CAPÍTULO 18

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Anna Klara

Acordo e percebo que estou em um  hospital, tento me levantar mas não consigo sinto uma pontada forte em meu ventre, e onde o agressor me chutou dói demais.

Gemo de dor, e no mesmo momento o meu lindo marido está ao meu lado me passando força. 

Ele me conta que tem um fruto do nosso amor crescendo em  meu ventre, mas que ele estava correndo risco por causa da agressão que sofri.

Alguns minutos depois o Doutor Carlos veio me ver, e me explicou tudo que tenho que fazer para o meu bebê nascer saudável.  Seguirei tudo certinho, não posso perder o meu bebê,  não suportaria mais essa dor.

Terei que ficar uma semana internada para o meu bebê ficar forte com os medicamentos que estão me dando.

Soube também que a minha tia se machucou quando correu para buscar ajuda, espero que o senhor Gustava a traga aqui, o que duvido muito ele é super protetor em relação a ela.

Alguns minutos depois do doutor Carlos ter saído, uma enfermeira entrou no quarto me medicou e ajudou a tomar banho e me vestir.

Depois ela saiu do quarto e voltou minutos depois trazendo uma bandeja com o nosso café da manhã.

Eu comi tudo que trouxeram para mim,  mas me arrependo em seguida, pois fiquei enjoada e  se o Lorenzo não tivesse me levado rapidamente para o banheiro eu teria vomitado na cama.

— Está melhor, ou ainda está enjoada? — O Lorenzo me pergunta.

—  Estou melhor. —  Lhe respondo.

Ele me segura enquanto eu escovo meus dentes, depois voltamos para o quarto e ele me deita cuidadosamente na cama.

Depois ele liga a TV e coloca em um filme, mas não presto muito atenção nisso, estou preocupada com outras coisas no momento.

Eu tenho quase certeza que foi o Jon que mandou aquele cara para me pegar, mas não posso o acusar sem provas isso poderia causar uma guerra entre as máfia. Estou com tanto medo dele, se ele me pegar ir ame machucar muito e também ao meu bebê.

O Jon é um sádico obsessivo e enquanto ele viver não terei paz, pois sei que ele continuará me perseguindo.





Os dias passaram  lentamente, e foi muito difícil para mim. O medo de ser atacada outra vez não me deixa relaxar um segundo se quer.

Hoje graças a Deus é meu último dia no Hospital, estamos somente esperando o doutor Carlos me liberar podermos ir pra casa.

Os dias que passei aqui só não me enlouqueceram por que recebi muitas visitas, da minha tia e meu sogro, do tio irmão e primos do meu marido, da Maria e da minha nova amiga Maria Cecília.

O Lorenzo havia falado que quando eu saísse do hospital nós iríamos viajar tipo uma lua de mel tardia, mas os problemas na empresa e com a máfia não permitiram.

O que para mim tanto faz, não posso sair da cama então não teria graça viajar. Os enjôos também não ajudam muito, não consigo comer nada.

Após o ataque que sofri voltei a ter pesadelos com o Jon, não consigo dormir bem a noite e isso me deixa com dor de cabeça todos os dias.

Escuto a porta se abrir e doutor Carlos passa por ela, respiro aliviada pois finalmente iremos para casa.

— Como está se sentindo hoje Anna? — Ele me pergunta.

— Estou bem doutor, só estou ansiosa para ir para casa. — Lhe respondo.

— Te entendo, não há nada melhor que o nosso lar. Por isso passei para te liberar para ir pra sua casa. — Ele diz e sorrio.

— Que bom doutor, obrigado. — Lhe respondo.

— Mas quero que continue de repouso, se alimente bem e não esqueça de tomar os seus medicamentos. —  Ele fala e entrega alguns papéis para o Lorenzo.

— Irei fazer tudo certinho, prometo. — Lhe respondo.

— Então está liberada mocinha. — Ele diz e sorrio feliz e aliviada.

Assim que o doutor Carlos saiu, o Lorenzo me ajudou a trocar de roupa pois após meu banho a enfermeira me vestiu uma camisola. Depois ele guardou rapidamente as minhas coisas que estavam do lado de fora da mala e a colocou do lado de fora do quarto para o segurança levar, me pegou no colo e saímos do hospital.

Já do lado de fora entramos no carro e saímos em direção a nossa casa sendo seguidos por mais três carros de seguranças.

O percurso foi tranquilo e rapidamente chegamos, a Maria veio se encontrar conosco do lado de fora de casa, eu estava com muita saudades dela mesmo nós vendo quase todos os dias.

Entramos em casa e o Lorenzo m levou diretamente para nosso quarto, me deitou na cama e ligou a TV e saiu do quarto em seguida.

Cerca de uns vinte minutos depois ele entrou no quarto junto com uma mulher de mais ou menos uns trinta anos.

—  Anna essa aqui é a Vanessa, ela será a sua enfermeira até que você se recupere. — Ele diz apresentando a mulher para mim, mas eu não gostei da ideia de ter alguém estranho dentro de casa conosco.

—  Muito prazer senhora, estou aqui para te ajudar no que precisar durante essa fazer complicada da sua gestação.  —  Ela fala.

— Obrigado. —  Lhe respondo e ela sai em seguida.

— Lorenzo eu não preciso de uma enfermeira, a Maria pode me ajudar quando eu precisar. — Digo quando ficamos sozinhos.

— Amor a Maria já tem muitas tarefas para fazer, além do mais é bom ter a enfermeira aqui ela saberá te ajudar caso aconteça algo.  —  Ele me responde.

—  Eu não quero alguém estranho perto de mim Lorenzo. —  Digo aborrecida com isso.

— Fica tranquila bebê, ela já foi investigada e não encontramos nada de errado. — Ele me responde.

— Mesmo assim eu não quero ela aqui, liga para a minha babá e peça para ela vir ficar comigo. —  Lhe digo.

—  Anna eu entendo que você esteja assustada com tudo que aconteceu, mas já passou você está segura agora. Eu não iria colocar alguém dentro de  nossa casa para cuidar de você e do nosso bebê se não confiasse na pessoa. Ela é uma ótima enfermeira, não tem nada em sua vida que indique desconfiança. —  Ele responde e já vi que não adianta discutir com ele.

Chateada com a sua recusa em fazer algo que pedi, me viro de costas para ele e o ignoro.

— Bebê não chora, eu prometo que irá ficar tudo bem. — Ele diz e me abraça.

Eu sei que nada irá ficar bem, não enquanto essa mulher estiver em nossa casa. Sinto que ela não é uma boa pessoa, e não quero conviver com a presença dela dentro da minha casa.


 

O preço de um segredoOnde histórias criam vida. Descubra agora