Capítulo sete

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Olá

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Bora pro cap

A porta da cabine foi fechada com força e Shownu sabia que precisaria enfrentar aquela tempestade, ainda que a literal não houvesse se formado sobre o firmamento

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A porta da cabine foi fechada com força e Shownu sabia que precisaria enfrentar aquela tempestade, ainda que a literal não houvesse se formado sobre o firmamento. Changkyun estava claramente transtornado, ainda que suas ordens tenham sido duras, deixando claro que aceitar o príncipe em seu navio não significava que facilitaria as coisas para ele.

— Vão se juntar ao criado de bordo — Cuspiu, agarrando o braço do clandestino e empurrando-o em direção a outro dos homens de sua tripulação.

Colocá-lo trabalhando na base daquela pirâmide hierárquica não parecia ter sido o suficiente para acalmar seus nervos, contudo. Livrou-se da bainha junto da espada, como se o peso de qualquer coisa fosse demais e abriu a escotilha, sentindo o ar salgado enchendo o ambiente como se zombasse dele.

— Nós vamos ficar de olho nele, capitão — Shownu assegurou, tentando aliviar o clima e dividir aquele peso com o outro.

Mas Changkyun parecia pouco disposto a reconhecer qualquer solução. Afinal, sabia que teria que se dobrar às vontades, senão do príncipe, daquela que o colocou ali.

— Isso vai nos matar — Sussurrou, de modo sombrio e olhou para fora da janela mais uma vez.

— Isso não vai acontecer — o imediato negou com a cabeça, firme, mas tranquilo — Temos a sorte dos mares ao nosso favor, lembra-se?

Claramente Changkyun lembrava e era por isso que temia. Ele tinha conhecimento de onde tal sorte havia surgido e temia o que aquela invasão à sua Aurora Negra significava. Dessa vez, no entanto, se calou, apoiando as mãos nos quadris enquanto encarava o mar de forma irritada.

Ela precisava fazer isso agora?

O último saqueamento havia sido um sucesso, Naeun até mesmo conseguiu fazer a troca que desejava com aquele lavabo escandaloso no convés. Planejava passar mais tempo descansando em alguma ilha deserta fora da dominação dos grandes reinos com um pouco mais de liberdade. Achou que teria tempo de aumentar sua tripulação e forjar uma fama pelos mares até precisar cumprir com seu destino.

Mas os deuses não pareciam querer lhe dar o tempo que ele achava que precisava. E sinceramente, não acreditava mesmo que o merecia.

— Eu nunca vi nada parecido — Shownu chamou sua atenção novamente, fazendo-o desviar os olhos das ondas calmas fora da escotilha — Ele foi... Jogado dentro do navio. Eu ouvi o corpo dele caindo no mar... Será que ele é alguma divindade?

— Não — Changkyun respondeu, suspirando, conhecendo muito bem o espetáculo apresentado ali — Está apenas sob a proteção de uma.

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