Capítulo dois

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A torre ao lado oeste tinha a melhor visão do pôr do sol de toda Mulbang-ul

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A torre ao lado oeste tinha a melhor visão do pôr do sol de toda Mulbang-ul.

Por isso, Minhyuk sabia que Kihyun estaria lá, provavelmente ainda aborrecido por tê-lo despistado para ir ao porto outra vez. O rapaz vinha se dedicando muito para se tornar um secretário assistente exemplar, mas o príncipe não colaborava consigo, ainda que suas intenções não tivessem nada a ver com o desempenho de Yoo Kihyun.

Eles eram melhores amigos, afinal. Minhyuk não queria prejudicá-lo, mas precisava de um pouquinho mais de liberdade.

Algumas vezes, Kihyun falava igualzinho à sua mãe, dizendo-lhe que as obrigações de um príncipe limitavam muitas coisas, mas também traziam muitas bênçãos e ele deveria ser grato por ter um destino, um lugar, uma raíz.

E ainda que Minhyuk se ajoelhasse todas as noites no templo de Haesu e agradecesse, queria muito ter direito à graças mais simples.

Aquele, no entanto, não era um momento para reclamações. Kihyun era seu único amigo de verdade naquele palácio e não queria ficar brigado com ele. Sabendo que os erros haviam sido seus, sobretudo, tinha perfeita consciência de que devia pedir desculpas.

O corpo pequeno do assistente estava debruçado sobre o guarda-corpo de mármore, quieto e o vento da tarde bagunçava os cabelos castanhos geralmente tão arrumados. Por diversas vezes, Minhyuk sentia que Kihyun se parecia mais com um príncipe do que ele.

As mãos grandes do Lee buscaram o embrulho no bolso da calça e ele retirou a jóia guardada ali. Ergueu as mãos, segurando as duas pontas do colar enquanto passava sobre a cabeça de Kihyun sem avisos. O menor se assustou com a presença e virou-se um pouco, alarmado, mas ao perceber ser o príncipe, relaxou, olhando novamente para frente para observar o pingente que agora pendia em seu peito.

— O que é isso? — questionou o Yoo; a voz baixa evidenciava que ainda estava chateado.

— Um pedido de desculpas — Minhyuk respondeu, dando mais um passo até estar ao lado dele, apoiado sobre o mármore também — Eu sinto muito mesmo.

— Não sente, não — Kihyun suspirou, encarando a jóia em formato de concha, brilhante — Se fosse o caso, você pararia de fugir de mim ao invés de me dar presentes.

Minhyuk fez um bico e se abaixou até que a cabeça deitasse na superfície gelada.

— Eu queria chegar mais cedo, eu juro — O outro revirou os olhos, desacreditado — Você não vai acreditar em mim nunca mais?

— Nunca mais — Kihyun confirmou, segurando o pingente entre os dedos — Você não tinha esse colar antes, tinha?

Embora Minhyuk quisesse amenizar as coisas, sabia que não conseguiria mentir. Não quando Kihyun era tão bom em descobrir quando ele o fazia. Então apenas negou com a cabeça antes de responder:

Tesouro da Justiça | ChanghyukOnde histórias criam vida. Descubra agora