CAPÍTULO 45

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Lorenzo

A Anna já estava a sete dias na UTI, e continuava sedada e entubada. Infelizmente aconteceu o que tanto  temíamos, a minha bebê contraiu uma bactéria e desenvolveu uma infecção gravíssima nos pulmões que resultou em uma pneumonia.

 Foram dias difíceis pois o nosso maior medo é que fosse uma bactéria generalizada, mas felizmente o tratamento funcionou e a infecção foi curada. 

A Marta e o Carlos me explicaram que isso é muito comum no estado que a Anna se encontra, a imunidade dela está muito baixa e também está anêmica por isso  precisa de cuidados extras agora e futuramente. 

Em contra partida a nossos filhos estão ótimos e se desenvolvendo rapidamente, a equipe pediátrica deles me garantiu que se eles continuarem nesse ritmo, terão alta em breve.

 Apesar de terem nascido prematuros eles são bem fortes e saudáveis. Todo dia eu passo horas com eles na UTI pois agora eles podem receber visitas. Ainda não escolhi os nomes deles pois quero fazer isso junto com a Anna. 

Alguém bate na porta da sala que eu e meus familiares estamos me tirando dos meus pensamentos, e após eu autorizar a o Marco entra e vem até mim. 

— Boss o Jhordy, a esposa dele e cerca de cem soldados americanos estão na Itália, eles querem falar com o senhor. — O Marco diz. 

— Como eles conseguiram entrar em meu território sem nossos associados saberem e me comunicarem? —Lhe pergunto possesso de ódio.

— Ainda não sei senhor, mas já estou investigando isso. — Ele me responde.

— Assim que descobrir quem foi o traidor que facilitou a entrada deles sem nos comunicar traga-o para a Cede da Famiglia que irei cuidar dele. — Lhe digo.

— Será feito senhor. — Ele me responde.

— Onde eles estão agora? — Lhe pergunto. 

— Metade dos soldados estão na boate dele senhor, e nossos homens estão atentos os vigiando. O Jhordy, a esposa e o restante dos soldados dele estão em frente ao hospital. — Ele me responde. 

—  Eu irei até lá falar com eles Marco. — Lhe digo.

— Sim senhor. — Ele diz e saimos em seguida. 

Eu não queria nem ver e muito menos falar com aquele merda, mas se tiver uma chance de evitar um confronto e impedir que pessoas inocentes morrão então vale a pena escuta-lo e  fazê-lo entender que não irei voltar atrás em minhas decisões.

Minutos depois chego do lado de fora e fico cara a cara de dois dos miseráveis que fizeram a vida da minha bebê um inferno. 

— Exijo que você solte os meus filhos agora. — O Jhordy diz e o olho som ódio. 

— Você está em meu território Jhordy, aqui você não exije nada. — Lhe respondo.

— Nós temos um acordo de paz e somos aliados, não é inteligente da sua parte me irritar. — Ele diz me olhando com arrogância.

— O acordo foi quebrado no momento que o seus filhos desrespeitaram as minhas regras e sequestraram a minha esposa, colocando em risco a vida dela e dos meus filhos. — Lhe respondo. 

— Tudo é culpa daquela vádia, foi ela que seduziu meu filho. — A madrasta da Anna fala e acerto um tapa em sua cara. 

— A próxima vez que se referir a minha esposa desce jeito eu juro que te mato. — Lhe respondo e ela me olha com ódio.

— Encoste mais uma  vez em minha esposa. — O Jhordy começa a falar mas o empurro.

—  Não ameace Jhordy, você não está na América. — Lhe respondo

O preço de um segredoOnde histórias criam vida. Descubra agora