CAPÍTULO 54

1.5K 136 49
                                    

Lorenzo

Após ficarmos por alguns minutos abraçados a Anna se afasta de mim e vai até o berço dos nossos filhos, me levanto e vou para o banheiro.

Retiro as minhas roupas, tomo um banho gelado, me seco, escovo meus dentes e me visto para mais um dia de trabalho.

Quando acabo de me arrumar, saio do banheiro e volto para o quarto. Aviso a minha bela esposa que estou indo trabalhar e abraço.

Me despeço dos nossos filhos e saio, já do lado de fora do quarto deixo o Maique como o segurança da minha família e vou em direçao ao quarto que a Cecília está internada.

Bato na porta e após a autorização do Vicenzo eu entro, o cumprimento e me sento em uma poltrona de frente para ele.

― Como a Cecília está hoje? ― Lhe pergunto.

― Ainda está na mesma, não teve nenhuma alteração em seu quadro clínico. ― Ele me responde desanimado.

― Ela irá sair dessa. ― Digo lhe passando força.

― Me sinto tão culpado, ela está assim por minha culpa. Fui egoísta e a trouxe para perto de mim, se não tivesse feito isso ela estaria bem e a salvo. ― Ele me responde com a voz embargada.

― Se culpar não irá mudar nada, se concentre na melhora dela e guarde suas energias para quando pegarmos o Jhordy. ― Lhe digo.

― E a Anna e os bebês estão bem? ― Ele me pergunta mudando o assunto.

― Os bebês estão evoluindo muito bem já até saíram da UTI Neonatal hoje, agora estão sendo monitorados para ver como reagirão sem os aparelhos. Já a Anna não está tão bem, tanto fisicamente quanto emocionalmente. ― Lhe respondo.

― É compreensível depois de tudo que ela passou. ― Ele diz.

― Hoje eu a segurei em meu colo e a beijei, quando toquei nos seios dela ela quase teve um ataque de pânico. Ela tem medo que eu a toque, já estava desconfiado mas agora tenho certeza. ― Lhe respondo.

― Ela está traumatizada depois dos abuso que sofreu. ―Ele diz e sei que está certo, eu também imaginei a mesma coisa ao vê-la tremer e chorar com medo após tê-la tocado.

Meu celular começa a tocar, atendo e era o Marco e o Fernando me falando que encontraram uma bomba em um dos meus carros. Encerro a chamada, após combinar de encontra-los na Cede da Famiglia.

― Quê que aconteceu dessa vez? ― O Lorenzo me pergunta.

― Uma bomba em um dos meus carros que fica na Cede, ou seja temos ratos infiltrados. ― Lhe respondo.

― O que você irá fazer em retaliação? ― Ele me pergunta.

― Irei queimar a Mary viva, com certeza o Jhordy saberá pelo rato tudo que aconteceu. Irei ordenar  aos nossos soldados que estão em Los Angeles que explodão as casas de exploração sexual dele, claro após retirar todas as garotas que estão presas. E também que mate todos os conselheiros e os capos, a Máfia Americana a partir de hoje será nossa. ― Lhe respondo.

― Isso soa como música aos para os meus ouvidos. ― Ele diz e sorrio.

Me despeço dele e vou para a cede da Famiglia, ao chegar vou diretamente para o porão e após da a ordem de execução da Mary meus soldados a arrastão até a área externa, jogão gasolina em seu corpo e o insendeia.

Assisto o corpo dela queimando pouco a pouco, seus gritos de sofrimento não me fazem sentir nada. A Anna também gritava de dor e agonia quando era machucada por ela e seus filhos.

O preço de um segredoOnde histórias criam vida. Descubra agora