CAPÍTULO 35

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Lorenzo

Mesmo possesso de ódio e raiva dela, me controlo para não explodir e arrebenta-la aqui e agora.

— Vamos Anna? — Lhe pergunto o mais calmo possível.

— Sim estou morrendo de sono, você demorou amor. — Ela diz sorrindo para mim, mas a ignoro.

Saímos do salão de festas e fomos diretamente para casa, ao chegarmos não a espero e saio rapidamente do carro.

Entro em casa e vou até o bar me servir de uma dose de whisky. A vejo entrar na sala e me olhar interrogativamente, isso foi o suficiente para me fazer explodir.

— A quanto tempo você vem me enganado? Você sabia de tudo desde o início? — Lhe pergunto me aproximando, dela que me olha com medo.

— Do que você está falando? Não estou entendendo nada. — Ele diz, e lhe acerto um tapa no rosto.

— Não tente me fazer de bobo, sua vádia. —Digo e lhe acerto o outro lado do rosto.

— Juro que não sei do que você está falando Lorenzo, por favor não me machuca pensa nos nossos filhos. — Ela me responde chorando.

— Vai dizer para mim que não sabia que a vadia da Helise é na verdade a sua querida mamãe Helisa, que trocou de lugar com a irmã. — Digo puxando seu cabelo.

— Você ficou louco, a minha mãe está morta, que espécie de brincadeira de mal gosto é essa? — Ela responde me olhando horrorizada.

— Não minha cara, a sua mãe está viva quem morreu foi a verdadeira Helise. — Lhe digo e a vejo ficar muito pálida, mas isso não me convence.

— Ela está viva? Ela me abandonou com eles? — Ela pergunta chorando muito.

— Sim Anna, ela te abandonou para ficar com o meu pai. Mas infelizmente me envolveram nessa história suja de vocês, e  me fizeram casar com você. — Lhe respondo e a vejo se encolher de medo.

— Essa semana irei entrar com o pedido de divórcio, você irá assinar sem questionar e assim que as crianças nascerem você será devolvida para o seu pai. — Lhe digo e ela me olha com raiva.

— Não pode tirar meus filhos de mim, eu não deixarei que me separe deles. — Ela responde  e me empurra.

— Não só posso como farei, assim que eles nascerem você será levada de volta para Los Angeles. Deveria estar grata por não ser condenada por traição junto com a sua adorada mamãe.  — Digo e a vejo cambalear para trás.

— Por que está sendo tão mal comigo, eu nunca  te fiz nada? — Ela pegunta se segurando no sofá.

— Você me traiu e me enganou, sabia de tudo e não me contou. — Lhe respondo.

— Eu não sabia de nada, eu juro. — Ela diz e chora.

— Eu não acredito em você, as suas ações falam por si. — Lhe respondo.

A vejo sair e subir as escadas, fico na sala tomando meu whisky por mais um tempo e depois subo atrás dela, quero aproveitar minha última noite como marido dela.

O preço de um segredoOnde histórias criam vida. Descubra agora