CAPÍTULO 55

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Anna

Após entrar no quarto, me sento em uma poltrona ao lado do berço dos meus bebês, seguro em suas mãozinhas e fico os observando dormir serenamente alheios a toda maldade que os cerca.

Começo a pensar na minha infância e adolescência e em todas as coisas horríveis que já sofri em minha vida. Não consigo segurar e começo a chorar toda a dor que sofri por culpa da minha própria mãe.

Como ela pôde ser tão má ao me abandonar com um ser humano tão podre como meu pai, eu era apenas uma criança indefesa e não merecia passar por todo aquele horror.

Mesmo sem te-la conhecido eu a amava, na minha imaginação a minha mãe era um anjo bom e puro que deu a vida para que eu nascesse. E mesmo sendo espancada, humilhada, passando fome, sede e frio eu me apegava ao amor que a Helena dizia que a minha mãe sentia por mim.

Era tudo mentira, agora sei que a Helisa e a Helena nunca me amaram nem um pouquinho, foram tão egoístas.

Dói saber que a mulher que me deu a vida também foi responsável por eu quase ter morrido, mas dói ainda mais saber que a Helena era cúmplice dela, eu a amava como a mãe que nunca tive.

Sinto alguém sentar ao meu lado e percebo ser o Lorenzo, ele me pega e senta em seu colo,  tento sair mas ele me abraça apertado e não deixa  que eu saía. Fecho meus olhos exausta de tudo, eu queria nunca ter nascido.

Acordo e percebo já ser fim de tarde, observo ao redor e vejo que estou em um quarto diferente. Me desespero, levanto da cama e saio correndo a procuro dos meus bebês.

Quando abro a porta reconheço o corredor, estamos na casa do Lorenzo. Abro todas as portas dos quartos até encontrar o quarto dos meus bebês.

Entro encantada com tudo que vejo, o cantinho deles ficou exatamente como eu imaginei. Os detalhes são iguais aos de uma revista que eu vi pouco tempo antes do meu sequestro.

Me aproximo o berço e vejo que os meus bebês  estão dormindo, toco os rostinhos  deles e saio do quarto outra vez

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Me aproximo o berço e vejo que os meus bebês  estão dormindo, toco os rostinhos  deles e saio do quarto outra vez.

Desço as escadas e vou até a cozinha a procura da Maria, ao chegar encontro uma menininha muito linda, que deve ter em torno dos sete ou oito anos.

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O preço de um segredoOnde histórias criam vida. Descubra agora