Capítulo um

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OI PESSOAL

Pois é, estamos estreando TDJ e eu tô bem nervosa e ansiosa. A gente se fala mais lá embaixo ok? 

Bora

 Dessa vez era oficial; nem mesmo seu sangue nobre seria suficiente para livrá-lo da guilhotina

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 Dessa vez era oficial; nem mesmo seu sangue nobre seria suficiente para livrá-lo da guilhotina.

As botas faziam barulho pelo corredor de mármore graças a umidade. Minhyuk tentava arrumar a barra da blusa dentro da calça de montaria enquanto caminhava apressado pelo corredor. Tinha certeza de que estava morto.

Só queria, em nome de todos os deuses, que o conselho ainda estivesse murmurando as coisas burocráticas e sem sentido de sempre ou seria tarde demais.

Mas a sorte não estava a seu favor. Mal havia virado o corredor até a sala de reuniões quando a porta se abriu, exibindo a presença da rainha. Os membros do conselho observaram-no de longe expressando impaciência, mas Minhyuk não se importava com eles.

Ainda estava com o olhar fixo em Dior caminhando em sua direção com os olhos presos aos seus; o som dos saltos contra o mármore ecoando pelas paredes geladas.

— Majestade — arriscou dizer quando ela se aproximou.

— Posso saber onde você estava?

— Estava cavalgando — Minhyuk disse; havia ensaiado aquela resposta — Eu perdi a hora porque não consegui ver a posição do sol graças às copas das árvores e...

— Não minta — interrompeu — Estava com Hangyul e esqueceu-se da reunião.

Minhyuk mordeu os lábios, tentado a negar, mas o olhar afiado da mulher o causava arrepios.

— Como a senhora sabe? — perguntou baixinho.

— Eu sou a rainha. — Voltou a caminhar, esperando ser seguida. — Não há nada que aconteça em meu reino que eu não saiba.

Minhyuk riu, porque sabia que aquela era sempre sua primeira resposta.

— Qual foi meu erro desta vez? — ousou perguntar.

— Suas botas estão deixando um caminho molhado pelo corredor, suas roupas estão amarrotadas e suas bochechas estão coradas pelo sol. — Olhou-o de esguelha — E eu te vi nos brandais do Antares.

— Acho que vossa majestade realmente tem super poderes para conseguir me ver no porto.

— Infelizmente tais poderes não conseguem te impedir de ser tão curioso e irresponsável. — Voltou os olhos a ele brevemente mais uma vez — Onde está seu assistente?

O príncipe mordeu os lábios, um tanto nervoso. Sabia que levaria outra bronca mais tarde, mas havia fugido do assistente durante toda a manhã. No entanto, não queria que ele se prejudicasse por sua causa.

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