Capítulo XLIII - Segundas Consequências

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-não, eu estava aqui – ele socou a mesa com raiva, Mariah já havia saído dali a muito tempo
-NÃO MENTE PRA MIM – me deu um tapa na minha cara que eu fiquei com muita vontade de descontar com uma punhalada no meio de seu olho
-eu não estou mentindo – virei o rosto pra ele, a marca da mão dele provavelmente estava tatuada no meu rosto
-MARIAH, AQUI – apontou pra mesa e a mulher veio de cabeça baixa
-sim, mestre? - ela parou de frente a ele
-você vai me falar o que aconteceu aqui – ele colocou a mão na nuca dela e apertou com forca empurrando ela pra baixo
-não houve nada meu senhor... por favor não me machuque – ela estava chorando, aquilo estava me matando por dentro
    Quando eu pensei em falar algo ela me encarou e negou com a cabeça discretamente enquanto escorria as lagrimas pelo seu rosto
-ultima chance Marcos... - ele pressionou o rosto dela contra a mesa
-não machuca ela por favor – pedi estendendo as minhas mãos
-então me fala logo o que você foi fazer no meu quarto – bufou apertando mais ainda os ossos dela estavam a um ponto que se exercesse mais força eles se quebrariam, o ar não mais passava pelos seus pulmões.
-eu...- ela me encarou novamente
-diz pra ele que eu o amo, salve o meu filho – pediu telepaticamente
-eu não sei de nada – olhei pra ele pegando na sua mão
-não vai me persuadir como fez naquele beco com os dois – ele deu um sorriso e puxou o seu colar pra fora quando ele balançou se transformou naquela mesma espada
-por favor...- assim que eu estendi a minha mão ele desceu a espada, o que quase cortou um dos meus dedos juntos
   Pode não ter me cortado mas cortou a cabeça dela fora, o sangue estava se espalhando pela mesa, eu me levantei dando vários passos pra trás com o livro em mãos
-isso é culpa sua – ele jogou a cabeça dela nos meus pês enquanto andava ate mim – se fazer uma dessas idiotices de novo os seus amigos é quem vão pagar o preço... e você sabe muito bem que eu não estou brincando – sorriu me encurralando em uma prateleira e passando a lamina da espada na minha barriga – estamos entendidos? – sussurrou no meu ouvido
    Não respondi só pela raiva que eu estava sentindo, não podia atacar por que em um segundo ele poderia me matar apenas com um movimento, estava em um beco sem saída, enquanto ele tiver os meus amigos e essa droga de espada eu não vou poder atacar ele com forca total
-EU PERGUNTEI SE ESTAMOS ENTENDIDOS? - colocou a espada em seu modo de antes no seu bolso e começou a me dar uma sequencias de socos na minha barriga
   Cai no chão gemendo de dor enquanto ele me chutava sem parar em varias partes do meu corpo, eu estava prestes a perder a minha consciência pela dor que eu estava sentindo.
-você desperta o pior em mim – deu uma risada macabra, meu rosto estava sangrando, os meus olhos estavam começando a ficar inchados, meu corpo doía até mesmo quando eu respirava
   Ele colocou o cabelo pra trás e soltou mais uma risada, perdi a consciência naquele exato momento. Não fui praquele lugar que no caso era o interior da minha mente, nem nada apenas dormi, a escuridão se mostrou ser a minha amiga, me acolhendo em seus braços aconchegantes que aqueciam a alma.
      10:50, 8 de abril de 2020
     Respirei fundo me levantando, o meu corpo estava extremamente dolorido, minha cabeça estava girando, não tinha nada ali comigo nem ninguém, eu estava em um quarto completamente trancado com o livro ainda com aquela ilusão
-que dor – me levantei apenas pra cair de pernas no chão
-não deveria se mexer – Yen abriu a porta estava bem trajado e me encarava sorrindo
-babaca cara de pau – me apoiei e me sentei em cima da cama
-não leve pro lado pessoal é que alguém invadiu o meu quarto... também mataram alguns guardas mas isso é o de menos – deu uma risada vindo ate mim
-você é sádico – me afastei o máximo que o meu corpo permitia dele
-eu não... só tenho um gosto peculiar – se sentou ao meu lado – qual é vai ficar com medo de mim? - se aproximou mais
-não se aproxima... - sai de perto dele me levantando, mas como anteriormente eu cai só que dessa vez foi de cara no chão
-vem cá – me puxou pra cima pelo pescoço e me jogou na cama – você tem muita sorte que eu precise de você, caso contrario eu já teria te matado – aquele porco nojento veio ate mim novamente e lambeu o meu pescoço no final daquela frase
-eu quero ver os meus amigos – me afastei bruscamente
-tudo bem, mas eu quero algo em troca... quero que jante comigo e com meus convidados amanhã – se levantou
-feito...
-então pode ir – apontou pra porta
-se eu pudesse não estaria aqui parado – dei um sorriso irônico vendo ele corresponder desse mesmo modo
-tem razão - tirou uma pílula do seu bolso e me entregou
-o que é isso? - encarei aquela coisa estranha
-é cura em capsula – coloquei aquilo na boca e ele derreteu rapidamente
-nossa – eu me sentia mais forte, com muito mais energia

Celeste - Romance/fantasia GAYOnde histórias criam vida. Descubra agora