CAPÍTULO 42

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Lorenzo

Após nossos soldados organizarem nossas armas para a viagem, vestimos roupas apropriadas para o confronto e colocamos nossos coletes a prova de bala.

Deixei meu pai e meu tio a frente do comando da Famiglia, apesar de estar com muito ódio deles não havia ninguém melhor que os dois para resolver qualquer imprevisto e proteger as mulheres dos meus primos.

Depois de tudo organizado eu,  meus primos, o Marco e meus soldados saímos e fomos em direção a pista de decolagem que fica no quintal da minha casa.

Entramos em nosso avião um Lockheed C- Cento e trinta Hercules, comprado especialmente para nossas missões dentro da Famiglia.

A Kathe, o Steven e os soldados dele já haviam saído um pouco antes para reconhecimento do território.

Após nos sentarmos em nossos lugares e apertarmos o cinto de segurança o piloto levantou vôo. A viagem durou cerca de quatro horas, e ao chegarmos o nosso piloto pousou próximo do jatinho do Steven.

Estávamos fora da cidade em uma fábrica abandonada para não chamarmos atenção deles.

Após descermos os meus soldados e do Macarove começaram a retirar nossos carros e armas de dentro do  C- Cento e trinta, enquanto nós olhavamos o mapa de onde a minha esposa estava.

 ― A casa fica aqui, no meio de uma mata, isso é bom pois temos muitos lugares para nós esconder. ― A Kate diz e circula o local que fica a casa no mapa.

― Temos que pega-los de surpresa, o ideal é esperar anoitecer e aí atacamos. ― O Steven diz mas não concordo.

― Atacaremos agora, não irei deixar que ela fique nem mais um segundo com aqueles psicopatas. ― Lhe respondo.

― Mesmo atacando agora ainda estamos com a vantagem, vamos nos dividir em duas equipes. Uma vai pela frente e a outra vai por trás da casa, os soldados da frente começaram a atirar e chamará a atenção, assim a retaguarda ficará desprotegida e a equipe de trás terá a função de salvar a Anna. ― A Kathe diz e acho um bom plano.

― Katherine você não entrará no meio do confronto. ― O Steven diz e ela sorri.

― Relaxa Steven, só ficarei dando assistência. A Vanessa provavelmente estará fazendo o mesmo, minha função será localiza-lo e abate-la antes que ela mate um de vocês. ― Ela lhe responde.

― Vamos logo,  pois teremos que caminhar cerca de três quilômetros entre as árvores antes de finalmente chegar na casa. Temos que fazer isso com atenção, não sabemos se eles colocaram alguma armadilha no meio do mato. ― O Steven diz e apenas aceno em concordância.

Entramos em nossos oito carros e fomos em direção a área rural de Pordenone, o percurso foi rápido e em menos de quarenta minutos estacionamos nossos carros perto de um rio que ficava a cerca de cinco quilômetros da casa.

Logo em seguida começamos a andar por entre a vegetação sempre atentos a qualquer sinal de perigo.

A cerca de quinhentos metros da casa, paramos e repassamos o plano, estávamos no total de quarenta soldados contando com a Kathe. Nos dividimos em duas equipes pela frente iria o Fernando, Steven, Marco e mais desesete soldados.

E pelos fundos da casa iria eu, Vicenzo e mais desesete soldados, a Kathe estava no alto de uma árvore nós dando assistência.

O confronto pela frente começou, e como previsto a maioria dos soldados deles foram para a frente da casa.

― A Vanessa está no telhado, vou distrai-la para vocês entrarem. ― A Kathe diz no ponto de comunicação e logo a seguir escutamos alguns disparos de fuzil.

O preço de um segredoOnde histórias criam vida. Descubra agora