Capítulo vinte e três

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OI PESSOAL

Cheguei mais cedinho pq o dia tá meio borocoxô e eu queria um pouquinho de alegrias

Espero q gostem do cap, não esquece a tag #minsereiona pra comentar cmg no tt

Bora

Wonho deu permissão para que Naeun limpasse sua perna, e evitou deixar escapar qualquer queixa enquanto fazia uma leve careta para o ardor que sentiu na pele

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Wonho deu permissão para que Naeun limpasse sua perna, e evitou deixar escapar qualquer queixa enquanto fazia uma leve careta para o ardor que sentiu na pele. Os novos machucados nos tripulantes não pareciam tão sérios, mas a confusão mental havia drenado a energia de todos.

Naeun, apesar de dolorida graças a algumas quedas em sua rota perigosa, insistiu estar bem o suficiente para cuidar dos outros primeiro. Shownu ainda estava ao leme, já que Changkyun também havia recebido cuidados depois daquele ocorrido. Não era nada sério e, na verdade, Minhyuk foi quem precisou mais da atenção da médica devido aos ferimentos em seus braços, causados pelo capitão.

Ele parecia perdido em devaneios, Minhyuk percebeu, e lhe direcionou muitos olhares dentro daquela cabine, como se estivesse tentando organizar seus pensamentos. Antes de decidir sair, afirmando que estava bem e que poderia voltar para o convés, parou diante do príncipe e lambeu os lábios antes de dizer:

— Me desculpe — pediu, ainda olhando para os braços do outro homem.

Minhyuk abriu a boca, negando com a cabeça, prestes a lhe dizer que ele não devia se preocupar, que sabia que ele estava fora de si, mas antes que pudesse formular qualquer coisa, o capitão lhe deu as costas e deixou a cabine.

Naeun, que terminava de cobrir o ferimento de faca na perna de Wonho, trocou um olhar com o homem de armas e arqueou as sobrancelhas, recebendo um crispar de lábios em resposta. Pareciam um tanto desconfiados daquela troca e do que quer que estivesse acontecendo entre Changkyun e Minhyuk.

— Eu estou bem, Naeun. Prometo — Wonho disse, depois de mais alguns minutos de silêncio — Me deixe voltar ao convés também. Eu vou andar devagar. Só quero ver como está o Shownu.

— Tudo bem — a mulher suspirou — Não deixe de passar aqui antes de dormir, então.

Wonho concordou, saindo da cabine, e ficaram apenas a médica, o príncipe, Minghao e Junhui. O último tinha hematomas pelo corpo depois de quase ter caído do navio, mas Minghao parecia estar em melhores condições. Minhyuk não conseguiu entender o que ele fazia ali.

No entanto, o Lee logo compreendeu que Minghao havia decidido fazer companhia ao outro, apesar de não ter se ferido. Quando Jun chiou ao sentir dor, recebeu um beijo em seus cabelos, curto, mas suficientemente carinhoso para Minhyuk entender que a relação deles talvez não fosse fraterna como pensava.

O príncipe desviou o olhar, parecendo constrangido e inevitavelmente, lembrou-se do que havia ocorrido no convés mais cedo. Havia, impulsivamente, beijado Changkyun. Queria que ele voltasse a si, que o reconhecesse, que saísse do torpor do feitiço das sereias. Contudo, seu corpo inteiro havia sido inundado por outro tipo de magia.

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