Celeste - Romance/fantasia GAY

Capítulo XXXIII - A Destruidora De Lares

      3:33 , 4 de abril de 2020
Alguns minutos se passaram até que eu senti o meu corpo se mexer. Acordei com Frey, Troy e Gabriel em cima de mim, estava ficando tarde e a luz estava acabando aos poucos
- onde nós estamos? – perguntei sonolento
-  em alguma... floresta – Frey olhou ao redor – eu não estou reconhecendo esse lugar, nenhum de nós reconhece – bufou sentando no chão
- vamos embora então – tentei me levantar mas fraquejei, a única coisa que eu consegui fazer foi quase cair de cara no chão, ênfase no quase por que Gabriel me segurou.
- pode me entregar ele – Frey me puxou pra mais perto
- ciúmes? – sorria
- não quero que aconteça de novo – Frey olhava pra eles com raiva
- a culpa não é nossa, ela que era uma piranha... não sabia que ela namorava você – Troy se encostou em uma árvore
- como você não sabia? Eu contava tudo pra vocês – Frey estava me apertando muito mais
- a gente não prestava atenção em tudo que um falava pro outro sabia? – Gabriel falava não tentando exaltar os ânimos
- chega – minha voz saiu fraca e eu empurrei Frey pra que me Largasse – temos que saber onde estamos e como voltar pra casa – cambaleei caindo no chão
- vem cá, você ainda tá fraco – Gabriel me ajudou novamente
- silêncio – olhei pro Frey que iria começar a reclamar – me dá um pouco do seu sangue – criei uma faca com uma das mãos mas ela desapareceu por eu estar fraco
- não posso...
- como assim você não pode?
 – se eu te der eu meu sangue toda vez que se machucar, vai acabar viciando em sangue, não conseguindo discernir o meu pro de qualquer outra pessoa...
- você não vai me dar o seu sangue por medo de que eu me torne um vampiro? É isso? – ajeitei a minha postura
- sim... – me soltei de Gabriel e comecei a andar em uma direção qualquer
- pra onde você vai? – ele perguntou não me acompanhando
- pra onde a vida me levar – continuei andando sem virar pra trás, meu corpo estava fraco e a vontade que eu tinha de fechar os olhos era imensa
    Caminhei por alguns segundos após sair da vista deles sem fraquejar, mas depois que eles não me viam mais eu me escorei em uma árvore pra recuperar o fôlego.
   E estranho ou a floresta parece estar se mexendo? Galhos se enrolaram nos meus braços e me ergueram do chão, senti alguma coisa furar a minha nuca, não consegui falar mais nada por que aquilo era algum tipo de sedativo, que me incapacitou mais ainda... que estranho, eu não desmaiei mas, eu não conseguia me mexer de modo algum, era como eu estivesse tetraplégico.
- Marcos... wow – Frey estava ali sem baixo, eu não conseguia falar, balbuciar ou até mesmo piscar, o que estava deixando os meus olhos completamente irritados e lacrimejados.
- espera eu vou te descer – Troy se colocou a frente e tocou na árvore.  
- acho que não adiantou – falava Gabriel me vendo ainda no alto
- parados aí – uma voz feminina estava presente
- Sabrina? – Troy se virou levando um tiro no ombro.
    Frey usou a sua velocidade e atingiu a perna da garota por trás, fazendo ela cair e pegando a arma dela.
- quem é você? – perguntou com a arma apontada na direção dela
- alguém que vocês não deveriam ter se metido – ela fechou o punho fazendo uma árvore abrir e engolir Frey, ele estava como se estivesse fundido com a árvore
- quem é você? – Gabriel perguntou vendo ela pegar a arma e disparar contra ele
    Automaticamente fiquei aflito até ver as balas caírem no chão intactas, o ar começou a rodar, galhos era levantados do chão junto com diversas rochas, um tornado se formava ao redor dela e que erguia ela do chão, a menina começou a sufocar por estar em uma parte onde o seu oxigênio não chegava...
   Gabriel quase matou ela, só foi parado por que Troy empurrou ele de lado fazendo com que o tornado fosse desfeito totalmente, ela caiu no chão com as mãos no pescoço respirando, só enquanto Troy e Gabriel brigavam sobre matar a garota.
- Sabrina para... – Troy se levantou e se colocou em frente à Gabriel, a garota se levantou em um misto de raiva e dor
- eu só vou parar quando ver você morto – vários galhos das árvores saiam em formas de estacas na direção deles, Gabriel nem Troy tiveram um raciocínio rápido pra entender, mas eu tive.
     Eu estava amarrado e sedado, não havia um jeito melhor pra se concentrar sem se preocupar.  Estando com os braços abertos criei vários escudos usando a energia que havia no ar, apenas precisei fundir as minhas com as da floresta pra transforma-las em uma só.
   Um escudo invisível estava em volta dos dois e também no Frey pra impedir que ele fosse esmagado pela pressão que a árvore poderia fazer... se bem que meu soco abriu uma cratera no chão mas não um buraco no peito dele, ele sobrevive.
 - o que? – a garota olhava pros lados em busca de quem tinha feito aquilo
   Os garotos olhavam na minha direção com um sorriso, eu queria retribuir mas estava sedado e quase babando.
- foi você? – perguntou deixando os seus olhos verdes fluorescentes e estendendo a mão na minha direção.
    O chão começou a tremer, parecia um terremoto, uma estaca de ferro foi formada a partir do chão, logo lançada em mim, eu morri? Não, mas estava quase por que a velocidade que ela tinha lançado aquilo foi tão grande que Gabriel usando a sua telecinese fez com que a sua velocidade  diminuísse, só que não impediu que ela chegasse até mim.
   Eu diria que preferia ser atingido por ela em alta velocidade, já que ela perfurou o meu estômago lentamente, pelo menos eu estava sedado... ou quase por que estava começando a conseguir mexer um dos meus dedos.
   Cai lá de cima com aquela merda enfiada no meu estômago, senti tudo assim que cai da árvore, piorou muito mais quando a estaca entrou até o final e conseguiu sair já que cai de barriga em uma pedra pontuada.
   Se alguém quiser essa sorte que eu tenho por favor entre em contato, é totalmente grátis.
- Marcos... – gritava Gabriel batendo no escudo que eu ainda não havia desfeito
- o assassino de vampiros? Já entendi, você tá andando com as mesmas pessoas que são da sua laia – ela ria me encarando
- Sabrina, o que você tá fazendo? – Troy olhava pra ela com... ele estava confuso quanto ao que sentir
- estou fazendo o mesmo que o seu amigo e o seu pai fizeram com a minha família – uma corrente de ar estava sendo formada
- o que meu pai fez não tem haver comigo e o Marcos não matou por que quis...
- todo mundo tem uma escolha – facas feitas de ar eram formadas
- não tem não, uma vez que você deve escolher entre a morte e a subserviência
- merda... – ela desfez as facas e se ajoelhou no chão, enquanto batia na própria cabeça
    Saia muito sangue da minha boca, estava perdendo a consciência e não conseguiria manter os escudos levantados por muito tempo
- vocês já se resolveram? – minha voz havia saído mais fraca do que antes
- acho que sim – Troy esmurrava os escudos tentado quebrar ele até que conseguiu fazer isso totalmente
- que ótimo – desmaiando de novo