Capítulo vinte e oito

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OIOIOI

CHEGUEI NA MADRUGADA PQ TEM COISAS~ NA LEITURA (NA VERDADE É SÓ ANSIEDADE)

BORA?

Os dedos calejados de Wonho apertavam o moedor enquanto seus olhos estavam presos ao rosto de Naeun

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Os dedos calejados de Wonho apertavam o moedor enquanto seus olhos estavam presos ao rosto de Naeun. A boca entreaberta demonstrava o quanto ele parecia concentrado em cada palavra que ela dizia, atento aos cochichos que, ela fez questão de frisar, não deviam sair daquela cabine.

— Estavam amarrotados, com as bocas e as bochechas vermelhas — Naeun disse entre risos, baixinho — Um dos botões da camisa de Minhyuk estava na casa errada. Parecia que tinham visto um fantasma.

— Deuses — Wonho bateu os pés na chapa, enrubescendo por segurar uma gargalhada — Eu sabia que tinha algo acontecendo.

— O capitão disse que estavam apenas lendo o mapa — ela cobriu a boca com o dorso da mão, tomando cuidado para não se sujar com a pasta que sujava os dedos — Imagino como ele devia estar lendo.

Embora a desconfiança pelo modo como o capitão e o príncipe se comportavam ao redor um do outro já existisse, o quase flagra da noite passada deixou Naeun e Wonho extremamente eufóricos. A possibilidade de um romance se desenvolvendo de forma tão inesperada diante de seus olhos parecia colocá-los dentro das linhas de papiros cheios de lendas sobre amor.

— Bem que estranhei Minhyuk estar tão calado essa manhã — Wonho continuou — Ele costuma ser tão falante que escuto sua voz através das costuras logo ao acordar. Hoje não havia um pio sequer.

Enquanto Naeun continuava a rir, Kihyun surgiu na cabine, repentinamente. Havia terminado parte de suas tarefas e, como vinha fazendo durante os últimos dias, foi até a médica para saber se ela precisava de ajuda.

No entanto, ao perceber a presença do assistente, os dois tentaram disfarçar seus assuntos. A mulher sorriu e estendeu um moedor para Kihyun, que aceitou, mas ainda encarava os outros dois, desconfiado.

— O que estavam cochichando? — perguntou, sentando-se sobre uma das cadeiras — É algum segredo?

Naeun e Wonho se entreolharam, sabendo que era melhor manter aquele assunto fora do conhecimento de Kihyun, ao menos por hora. Era um fato que o Yoo preocupava-se demais com o príncipe, e sua reação sobre o acontecido da noite passada provavelmente não seria positiva com a dos outros dois.

— Não é nenhum segredo — a médica iniciou — Estávamos rindo de minha tragédia. Parece que logo vamos passar por Yeonin e eu estarei sem companhia para os pedidos de amor.

Yeonin, a terra perdida dos amantes, já havia sido uma ilha próspera e cheia da vitalidade da deusa água. Eram abençoados com prosperidade e, como o próprio nome sugeria, pregava-se muito sobre a experiência do romantismo.

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