CAPÍTULO 22

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Lorenzo

Acordei e a minha esposa não estava mais no quarto, me levantei e fui até o banheiro, escovei meus dentes, tomei banho, vesti meu roupão e fui até o closet, me vesti e quando acabei de me arrumar sai do quarto e fui para a cozinha.

Ao chegar perguntei para a Maria se ela viu a Anna , ela me disse que a minha esposa estava na sala de tv e me pediu para não brigar com ela, pois a Anna acordou muito enjoada.

Fui até a sala vê-la mas ela estava dormindo, dei um beijo na testa dela e outro na barriga, depois voltei até a cozinha avisar a Maria que não viria almoçar em casa.

Sai de casa e fui para a empresa, ao chegar fui diretamente para a sala de reuniões pois teria uma reunião importante com um novo cliente.

Após a reunião, fui para minha sala e me concentrei em acabar de revisar alguns relatórios pois após o almoço teria uma reunião com meus primos. Ao meio dia sai para almoçar em um restaurante próximo da empresa.

Após o almoço voltei para as empresa e meus primos já estavam me esperando. Trabalhamos o dia inteiro em uns projetos atrasados e no projeto do  nosso novo hotel da Rússia.

Após o fim do dia fomos para a Cede da Famiglia, hoje teríamos uma entrega de um carregamento e montamos muito bem um esquema para pegarmos o traidor.

Já passava das onze da noite quando o nosso chefe de segurança nós ligou avisando que o comboio estava sendo seguido, estávamos próximos do lugar onde combinamos com o Marco.

Quando o comboio entrou na estrada que liga a nosso galpão os carros que o seguiam o fecharam.  Era hora de agirmos, avisei aos meu homens para deixarem os malditos vivos.

Infelizmente alguns dos meus soldados foram feridos durante o confronto, incluindo meu primo Vicenzo que levou um tiro de raspão na barriga, mas no fim conseguimos prender seis deles.

Levei meus homens feridos para o hospital e meu primo pediu que o Carlos o atendesse. Minutos depois o Carlos chegou, examinou meu primo e cuidou do machucado do Vicenzo.

Carlos eu não gosto de enrolar, então vou logo ao ponto, eu quero me casar com a sua filha. — O Vicenzo diz e o Carlos o olha assustado.

Eu já sabia  que ele iria fazer isso, só não achava  certo, não depois do que ele fez com a quela menina.

Vicenzo eu fico muito honrado com o seu pedido, mas não posso aceitar isso. A minha filha não aceitaria esse casamento, eu prometi pra ela e pra mãe dela que jamais a obrigaria a se casar. — O Carlo lhe responde.

Carlos eu te entendo, mas sabe que não pode recusar uma decisão nossa, tenho o apoio do Boss e a Maria Cecília será a minha esposa vocês querendo ou não. Não estou pedindo sua opinião, estou te comunicando  a minha decisão e caso continue dizendo não já sabe as consequências. — O Vicenzo diz olhando o Carlos com raiva.

Não posso ir contra a sua decisão e a do Boss eu não posso ir, mas saiba que não concordo com isso, não tem a minha benção e acredito que você não fará bem a minha filha. — O Carlos lhe responde.

Já está comunicado sobre minhas intenções, e avise a sua filha.  Quero um casamento tradicional e nada de gracinhas, caso desobedeça já sabe as consequências.— O Vicenzo diz e sai da Sala.

Após essa discussão do meu primo e o Carlos, peço desculpas a meu amigo pela decisão do Vicenzo e me despeço dele.

Se o Carlos soubesse que o responsável por todo o sofrimento da sua menina foi o meu primo, nem sei do que ele seria capaz.

O preço de um segredoOnde histórias criam vida. Descubra agora