Capítulo quarenta e cinco

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OI GENTE

Primeiramente gostaria de me desculpar pelo atraso. Eu precisei reescrever esse capítulo porque eu comecei de um jeito que não tava fluindo e isso me travou horrores, MAS consegui retomar o rumo e ele finalmente saiu. Perdão pela demora.

MAS BORA?

Os marujos partiram da casa da árvore logo pela manhã

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Os marujos partiram da casa da árvore logo pela manhã. Segundo Jihyun, a ilha da justiça era mais extensa do que eles pensavam e era mais oportuno que fizessem seu caminho o quanto antes, uma vez que todos já haviam chegado.

Arrumaram seus poucos pertences logo após o nascer do Sol. Naeun fez questão de checar o estado de cada um dos homens, demorando-se um pouco demais na inspeção de Jooheon, mas nenhum deles estranhou aquilo — apesar das risadinhas provocativas que Wonho direcionou-lhe em algum momento.

Estavam todos notavelmente tensos com o que poderiam encontrar no destino final, trocando olhares uns com os outros, como se esperassem pela voz que se levantaria para expor o que estavam sentindo. Aquilo não aconteceu, contudo, e nenhum deles recuou quando decidiram que era hora de partir.

No caminho, Changkyun ia a frente, junto de Jihyun. Imediatamente depois, Shownu e Wonho faziam a guarda de Minhyuk, pois ainda olhavam a gravura em suas costas uma vez ou outra, apesar de terem um guia. Kihyun, Hyungwon e Naeun vinham um pouco antes de Junhui e Minghao, que eram seguidos pelos marujos do Raio Negro. Na retaguarda, estavam Jooheon e Hangyul.

A mata se abriu e se fechou diversas vezes enquanto avançavam. Dividiram cantis de água e ousaram fazer uma pausa quando o Sol estava exatamente sobre suas cabeças e o calor aumentou. Já caminhavam há muitas horas e precisavam recarregar as energias e comer alguma coisa, embora nenhum deles pudesse dizer que sentia fome, particularmente. Estavam ainda nervosos com as possibilidades, também atentos ao que poderia surgir no trajeto, mas precisaram forrar o estômago para não acabarem impossibilitados de continuar.

Passaram por uma ponte puída, vagarosamente, sentindo o estalar sob os pés e observando a água no riacho abaixo deles. Os peixes passavam com pressa na corrente, algumas vezes saltando e os surpreendendo, como se zombassem de seu temor.

um canto distante e suave vinha detrás das árvores, chamando atenção dos homens, mas não havia sinal de feitiço naquele timbre. Jihyun deixava no caminho algumas oferendas — pequenas trouxas de folhas e tecidos — e então sorria, dizendo aos demais que não deveriam passar pelo território dos elementais sem oferecer coisa alguma.

Já estava no meio da tarde quando chegaram a um grande arco de topázio azul. A rocha preciosa se curvava sobre um rio mais largo e extenso e, dessa vez, precisaram pendurar os poucos pertences nos ombros e entrar na água.

Sentiram peixes miúdos raspando suas pernas, assim como notaram braços escamosos escondidos por trás das pedras, observando-os com curiosidade — talvez preparando-se para atacar se encontrassem qualquer sinal de perigo. Jihyun, mais uma vez, deixou que suas oferendas boiassem com a corrente, aparentemente acalmando as criaturas enquanto seguiam até o outro lado.

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