CAPÍTULO 43

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Lorenzo

Saímos pelos fundos da casa e levamos a Anna e as meninas para a mata, por ainda ser dia era muito mais fácil ver os inimigos.

Já estava tudo sobre controle e até agora não tivemos nenhuma baixa, liguei para o meu piloto e pedi que viesse nos buscar.

O Vicenzo me entregou a minha bebê, pegou um fuzil e começou a ajudar a Kathe a se livrar dos nossos inimigos.

A nossa aeronave começou a sobrevoar onde estávamos, e pousou a uns mil metros de onde estávamos. Uma das vantagens do C-Cento e trinta é a sua capacidade de pousar ou decolar em pistas pequenas ou improvisadas. E também por que ele é capaz de transportar até noventa e seis passageiros, é uma aeronave de guerra e valeu cada centavo gasto.

Corri com a minha mulher até ele sendo seguido pelas meninas e mais dois soldados. Ao chegar a levei para uma área que foi projetada especialmente para o socorro das vítimas, é como se fosse uma mine sala de cirurgia.

A deitei em uma maca e passei o cinto de segurança. Minutos depois o Marco chegou para atende-la, ele além de ser meu soldado fiel também é médico e saberá o que fazer para ajudá-la.

Ele veste um jaleco, lava e estereliza as mãos, coloca as luvas, vai até ela e começa a examina-la.

Ela começa a vomitar e em seguida perde a consciência, seu corpo começa a tremer descontroladamente, seus músculos e dentes ficaram cerrados, seu corpo dava espasmos e ela estava espumando pela boca.

― Ela está tendo um convulsão. ― O Marco diz, a vira de lado e segura seu corpo para que ela não caia da maca.

Ela ficou assim por cerca de quase dois minutos, e foram os piores momentos da minha vida. Logo em seguida seu corpo para de tremer mas ela não recupera a consciência.

O Marco pede que eu fique perto dela, pega uma injeção e injeta um medicamento em seu braço, em seguida ele coloca um soro nela.

― Boss a pressão arterial dela está altíssima, infelizmente a sua esposa está sofrendo de uma doença gestacional chamada eclampsia, as crianças tem que nascer logo ou os três não resistirão. ― Ele diz e me preocupo.

― Quanto tempo temos? ― Lhe pergunto.

― Pouco tempo Boss, por enquanto ela está estável, administrei uma injeção de Sulfato de magnésio diretamente na veia dela, o medicamento irá agir e controlar outras convulsões e impedirá que ela entre em coma. ― Ele me responde.

― Você acha que consegue fazer o parto aqui? ― Lhe pergunto.

― Sim Boss, eu a sedei e por enquanto ela está estável e iremos torcer para continuar. Caso for nescessário fazer o parto eu farei, mas assim que as crianças nascerem precisarão urgentemente de UTI Neonatal ou não resistirão. ― Ele me responde.

― Aqui tem tudo que é nescessário para o parto ? ― Lhe pergunto

― Sim, eu mesmo providenciei tudo, quando ela foi sequestrada já temia que algo assim pudesse acontecer. A obstetra dela entrou em contato comigo e avisou dos riscos que ela estava correndo. ― Ele me responde.

― Porque não me contou nada sobre isso? ― Lhe pergunto chateado.

― Não queria sobrecarrega-lo ainda mais, além disso eu precisava examina-la antes de afirmar algo. ― Ele me responde.

― Como ela está? ― O Vicenzo pergunta após entrar no quarto.

― Os bebês precisam nascer logo, ela não irá aguentar muito mais tempo. ― Lhe respondo.

O preço de um segredoOnde histórias criam vida. Descubra agora