Capítulo XXVIII - Missão

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- você está surdo? – perguntou deixando os seus olhos azuis gélidos e me encarando
- marcos, não mexe com ela... ela é a guarda costas de todos os mestres, ela é naturalmente a segunda mais forte bruxa – me puxou pra trás
- não importa – deixei os meus olhos Rosa sentindo o reflexo do elevador espelhado e encarei ela – você vai sair da nossa frente agora e nos levará de bom grado até eles... Eu ordeno – sorri vendo os olhos dela corresponderem aos meus.
  Ela se levantou e apertou um dos botões do elevador
- como você fez isso? As nossas mentes são protegidas contra milhões de magias – Misty estava boquiaberta
- você se protegem contra magia, eu uso um anel da mente que manipula qualquer um, quem você acha ser mais forte? – entrei no elevador assim que ele se abriu
 Quando nos chegamos ao último andar as portas se abriram dando espaço a um pequeno corredor com portas enormes.
- por que as portas são tão grandes? – aquilo é exagerado demais
 - é sinal de poder, coisas grandes, poderes grandes...
- caráter pequeno – abri a porta vendo cinco pessoas reunidas em uma mesa redonda enquanto uma estava sentada parecendo um cão de guarda no sofá.
- quem é você? – perguntou a mulher que estava sentada no sofá vindo na minha direção e segurando o colarinho... uma bruxa...
- você tocou na minha roupa – sorri deixando os meus olhos Rosa
- acha que isso me dá medo?  - deixou os seus olhos em azul gélido
- viva o seu pior pesadelo – toquei a cabeça dela e a mesma caiu de costas no chão tendo uma sequência de espasmos
- parece que o nosso escolhido chegou – um homem que eu não reparei muito mas estava sentado na ponta se levantou e mostrou um lugar vago. Eu estava me fazendo de Durão pra que eles não vissem fraqueza em mim.
- acho que você tem algo que nos pertence – olhei para o homem que havia se sentado naquele lugar que antes estava vago antes, reconheci apenas pela voz dele
- se pertencesse a vocês...Yen ... não estaria comigo – apaguei os meus olhos – quem teria mais aptidão pra usar esse anel? – cruzei os braços
- essa pessoa sou eu, e peço pra que me de o anel da mente por sua própria vontade – Yen brilhou os seus olhos em Roxo tentando entrar na minha mente.
  Induzi a ele os sentidos de controle sobre mim, o que não era verdade, eu apenas estava brincando com ele...
- AGORA me entregue - Yen  gargalhava – ele nem se quer sabe usar o anel da mente pra se proteger – estendeu a mão e eu fui até ele
- eu sabia que você era o escolhido pra isso – uma mulher que estava sentada na mesa redonda sorria olhando pra ele, enquanto a outra estava se debatendo no chão, quase espumando pela boca.
- eu acho que não – falei frente à frente com ele
- o que? Eu entrei na sua mente, eu estava no controle – ele parecia surpreso
- eu fiz você achar isso – dei um sorriso circulando ele e passando a mão pelos seus ombros – como se sente? Ah, não precisa falar... medo, raiva, angústia, tristeza... esses sentimentos vindo de você é tão bom – sorri deixando a minha própria parte maligna aparecer
- marcos para... – o “eu dois" estendeu a mão tocando no meu ombro – a parte maligna aqui sou eu – apertou o meu ombro
- eu não preciso fazer isso – sussurro pra mim mesmo
- quem é ele? – perguntou um homem imponente, alto de olhos verdes, cabelos castanhos, deveria ter no mínimo dois metros e vinte de altura, musculoso... parecia um alfa.
- não importa – coloquei a mão em frente ao...
< Vinicius >
< não sou vidente, se você não falasse ia continuar sem saber >
 - achei ele muito interessante – se levantou e encarou o Vinicius de cima a baixo
- o que você acha interessante bombado? – Vinicius deixou os seus olhos negros encarando o homem
- deveria ter respeito com quem é mais forte que você – ele segurou Vinicius pelo pescoço e começou a levantar ele do chão. Eu SENTIA ele sufocar, era como se fosse eu mesmo.
- para – toquei na mão dele
- você tocou em mim? – soltou Vinicius que caiu no chão e logo desapareceu
- desculpe – não sabia do que ele era capaz, apenas sabia que ele tinha muito poder, meus instintos gritavam isso...ele é algo amais, outra coisa que exalava mais poder do que o próprio anel em seu dedo
- não vou te matar... se tocar em mim de novo eu faço algo pior que isso – parou na minha frente me encarando com os seus olhos gélidos, sem emoção nem nada. Ele tocou no meu ombro por alguns segundos e se afastou
- seu merda – o aspirante a chefão me deu um soco no meu pescoço, o que eu achei um absurdo...
- por que todos são tão boca suja? – me virei pra ele – seu filho da puta, do caralho – soquei o rosto dele criando um escudo ao redor da minha mão, isso quebrou os dentes da frente dele e também quebrou o seu nariz por completo – da próxima vez eu arranco o seu amiguinho fora – empurrei ele no chão e me sentei.
- agora que estão todos reunidos aqui...
- por que vocês vão atacar os vampiros? – coloquei as minhas mãos em cima da mesa
- não interrompa – falou o grandão com raiva
- então responda a minha pergunta – sorri sentindo o meu corpo querer tremer então entrei em conflito contra os meus instintos naturais
- por que eles são mais fracos – sorriu pra mim – gostei de você, por isso eu te dou a honra de matar todos eles – abriu a mão criando um portal
- mas por que matar eles? – cruzei as minhas pernas
- por que?... não pensei nisso... – coçou a barba me olhando
- vamos começar por outro lugar – me levantei
- por que?..
- o que?
- por que você quer começar em outro lugar? – o bombado me encarava
- por que... – me levantei – devemos atacar os mais fortes primeiro, se eles souberem que serão atacados, eles chamariam ajuda dos outros aumentando a sua força – que argumento merda, é lógico que eles são os mais fortes em termo de poder que existem no mundo.
- você é inteligente... mas não é tão inteligente assim – pegou um cristal que estava no seu pescoço e jogou em cima da mesa
- o primeiro lugar a ser destruído é o castelo dos vampiros, no Brooklin. Você vai – se sentou novamente
- por que... – na verdade isso é uma oportunidade de tirar o máximo de pessoas que eu puder de lá – tudo bem... Eu vou – o cristal brilhou em verde
- parece que fala a verdade – recolheu o cristal novamente
- é lógico – continuei em pé – faça um feitiço de teletransporte – estalei o dedo fazendo a segurança/ recepcionista parar na minha frente e cortar a própria mão.
- não falhe – ele me olhava com uma caneta na mão e com um olhar frio no rosto
- até mais – entrei dentro do portal que deu do lado de fora do castelo

Celeste - Romance/fantasia GAYOnde histórias criam vida. Descubra agora