Capítulo quatorze

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Bora

Tormenta Escarlate deslizava sobre as ondas de forma tão imponente quanto o rei que a possuía

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Tormenta Escarlate deslizava sobre as ondas de forma tão imponente quanto o rei que a possuía. Seu caminho parecia tão livre e limpo que Yang tinha absoluta certeza sobre a bênção que havia recebido em sua missão de conquista.

Estava certo em crer que tudo se curvava à soberania do fogo.

Sua alma havia sido consagrada e entregue à Silhwa, e seu destino havia sido traçado desde os primórdios de sua mocidade. Era um conquistador, e seu caminho levaria a grandes feitos. Era um líder nato, seu pai dizia, e todos os grandes reinos ainda haveriam de se dobrar ao seu domínio.

Cresceu obcecado por tal pensamento, sendo cuidadoso até mesmo para cumprir com esse objetivo da maneira que o antecessor desejava. Para ser um homem respeitado, precisava construir sua história de glória, e aquilo só seria possível se começasse imediatamente. Por isso, envenenou ao pai que tanto lhe ensinou e tomou o seu lugar, acreditando que aquele sacrifício o faria sentir-se orgulhoso enquanto o observava do seio da deusa mãe.

Sua primeira conquista havia sido demasiadamente fácil, mas abriu portas para as que vieram em seguida. No entanto, ainda era pouco se comparado ao que o destino o reservava. Ainda havia três reinos a serem dominados e, uma vez no controle de cada um deles, havia o mar afora para ser conhecido e conquistado pelo fogo.

Seu último plano havia sido um grande sucesso. O homem que enviou à ilha de Angae como um cidadão comum tornou-se um marinheiro após ter se voluntariado ao Raio Negro no último ciclo. Quase perdera a vida, ele fez questão de frisar ao apresentar-se ao seu senhor, sofrendo com a perna deficiente que seria para sempre a marca de sua fidelidade, assim como o favor que fizera antes de retornar.

Foi um trabalho corrido e ardiloso o de copiar o mapa em um papiro e levá-lo até Yang, mas suas condecorações ficaram suspensas até segunda ordem.

— Deveria ter roubado o mapa original — Yang disparou, descontente — Não ter me dado cópia.

— Eu sinto muito, meu senhor — o homem, que não conseguiria se levantar sozinho da posição em que se encontrava, pediu mais uma vez — Tive medo de que reparassem no sumiço e nos revistassem. Chegaria aqui de mãos vazias.

Dando-se por satisfeito, Yang preparou-se para aquela viagem, fazendo questão de levar consigo o filho e deixar a filha em Ujuseon, em segurança. Jiyong era a mais velha, já havia visto muitos de seus planos em prática e era absolutamente inteligente para lidar com o que quer que surgisse enquanto o rei estava longe.

Yang queria colocar as mãos no tesouro por si mesmo. Queria ter o prazer de encontrá-lo e não deixaria tal tarefa nas mãos de seus subordinados.

Tesouro da Justiça | ChanghyukOnde histórias criam vida. Descubra agora