto eu pensava no que fazer, uma das motos parou ao lado do motorista.
Me virei o mais rápido que eu pude e criei um escudo no lugar do vidro quando as balas o quebraram, por pouco ela não ficou com um buraco na cabeça.
< marcos, tá me ouvindo? >
< quem é? >
Enquanto conversava com... Eu sei lá quem, criei um escudo abaixo do chão e levantei ele fazendo o motoqueiro bater a moto e cair de cara no chão... acho que eu matei ele pelo impacto que ele fez com o chão, junto da sua alta velocidade... enfim ele que lute.
< eles sabem quem é você e querem o seu anel, se esconde em algum lugar agora > ele parecia nervoso
- merda – passei a mão no rosto
- se abaixa – Misty pressionou minha cabeça pra baixo, os vidros foram quebrados enquanto um dos motoqueiros atirava contra nós.
Levantei bem rápido e criei um bastão pequeno, que lancei na roda da moto fazendo ele capotar e dar um tiro acidental... nem tanto acidental, que acertou o meu ombro e atravessou o osso.
- VOCE FOI ATINGIDO? – perguntou entrando em uma rua... Eu conheço essa rua
- tá tudo bem... acelera – passei pro banco da frente
- não posso – tentou pisar no freio mas eu a uma impedi
- vai... confia em mim – fechei os meus olhos ignorando a dor latejante no meu ombro.
- se eu morrer, faço questão de voltar a vida pra matar você – bufou mudando de marcha e acelerando ao máximo que podia.
Os carros ainda estavam na nossa cola e parecia que não sairiam tão cedo.
Ela começou a gritar quando estávamos chegando bem perto da beirada dela, quando o carro saiu do chão eu me concentrei ao máximo criando um escudo liso, aquilo estava acabando com a minha energia muito rápido, com o meu braço sangrando eu acabei perdendo um pouco da minha concentração, o que fez o escudo começar a se desfazer quando estávamos quase perto do outro lado.
Os primeiros carros a caírem foi os deles que resolveram nós seguir, depois... foi o nosso, que começou a cair. Com o restante da minha energia, eu criei uma arma de pressão de ar abaixo do carro que lançou a gente pra cima, em direção a ponta da estrada.
Quando o carro colidiu com o chão, ele me fez ir pra frente e bater a cabeça no painel do carro, eu já estava cansado, sangrando, com a energia muito baixa, se eu fosse um celular estaria em 1% prestes a chegar em zero.
- Marcos, fica acordado – me sacudia sem parar
Qual é o problema dessa gente? Eles acham que se sacudir alguém essa pessoa volta ao normal? Isso não é só sono querida, é como se eu fosse morrer, e ninguém se salva da morte sendo sacudido.
- curea – passou a mão pelo meu ombro onde estava o buraco de bala me fazendo gemer – vai ficar tudo bem, você só precisa descansar – meus olhos estavam pesados e se fechavam sem que eu deixasse, me entreguei ao conforto daquela escuridão perfeita.
Senti o meu corpo se chocando com o chão, me levantei bem devagar por causa das minhas costas, do tanto que eu já cai no chão é capaz de eu ter adquirido uma hérnia de disco.... não havia ninguém lá, além de mim... e um par de olhos misteriosos flutuando no ar.... bufei cruzando os braços e andando na direção oposta daqueles olhos. Agora era só o que faltava, eu aqui de boa, curtindo a escuridão e um par de olhos vermelhos vem tentar tirar a minha paz? Não, querido, não, você não vai fazer isso.
Me senti pisando em falso, como se você pisasse em uma poça não sabendo ser um buraco enorme de água e afundando... era assim mesmo que eu estava, até bater as costas novamente contra algo meio macio... meio por que era um pouquinho duro.
- acorda – senti alguém me sacudindo
- o que foi? – perguntei abrindo os olhos
- vou te levar pra um lugar especial, você disse que estava a procura de outros donos de objetos da alma certo? – me ajeitei no banco coçando o rosto
- sim – então ela sabia onde eles estavam? É lógico, todas as bruxas são unidas como uma colmeia de abelha.
- então, meus mestres estavam procurando o anel da mente, e parece que ele se conectou a você – ela sorria dirigindo – você provou que não é um deles então merece a minha confiança – entrou em uma área de floresta
- como nos chegamos aqui tão rápido? – perguntei aa vendo o sol
- não foi rápido, eu tive que fazer um feitiço e ainda demorou um dia inteiro – ria ela
- eu dormi por um dia inteiro?
4:17, 3 de abril de 2020
- foi, você ficou exausto com aquele esforço
- onde nós estamos? – perguntei olhado a fortaleza que estava a frente
- na sede das bruxas, já que nos fomos expulsas das sedes sobrenaturais, nos fizemos a nossa própria – estacionou o carro e saiu – vem – foi até a minha porta e abriu ela pra que eu saísse.
- claro – sai do carro sem muita vontade, se eles me vissem provavelmente iriam me matar
- não precisa ter medo, eles não vão te machucar – sorriu simpática
- você não parece estar triste – reparei que ela estava sorrindo sendo que as suas irmãs haviam acabado de ser mortas
- não se preocupe, isso tudo foi um teste que o mestre da natureza fez pra você – travei no lugar
- quer dizer que eu estava sendo observado? – olhei pra ela sentindo o meu sangue ferver
- sim, observamos você desde que saiu do castelo dos vampiros, aqueles monstros sangue sugas – sorria ela me guiando pra dentro
- como vocês me rastrearam? – passei pelo hall de entrada
- com um feitiço, já provou o seu valor – passou a mão em frente ao meu corpo fazendo uma barreira azul ser desfeita
- o que era isso – olhei pra aquilo que estava em volta de mim
- era o que nos usávamos pra te rastrear, dois dos nossos colocaram em você – me puxou mais pra dentro daquele lugar – onde estão os mestres? – perguntou pra recepcionista que estava em frente ao elevador com a sua mesa
- estão em reunião, pediram pra não ser incomodados
- uma reunião sobre o que?
- sobre o ataque de hoje contra os vampiros do Brooklin, pra matar o mestre deles... – ela nem se quer olhou pra... matar o mestre do Brooklin
- como assim matar o mestre do Brooklin? – Frey, Ele foi quem surgiu na minha mente
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Celeste - Romance/fantasia GAY
Adventurequatro jovens que descobrem ter poderes incríveis, várias aventuras solos pra que no final se reencontre em suas formas finais, sendo perseguidos por inimigos com poderes além dos seus, terão de testar o limite que sua amizade suporta, descobrindo m...