Começamos a subir até chegar ao quinto andar, lá ele me puxou para o que parecia a porta mais luxuosa daquela parte. Assim que abriu a porta mostrou um quarto grande, com uma cama King Size enorme, uma TV de tela plana de umas 50 polegadas, um notebook e uma porta no canto oposto que eu não sabia se era um closet ou um banheiro, ou um closet embutido no banheiro.... ou um banheiro embutido no closet
- wow, isso aqui é só seu – estava maravilhado com aquele lugar, maravilhoso
- é sim, eu mesmo que construí esse quarto a partir do zero – gargalhou pegando o controle remoto da TV e se sentando na sua cama
- foda pra caralho – me sentei na sua cama- posso tomar um banho? – encarei ele parar de procurar algum canal na TV e me olhar
- claro, fica a vontade, é a aquela porta ali - aprontou pra porta que eu estava mais curioso – meu closet fica lá dentro, tem algumas roupas novas que eu não usei, principalmente roupa íntima que é a mais abundante lá dentro... – sorriu pegando o controle novamente e voltando a procurar um canal qualquer.
Chegando ao banheiro eu quase tive um treco.... enorme, luxuoso, cheio de produtos maravilhosos e caros que pareciam nunca ter sidos usados... será que ele toma banho? Tanto faz, liguei a água da banheira e já me despi esperando ela encher, joguei todos os produtos que estavam lá pra que fizesse espuma e... foi o melhor banho da minha vida, aquela água estava incrível
Acabei de tomar banho e peguei alguma das roupas do Augustus para me vestir. Não entendo o por que dele está sendo legal comigo, não fazia muito sentido e isso estava martelando na minha cabeça, principalmente por que ele quem havia me falado que vampiros não gostavam de humanos... bom, ele é um vampiro.
- Que cheiro bom – sorriu me olhando assim que sai do banheiro
- por que você está sendo tão legal comigo? – perguntei me sentando na cama dele
- eu só deixei você rimar banho no meu banheiro... – franziu o cenho sem “entender” a questão.
- eu quero ouvir a verdade... – cruzei as pernas encarando os olhos dele
- talvez por que eu queira conhecer você? – aquilo parecia mais uma pergunta do que uma resposta
- isso foi uma pergunta? – ergui uma de minhas sobrancelhas
- mais ou menos – riu e se jogou ao meu lado – e por que você confia em mim?
- nunca disse que confio em você...
- Justo... – se sentou na cama e me encarou – quê foi? Teve experiências ruins?
- diga-se de passagem que sim – sorri
- tá legal você está sendo grosso...
- eu não... só estou falando a verdade
- nem todo mundo gosta da verdade
- já dizia minha mãe, eu não sou todo mundo, então quanto mais sincero você for comigo mais eu confio em você
Ele me encarava apertando os olhos a todo momento, estava me analisando pra ver se eu falava a verdade
- não precisa proteger a sua mente quando, a pessoa ao seu lado é muito boa em leitura corporal – bati o dedo no nariz dele
- tá legal, eu desisto – sorriu e se levantou – vou conquistar a sua confiança... tá com fome? – pegou a minha mão e me puxou pra levantar
- na verdade... eu tô cagado de fome
- que expressão merda
- mas é verdade – gargalhei
- vamos pra cozinha – sacudiu a cabeça
Descemos as escadas correndo em alta velocidade e passando pelo suposto quarto onde Lincoln dormia e no quarto da frente onde Luca dormia.
chegando na cozinha, estava tudo arrumado, guardado e vazio, não havia ninguém lá dentro, já estava de noite naquele lugar e eu não sabia como o seu fuso horário funcionava.
-Todos já estão deitados? Tipo, não era pra eles estarem acordados?
-O que te faz pensar isso?
-Sei lá, vocês me disseram que o mundo sobrenatural é como se fosse uma adjacência da tv
-Ninguém nunca usou essas palavras
-Babaca – andei ate a geladeira e abri, vendo varias coisas
-O que você fazer pra gente comer?
-Eu vou fazer? - cruzei os braços revirando os olhos – tenho cara de empregada domestica?
