Capítulo quarenta e seis

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OI GENTE

Eu não sei nem o que dizer pra desculpar pelo atraso. Eu tava com MUITA dificuldade pra fazer esse cap (acredito que pelo conteúdo etc etc), mas tava com bastante problema pra escrever no geral. MAS NÓS VENCEMOS OK?

Então sem mais papo depois desse tempo sumida, bora?

Não havia como classificar quão tênue era a linha que separava a fé da arrogância de Yang

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Não havia como classificar quão tênue era a linha que separava a fé da arrogância de Yang.

Quando recebeu a benção do fogo, ainda criança, ouviu palavras calorosas e afirmativas do pai. Ele continuaria seu trabalho de tornar seu reino maior, mais forte, mais próspero... mas enquanto crescia, tudo em que conseguia pensar era que Ujuseon continuava a mesma porque havia muita compaixão, muito remorso nas ações de cada antepassado seu.

Yang estava livre de todas essas tolices. Havia sido designado, afinal. E se os fins haviam sido soprados no fogo quando ainda era menino, então que os deuses sondassem seus meios e o fizessem vitorioso.

Ele não sentiu medo quando avançou sobre o reino de Soli e tomou para si. Não temeu quando arquitetou a conquista de Amseog, nem quando seu exército marchou para subjugar Molae. Em todas essas ocasiões, Yang sentiu a chama do fogo arder, sempre rodeado de tudo que era necessário para sua vitória. Aquilo havia apenas contribuído para torná-lo cada vez mais arrogante

Naquele momento, contudo, sentindo seu corpo ser jogado para fora do navio, experimentou a sensação de pavor pelo que pareceu a primeira vez. Era como estar preso no vazio, incapaz de se mover, de fazer qualquer coisa. A chama havia temporariamente se apagado, e ele fora reduzido a absolutamente nada.

Quando voltou a abrir os olhos, sentiu a pele quente pelo sol e feridas abertas ardendo pelo sal da água marinha. Estava vivo, salvo e na ilha da justiça, capaz de colocar as mãos no tesouro da deusa como ele acreditava ser seu destino.

Todos os tripulantes da Tormenta Escarlate que encontrou pelo caminho estavam sem vida e a incerteza o acompanhou por algum tempo enquanto se afundava na mata à procura do que pudesse usar a seu favor. Não havia comida ou água e, quando se sentiu perto de sucumbir àquele mesmo vazio, sua sina divina iluminou seus caminhos mais uma vez.

Yang já havia visto aqueles seres alados em livros no reino de Ujuseon. Possuíam um bico longo e pernas compridas, caminhando despreocupadamente ao seu redor, as penas douradas brilhando nos raios solares entregando que eram animais de fogo.

Criaturas que reconheciam de onde era Yang.

A curiosidade dos seres os levou para perto e os modos de Yang as tornou cativas. Um agarre no pescoço curto e havia tomado dois deles para si. Usou-os de guia para encontrar água e, enfim, fazer a longa caminhada necessária até o templo de Jeongui.

A escultura era tenebrosa em sua opinião. Jeongui era uma deusa fraca e inconsistente, piedosa e incapaz, escondida em uma ilha com o bem mais precioso daquele mundo.

Tesouro da Justiça | ChanghyukOnde histórias criam vida. Descubra agora