Uma garota doce e inocente, cheia de traumas causados por quem deveria protegê-la
Um homem forte e destemido, herdeiro da organização criminosa mais poderosa e temida do mundo
Um segredo capaz de destruí-los
Um casal que terá altos e baixos, mas que...
Acordei me sentindo muito carente e com uma imensa saudade da minha babá Helena, ela era como uma mãe para mim, me entendia e sempre me protegia.
Devo muito a ela, sempre cuidava das feridas deixada por meu pai ou sua família. Eu já liguei pra ela várias vezes, chamei para vim me visitar mas ela sempre fala que não pode ainda.
Me levanto faço minha higiene após quase vomitar meu intestino todo. Na próxima consulta tenho que conversar com a senhora Marta sobre isso, esses enjôos estão acabando comigo.
Depois de arrumada desço para o café da manhã, o Lorenzo estava na sala me esperando. Nos sentamos a mesa em silêncio, eu não estava a fim de conversar.
Quando acabei o meu café e já estava saindo da mesa, o Lorenzo segurou meu braço e deixando claro que queria conversar.
— Anna quero te pedir desculpas por tudo que te disse, preciso que entenda que não falei com intenção de te machucar, e sim por que me preocupo com você e os bebês.— Ele diz.
— Está tudo bem Lorenzo, não tenho o que te desculpar. Era só isso que queria falar? — Lhe pergunto.
— Não, na verdade hoje de manhã recebi a notícia de que o jantar de noivado dos meus primos será essa noite. Preciso que esteja pronta as sete em ponto. — Ele me responde.
— Estarei pronta na hora marcada.— Lhe digo.
— Quer que eu mande alguém para te ajudar? — Ele me pergunta.
— Não precisa, a Maria me ajuda. — Lhe respondo.
— Tudo bem então, estou indo para a empresa e depois vou na Cede resolver uns assuntos. — Ele diz, vem até mim, me dá um beijo casto nós lábios e depois se vai.
Após o almoço a Maria pintou as minhas unhas da mão e do pé, por volta das quatro da tarde tomo um banho e lavo meus cabelos, coloco um roupão e vou ao meu closet procurar um vestido para ir ao jantar.
Após escolher o vestido a Maria faz uma maquiagem e um penteado bem simples do jeito que gosto, calço uma sandália de salto baixo, e estou pronta.
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As sete em ponto eu desço as escadas ao encontro do Lorenzo que está lindo no seu smoking.
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— Já estou pronta, podemos ir ?
— Claro pequena, você está linda.
— Obrigado, você também está muito bonito.
— Obrigado bebê.
Saímos de casa em direção ao salão da Famiglia, achei que seria algo mais íntimo, mas me enganei ao que parece será uma festa de gala.
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Lorenzo
Observo a minha esposa dormir serena, beijo seus lábios e me levanto para tomar meu banho.
Nos últimos dias eu e a Anna estamos distantes, por causa da falta de sexo. Confesso que tem afetado meu humor, mas quando o risco iremos fazer amor até cansar.
Acabo meu banho, escovo meus dentes, saio do banheiro e vou até o closet. Me arrumo e saio do quarto para não pertubá o sono da minha bebê.
Me sento na sala e espero ela acordar para tomarmos o café da manhã juntos. Pouco tempo depois ela aparece na sala e vamos para a cozinha juntos.
Comemos em silêncio, a Anna não parecia muito a fim de conversar. Quando ela acabou de comer se levantou para sair da mesa, mas segurei seu braço a impedindo de continuar.
Peço desculpas a ela pelo que disse em nossa última discussão, e ela me desculpa mas posso vejo que ainda está magoada comigo.
Conto para ela sobre o jantar de noivado dos meus primos que será hoje a noite, aviso que estou indo para a empresa, beijo seus lábios e saio de casa.
Chego na empresa pego alguns documentos que preciso, e depois vou para a Cede da Famiglia cuidar dos seis ratos que pegamos na emboscada ao comboio
Ao chegar me encontro com os meus primos, meu pai e tio e vamos até o calabouço onde os nossos prisioneiros estão.
Começamos o interrogatório que durou horas, igual ao maldito que atacou a minha esposa eles diziam não saber quem é o chefe.
Isso me irritou muito, é impossível que nenhum deles saiba sobre algo a mais do que isso. Pego uma adaga me aproximo de um deles e enfio em seu joelho fazendo o maldito gritar de dor.
— Você tem família soldado? — Lhe pergunto e ele me olha assustado.
— Tenho certeza que você tem uma família escondida em algum lugar, sabe o que acontece com a família de um traidor na máfia? — Lhe pergunto e ele continua em silêncio.
— Você terá que assistir nossos soldados fodendo a sua esposa, e se você tiver filhas elas também serão fodidas por eles. Depois iremos matar a sua família em sua frente e só aí será a sua vez. — O Vicenzo diz se aproximando dele e o socando na cara.
— Mas você pode salva-las, fale o que queremos saber e te daremos uma morte rápida, se cale e a Layla e Carina morreram. — O Fernando diz olhando algo nas costas dele, sigo até onde meu primo está e vejo a pequena tatuagem com os nomes escritos em suas costas.
— Proteja a sua esposa ela é o alvo, e quando eles a pegarem pode ter certeza que ela não voltará inteira para você. — O traidor fala olhando para mim.
Retiro a faca cravada em seu joelho e acerto em seu olho direito, e escuto seus gritos de agonia.
— Quem está por trás dos ataques? — Lhe pergunto.
— Não sei senhor, só sei que são dois, eles trabalham juntos. —Ele me responde
— A sua família está a salvo soldado, a minha Famiglia não tocara nelas. — Lhe digo e atiro em sua testa.
Continuamos a torturas o outros prisioneiros mas eles também não sabem de nada. Então acabamos logo com o interrogatório, pois estávamos perdendo tempo.
Saímos do galpão deixando que os nossos soldados se livrem dos corpos, e cada um vai para sua casa se não acabaríamos nos atrasando para o jantar de noivado dos meus primos.
Entro em meu carro e vou em direção a minha casa, agora mais do que nunca temos que pegar quem está planejando contra nós.