-É Brasileiro? - ele acabou de debochar da minha nacionalidade? - tem cara de latino - comecei a andar na direção dele bem devagar
-Olha aqui...- peguei uma faca de serra no meio do caminho e apontei pra ele
-Calma ai – levantou as mãos pro alto sorrindo
-Só eu posso falar mal do meu país, e se você voltar a falar mal dele de novo, eu corto a sua cabeça fora – estava um pouco exaltado com aquilo
-Esta tudo bem aqui? - perguntou um homem aparecendo na porta
-Mestre Frey – o babaquinha fez uma reverencia pro homem
-Quem é esse? - perguntou vindo mais perto de mim
-Ele é o huma...
-Marcos, meu nome é Marcos, não se refira a mim como “o humano” - dei um chute na perna dele
-Você é bipolar? - passou a mão na perna
-Sim e também um pouco antissocial – sorri encarando o homem
-Tem um cheiro bom... pra um humano – me olhou de cima a baixo
-O que ele quer dizer com isso? - ergui uma sobrancelha
-Que seu sangue é bom e especial, eu só senti o seu cheiro depois que tomou banho – falando assim até parece que eu não tomo banho a um mês
-Eu estava fedendo a esse ponto? - perguntei cheirando a minha axila
-Na verdade, sim – deu de ombros
-Vai se fuder - mostrei o dedo do meio pra ele
-Com esse cheiro saindo do seu corpo, não duvido nada que os outros venham aqui te ver – sorriu me olhando de cima a baixo novamente
-Da pra parar de me encarar de cima a baixo?
-Só vai depender do que eu ganho com isso? - passou a mão na barba sorrindo
-Você não ganha nada – me virei pra geladeira e peguei algumas coisas – na verdade, eu estava pensando... - me virei pra ele, que estava com um sorriso e vi um lapso de esperança de algo no seu rosto - ... por que vampiros tem uma geladeira imensa lotada de comida? - seu sorriso desmanchou e eu sorri com aquilo
< por que ele está sendo tão manso com você? Não é do feitio dele >
< não sei, deve ser por que eu tenho sangue real >
< você não tem sangue real >
< realezas se tratam bem >
< ele quer algo de você >
< não tem problema, eu também quero algo dele >
- Por que ficaram em silencio de repente? - estendeu as mãos em sinal de confusão
-Não tinha mais nada a ser dito – peguei uma carne que tinha na geladeira, alguns legumes, cheiros verdes, e temperos
-O que você vai fazer? - Frey analisava tudo o que eu pegava
-Carne de panela de pressão, um arroz, feijão, etc...- abaixei e comecei a vasculhar tudo em busca de uma panela
-Vai cozinhar pra gente? - sorriu se sentando na cadeira da bancada
-Todo mundo tirou o dia pra me confundir com a Ana Maria Braga? - me levantei e encarei ele com raiva
-Ana quem? - perguntou Frey sem entender
-Vocês não conhece essa lenda? Vocês não merecem existir – me abaixei novamente e peguei um panela de pressão
- então eu não mereço existir? - se debruçou sobre a mesa e deixou os seus olhos vermelho sangue com pressas a mostra
< pede desculpa agora >
< não, eu quero ver o que ele vai fazer>
< não brinca com fogo garoto, não sabe do que ele é capaz>
< vou descobrir agora>
- entenda como você quiser– sorri vendo ele parecer ficar com raiva
-Você sabe do que eu sou capaz? - as unhas dele cresceram e ele começou a batucar na mesa
-Você sabe do que eu sou capaz? - dei um sorriso, veias coloridas como se fossem um arco-íris estavam começando a subir pelos meus pés
< se acalma, esta emanando muito poder >
-E do que você é capaz? - segurou o meu rosto com uma de usas mãos
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Celeste - Romance/fantasia GAY
Adventurequatro jovens que descobrem ter poderes incríveis, várias aventuras solos pra que no final se reencontre em suas formas finais, sendo perseguidos por inimigos com poderes além dos seus, terão de testar o limite que sua amizade suporta, descobrindo m...