Sob a ameaça de uma guerra silenciosamente declarada por um líder conquistador e tirano, Minhyuk decide embarcar clandestinamente rumo a única coisa que pode salvar seu reino: O Tesouro da Justiça.
Ele só não esperava se confundir e acabar dentro d...
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Bora pro cap
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Minhyuk tinha certa familiaridade com a espada. Era ideal que ele possuísse o domínio básico, ao menos, da maioria das armas permitidas e, claramente, Dior havia incluído as devidas aulas em seu currículo e aprendizagem como príncipe.
No entanto, enquanto Wonho avançava em sua direção, desarmando-o sem o menor esforço, Minhyuk compreendia que tais aulas não surtiriam efeito algum em um lugar como aquele.
— Está relaxando a postura de novo — o pirata advertiu, dando um breve sorriso quando percebeu o outro ofegar — Acabamos de começar. Não desista.
— Não vou — Minhyuk suspirou, ajeitando a postura mais uma vez enquanto tentava defender o ataque como havia sido instruído antes daquelas demonstrações tão calorosas.
Kihyun já havia começado a preparar o jantar no segundo pavimento, recebendo ajuda de Hyungwon já que o príncipe, que geralmente tomava aquela tarefa, estava indisponível. O Yoo, no entanto, achava que ele estava mais atazanando seu juízo do que o ajudando, de fato. Junhui, Minghao e Changkyun, por sua vez, observavam a prática no convés.
Os marujos mais novos dividiam o lugar nas escadas, enquanto o capitão navegava, vez ou outra desviando seu olhar do oceano para observar o outro homem ser novamente desarmado ou encurralado pela espada de Wonho.
Ele não era um completo inútil na tarefa de se defender, mas Changkyun sabia que poderiam ter problemas se houvesse um embate com outros de título mais sanguinário. Sabia que não haveria ninguém melhor para treiná-lo do que seu homem de armas — aliás, havia aprendido muito com ele também —, então apenas desejava que a proteção e Haesu os acompanhasse por tempo suficiente para que ele pudesse aprender um pouco mais.
Enquanto o sol se punha na linha do horizonte, a prática que se estendeu por muito tempo, finalmente teve um fim. Wonho caminhou até onde Minhyuk havia sentado, estendendo a mão com um sorriso no rosto inteiramente suado, e o príncipe a agarrou, recebendo ajuda para se levantar.
— Já faz algum tempo que não faço isso — o mais velho comentou, tomando dele a espada.
— Mas... Não é essa sua tarefa no navio? — Minhyuk questionou, acompanhando o outro em passos curtos.
— Nas batalhas que travamos, costumo ficar lá embaixo, com os canhões — apontou para o pavimento inferior — Mas não é disso que falo. Já faz muito tempo que não uso a espada para ter um duelo como esse. Onde não haverá ferimentos graves... Ou mortes.
O príncipe se surpreendeu com o tom que o outro usava, notando que Wonho costumava ser um homem gentil com os outros tripulantes e até mesmo com ele. Não havia se aproximado, inicialmente, tampouco o havia feito qualquer coisa ruim.
